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Monografia Relação da Distimia

Por:   •  16/8/2021  •  Monografia  •  5.335 Palavras (22 Páginas)  •  100 Visualizações

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Trabalho apresentado para obtenção do título de especialista em Gestão de Projetos – 2020 [pic 1]

        [pic 2]

A relação entre a Gestão e a Distimia

Leon Yago Tito da Silva¹*; Robson Sfaciotti Barducci2

1 Bacharel em Engenharia de Produção. Avenida Ivo Trevisan, N° 280 – Bairro Jardim das Palmeiras; 13.172-260, Sumaré (SP), Brasil

2 MBA, USP/ESALQ. Pós-doutorado em Ciência do alimento, Universidade de Guelph. 224 Food Science Building, 50 Stone Rd E, Guelph, Ontario, Canada, N1G 2W1.

*autor correspondente: lyts.tito@hotmail.com

A relação entre a Gestão e a Distimia

Resumo

        Atualmente as empresas estão cada vez mais se modernizando e buscando produzir mais e gerar mais lucros, consequentemente usufruindo ao máximo os seus recursos sem desperdícios, um dos, se não o maior recurso de uma empresa são os seus funcionários. Com a pressão e exigência cada vez mais nas empresas muitos funcionários não conseguem lidar com a situação e sucumbindo a doenças como a distimia, a distimia pode ser causada através de fatores externos e internos em um indivíduo. Assim, o Objetivo do trabalho foi analisar a relação entre a gestão e a distimia, identificando se a gestão está influenciando a saúde dos profissionais, e se influencia não somente no quesito pessoal como também profissional do trabalhador. [a][b]Os dados para análise foram coletados a partir de um grupo de 100 pessoas onde foi estudado o seu grau de percepção sobre como cada indivíduo avalia seu gestor, o plano de carreira oferecido pela empresa, com o gestor de porta voz, e com isso em mente, foi analisado que 85% dos entrevistados não se sentem realizados profissionalmente e 52% dos entrevistado avaliam o seus gestores como tendo um postura ruim em momentos de pressão[c].

Palavras-chave: Distimia; Gestão; Saúde; Hábitos; Feedback.

Introdução

Com o avanço da tecnologia as mudanças na sociedade e nos ambientes do nosso dia a dia nos últimos anos têm influenciado a perspectiva das organizações a respeito da qualidade de vida de seus colaboradores. Vivemos hoje uma realidade de grandes transformações nos processos de trabalho, caracterizada, sobretudo, pela rapidez e pelas contínuas e diferentes exigências quanto às novas formas de se trabalhar. Novos hábitos vão surgindo com o tempo e a relação pessoal entre as pessoas possuem grande influência dentre as mudanças no ambiente organizacional[d][e]. “Quando as pessoas são visualizadas como parceiras da organização, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, competências, contribuindo capital intelectual para a organização”. (CHIAVENATO, 2004)

A maioria das pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando dentro das empresas, e estas dependem daquelas para poderem funcionar e alcançar o sucesso. De um lado, o trabalho toma um tempo considerável da vida e esforço das pessoas, que dele dependem para sua subsistência e sucesso pessoal. Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, quase impossível, em face da importância e impacto que nelas provoca (CHIAVENATO, 2010). “Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que, até o final de 2018, 4,4% da população mundial, ou seja, 322 milhões de pessoas, tinham ou já tiveram depressão. No Brasil, o número aumenta para 5,8% da população”[1]. Saber direcionar os funcionários, mantendo a produção e o ambiente organizacional em harmonia sem que exista um desgaste profissional e pessoal dentro da organização, é uma tarefa árdua, que torna difícil o relacionamento entre os gestores e seus subordinados.

Um gestor não deve pensar apenas em si ele deve envolver o funcionário na rotina diária, ser influenciável o suficiente para o bom desempenho e desenvolvimento, sabendo gerir as necessidades internas e externas da organização relacionadas a sua equipe.  Segundo Gil (2003)[f]” Os gestores devem ouvir, motivar e fornecer estrutura necessária, oferecendo todo o aporte as necessidades dos funcionários”.

Muitas vezes, opressão, excesso de jornada de trabalho, cobrança excessiva e metas abusivas, faz com que os colaboradores se sintam pressionados aquém do esperado, trazendo à tona sintomas como a depressão, falta de motivação, descontentamento, distimia e junto a abstinência no trabalho, o que gera prejuízo e baixa produtividade para a organização. Segundo VERGARA (2016) [g]“De um gestor/líder espera-se que seja hábil na busca de clarificação de problemas”. “A gestão de pessoas é a função na organização que está relacionada com a provisão, treinamento, desenvolvimento, motivação e manutenção dos empregados” (CHIAVENATO, 2010).

Quando não há uma orientação assertiva, que leve ao funcionário a exercer suas tarefas com o mínimo de excelência necessário para a elaboração do trabalho, pequenas coisas como rixas entres colegas, descontentamento com o gestor acabam se transformando em problemas pessoais como estresse, alto índice de irritação até ao desenvolvimento da distimia. “De origem grega, o termo “distimia” etimologicamente significa “mal-humorado””. (MORENO, 2010)

A distimia também conhecida como um caso leve de depressão, possui alguns sintomas comuns e persistentes em muitas pessoas, porém tais sintomas quando não desenvolvidos juntos e não persistem, passam despercebidos as pessoas. Os sintomas mais comuns da distimia são: mau humor, baixa autoestima, desânimo e tristeza; predominância de pensamentos negativos, alterações do apetite e de sono, falta de energia para agir e isolamento social, segundo Xavier (2006) “o ser humano, com toda a sua riqueza e diversidade, é o “problema” fundamental da gestão, sendo a palavra problema entendida aqui como questão a ser compreendida e orientação a ser adotada”.

Analisamos através de uma entrevista, com um grupo de pessoas que na prática trabalharam em uma organização, onde os níveis de hierarquia dependem das coordenadas do gestor para uma boa elaboração e desenvolvimento do trabalho, assim como, o seu próprio desenvolvimento do profissional; para tal foi entrevistado, um grupo de 100 pessoas onde foram feitas perguntas referente ao gestor e perguntas de cunho pessoal.

Material e Métodos

        

Para o desenvolvimento da monografia foi necessária uma pesquisa quantitativa que teve como intuito avaliar a percepção dos funcionários, o comportamento dos gestores e os possíveis fatores que levam as pessoas a desenvolverem alguns problemas de saúde. Condições como a distimia, por exemplo, é um fator que atinge milhares de pessoas todos os anos. Os motivos para o desenvolvimento de tal condição são os conflitos no ambiente de trabalho, problemas pessoais e fatores psicológicos, não sendo necessariamente o trabalho em si dentro de uma organização e a pressão que o gestor passa aos seus colaboradores.

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