Metalurgia Do pó - Tratamento A Vapor

As propriedades físicas das peças de ferro sinterizadas podem ser melhoradas por este processo, que consiste em envolver uma camada superficial e interporos de um óxido azul cinzento aderente. Isto é feito expondo e as peças sinterizadas a uma atmosfera de vapor superaquecido em um forno tipo poço com temperaturas aproximadas de 430oC a 590oC e a uma pressão de aproximadamente de 0,1bar.

E um processo limpo, seguro e eficiente em termos de custo em que o resultado é um aumento de dureza e densidade, maior resistência a compressão, melhora na resistência a corrosão e ao desgaste, mais o fechamento quase total dos poros.

A usinagem de peças sinterizadas é comum, especialmente, quando existirem configurações geométricas impossíveis de serem obtidas diretamente do processo de compactação, como, por exemplo, furos transversais, sangrias, roscas, e entrâncias transversais internas ou externas, etc. Deve-se tomar cuidado na usinagem de superfícies que vão atuar em contato com eixos, nos casos de peças auto-lubrificantes, já que há perigo de se "fechar" a porosidade nestas áreas. Os óleos de corte utilizados devem estar bem limpos, já que peças porosas tem tendência a reter sujeiras.

Os tipos de usinagem mais utilizados são: Fresagem, Retífica, Torneamento, Furação, Rosqueamento, Rebarbação.

Quando se finaliza o processo de sinterização, a peça pode não ter as características finais requeridas, como uma dureza específica, uma proteção contra corrosão, ou até mesmo o acabamento necessário.

Para tais características, existem as operações complementares específicas, que agregarão a peça, as características requeridas.

Sendo assim, concluímos que as operações complementares são fundamentais ao processo de metalurgia do pó, para que todos os componentes fabricados, tenham um padrão de qualidade que atenda as necessidades do cliente final.