Montar Uma Empresa
Artigos Científicos: Montar Uma Empresa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sonhia • 13/9/2013 • 2.943 Palavras (12 Páginas) • 644 Visualizações
Nunca houve coisa igual. O mundo está mudando com uma rapidez incrível. E com intensidade cada vez maior. A mudança sempre existiu na história da humanidade, mas não com o volume, rapidez e impacto com que ocorre hoje. Vários fatores contribuem para isso: as mudanças econômicas, tecnológicas, sociais, culturais, legais, políticas, demográficas e ecológicas que atuam de maneira conjugada e sistêmica, em um campo dinâmico de forças que produz resultados inimagináveis, trazendo imprevisibilidade e incerteza para as organizações.
Dentro desse contexto, uma das áreas empresariais que mais sofre mudanças é a área de recursos humanos. As mudanças são tantas e tamanhas que até o nome da área está mudando. Em muitas organizações, a denominação administração de recursos humanos está sendo substituída por termos como gestão de talentos humanos, gestão de parceiros ou de colaboradores, gestão de capital humano, administração do capital intelectual e até gestão de pessoas ou gestão com pessoas. Diferentes nomes para representar um novo espaço e configuração da área. A história da gestão de pessoas é relativamente recente. Na verdade, tudo começou com a Revolução Industrial e veio desaguar em nossos dias com força total.
Em resumo, as organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. E para as pessoas, as organizações constituem o meio através do qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais.
Histórico do filme Tempos Modernos
“Homens, não sois máquinas; homem é o que sois.”
Charles Chaplin.
Devido a Revolução Industrial e a Revolução Francesa há uma mudança radical na estrutura da sociedade, por volta do século XVIII. O homem passou a ser substituído pela máquina, que produzia mais e custava menos do que a mão de obra humana, que não era especializada, e sem o ritmo acelerado de produção em massa exigido pelo novo sistema. O pensamento humano passa a questionar as regras impostas pela Téo centrismo, seguindo, agora, um pensamento antropocêntrico. Havendo, então, soluções para o que se achava antes não ter.
A sociedade não apresentava uma mobilidade e se concentrava no campo, e esse novo sistema rompe esse paradigma. O filme Tempos Modernos retrata essa nova situação: a alienação pela produção contínua e acelerada, o cenário urbano – não mais feudal -, a pressão e opressão dos patrões sobre os empregados, a desvalorização do ser humano, o surgimento de um novo regime –o capitalista- e o seu fortalecimento devido ao consumismo e a queda do sistema feudal, a repressão policial e o proletário sendo engolido por esse novo regime, a crise financeira – fechamento de fábricas, fome, greves, a violência -, o sonho da casa própria, o avanço da mulher na sociedade ao ingressar no mercado de trabalho. Servindo como um alerta contra os riscos oriundos do capitalismo.
1. Com que finalidade surgiu a Sociologia?
A Sociologia surge com a finalidade de tentar explicar a vida social já que mudanças radicais vinham sendo sofridas na sociedade resultando no surgimento de um novo sistema – o Capitalismo.
Com a Revolução Industrial – momento em que o capitalismo se consolida, destruindo costumes e instituições e modificando o pensamento moderno, que vai se tornando racional e científico, substituindo as explicações teológicas e de senso comum –, juntamente com a Revolução Francesa – que também objetivava demonstrar a irracionalidade e as injustiças de algumas instituições, pregando a liberdade e a igualdade dos indivíduos. -
Contra as revoluções pensadores tentaram reorganizar a sociedade conhecendo as leis que regem os fatos sociais – surgimento do positivismo e, junto a este surgimento, a instituição da ciência da sociedade -. Neste contexto surge a sociologia, estimulando a reflexão da sociedade moderna, colocando a sociedade como objeto de estudo dela própria.
Há mais ou menos 10 anos, num congresso internacional sobre saúde do trabalhador, presenciei um dirigente sindical aborrecer-se com um palestrante porque entendia que seus companheiros não formavam um “exército de loucos” O assunto da mesa, claro, era a saúde mental e o conferencista falava dos assustadores índices de adoecimento e afastamento do trabalho relacionados à Psiquiatria.
Se pensarmos bem, há pouco tempo, não éramos muitos os pesquisadores dedicados ao estudo do sofrimento psíquico no trabalho. Já tínhamos convicções estabelecidas sobre a importância do tema e, mais ainda, sobre a atenção que ele exigia, mas encontrávamos muita resistência em diferentes setores e algumas vezes até deboches e descaso.
Na verdade, ainda hoje as pessoas tendem a associar saúde mental à representação social de loucura, assustando- se com o estereótipo que lhes vem à mente. Para muitos, a perspectiva manicomial – associada às imagens do louco – afasta-se do cenário laboral. Ao mesmo tempo, a consciência da auto-imagem recomenda uma negação que geralmente não se verifica nos outros campos da saúde. Compreender a saúde mental como parte de um todo absolutamente indissociável na vida de todos nós – a saúde – é apenas um dos lados da luta pela qualidade de vida no trabalho. O outro lado – aceitar a necessidade de cuidar da própria saúde mental, reconhecer seus sintomas – parece ainda bastante mal compreendido.
Talvez Talvez esse seja um dos mais significativos pontos a serem aprimorados nos discursos e práticas daqueles que pretendam contribuir para a promoção da saúde nos ambientes laborais: mostrar que a mente de um homem é capaz de manifestar- se em sintomas bastante variados, em sua maioria bem diferentes daqueles associados à “loucura” no senso comum.
Lamentavelmente, vemos hoje que as primeiras pesquisas que chamavam atenção para o avanço dos riscos associados à saúde mental no trabalho estavam no caminho certo. Estamos enfrentando um cenário de incrível carga mental pelas conquistas tecnológicas, em meio a crises econômicas e políticas, além de ajustamentos de diversas ordens, numa rede de abrangência mundial. Porém, para além dos inúmeros elementos que se entrecruzam, as pessoas convivem cada vez mais intensamente com o agravamento de estressores, pelas falhas da gestão de pessoas no cotidiano dos ambientes laborais.
Em nosso trabalho “Diferentes estressores: diferentes formas de controle” (Alevato,
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