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Memorial de cálculo Projeto Hidrosanitário

Por:   •  23/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.048 Palavras (17 Páginas)  •  535 Visualizações

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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE IPATINGA 

 

ALICE DOS SANTOS AZEVEDO 

FABRIENNE ARIANNE GONÇALVES SILVA DA ROCHA  

RAMON MACIEIRA DE OLIVEIRA 

 

  

  

  

  

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

  

  

PROJETO HIDROSANITÁRIO  

  

  

  

  

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IPATINGA 2014 

INTRODUÇÃO

O presente trabalho pretende, por meio de memoriais de cálculos, projetos e conceitos teóricos, abordar sobre a instalação hidráulica de um edifício fictício de 4 andares.  Dentro do assunto será demonstrado as instalações de água fria e de esgoto, dimensionando e detalhando a função de cada trecho de tubulações, conexões e aparelhos que compõe os sistemas de água fria e esgoto.


1 - SISTEMAS PREDIAIS DE ÁGUA FRIA

Visando atender as especificações normatizadas pela ABNT garantindo um bom atendimento à população, o fornecimento de água deve ser ininterrupto e em quantidade o suficiente para sua utilização requerida, ter valores limite de velocidade e pressão, garantindo que não haja o desconforto devido à vibração das tubulações bem como a ruídos e deve, principalmente, preservar a qualidade da água.

Para que tais parâmetros sejam atendidos medidas de prevenção devem ser previamente estudadas, minimizando ao máximo problemas decorrentes da falta de abastecimento pela rede pública.

Em decorrência de pés direitos elevados  em instalações prediais, controles de pressão e velocidade da água devem ser analisados. É o controle da pressão da água que além de preservar a integridade da tubulação e evitar possíveis vazamentos minimiza ruídos nas canalizações e aparelhos do sistema.

A água entregue pela rede pública deve manter a mesma qualidade até chegar ao destino final, proporcionando higiene, saúde e conforto aos seus usuários.

1.2 - ETAPAS DO PROJETO

Dentre as etapas de realização de um projeto de instalações hidráulicas estão:  o dimensionamento da tubulação, a determinação das vazões e a concepção do projeto.

Na fase de concepção do projeto, deve-se atender a diversos fatores para o correto dimensionamento do projeto.  Definições essas que são o tipo de prédio e o tipo de utilização, sua capacidade de projeto e futura, o sistema de distribuição, a localização da caixa d’água e de componentes de armazenamento de água e os pontos de utilização, descritos na norma.

Na etapa de determinação das vazões, utiliza-se dados e tabelas da Norma baseados no uso e nas reservas para proteção e combate a incêndio.

Na etapa de dimensionamento, a determinação de tubulação é regida de acordo com o tipo de sistema (direto e indireto); projetos arquitetônicos, estruturais e de fundações do edifício; e exigências técnico-econômicas envolvidas.

1.3 - SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO

  • 1.3.1 - Sistema de distribuição Direto

Sistema onde a alimentação do sistema predial é feita diretamente através da rede de distribuição, sem o uso de reservatório. Geralmente a utilização desse sistema é utilizado na tubulação do piso térreo ( torneiras destinadas para limpeza do prédio).

Com o sistema direto, a água tem uma presença maior de cloro residual da rede de distribuição, melhorando assim a qualidade da água. Além disso, a pressão que chega nas torneiras desse tipo de distribuição é maior e sem o emprego de bombas , pois a pressão mínima de projeto de sistemas públicos é de 15 mca O corte de gastos com bombas, registros de boias e reservatórios de água, torna esse sistema mais vantajoso.

Porém, problemas relacionados a esse sistema devem ser considerados. Na interrupção do sistema de abastecimento, não há reserva de água e por isso resulta na falta de água. A pressão varia por conta da utilização da rede, alternando entre horários de intenso e pouco uso. Em prédios situados muito abaixo da cidade ou do reservatório público sofrem com pressões elevadas exercidas pela água, resultando em possíveis golpes de aríete na tubulação e em maior consumo de água.

  • 1.3.2 - Sistema de distribuição indireto

A alimentação do sistema indireto; que engloba torneiras, tubulações, conexões e uma série de componentes; é feita precedida de um reservatório de água. Dentro desse sistema, existem duas possibilidades: por gravidade e Hidropneumático.

Distribuição por Gravidade: Esse tipo de distribuição é composto de um reservatório superior, que é alimentado e precedido pela rede pública ou por um reservatório inferior. O projeto elaborado pelo grupo utiliza um reservatório inferior.

Distribuição pelo sistema Hidropneumático: A opção por um determinado sistema é envolvido em uma série de fatores (condições estruturais, arquitetônicas, econômicas e utilização) que determinam a escolha certa. A escolha de um sistema como o Hidropneumático para distribuição de água dispensa o uso de um reservatório superior.

O sistema Hidropneumático é constituído por uma bomba centrífuga ,um injetor de ar, e um tanque de pressão.  Os aparelhos existentes na prática variam um pouco de acordo com o fabricante, mas diferindo um pouco no funcionamento. O sistema é baseado no princípio da compressibilidade e elasticidade do ar, quando submetido a pressão, operando da seguinte maneira:

As bombas sugam o reservatório de água do armazenamento e impulsiona contra o tanque de pressão. Dentro deste tem um volume de ar que a água bombeada comprime até que a pressão atinge um nível máximo pré-estabelecido. Neste momento as bombas se desligam. A medida que a água do tanque é consumida, a pressão interna baixa, atingindo a quantidade mínima estabelecidos para o sistema, a bomba começa automaticamente, geralmente esse ciclo repetido seis vezes por hora ( de acordo com a NBR 5626).

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