Motores
Seminário: Motores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: weslleygalvao • 17/5/2014 • Seminário • 1.281 Palavras (6 Páginas) • 354 Visualizações
A Volatilidade pode ser definida como a porcentagem de um combustível a uma dada temperatura, com pressão de 1 atm. Quanto menor for a pressão interna e maior a temperatura externa, mais volátil será o combustível. O ideal para se obter um combustível de qualidade é que a volatilidade não seja muito elevada e nem muito baixa, estando nessas condições o motor terá um bom desempenho.
Veja o que ocorre quando o combustível possui volatilidade muito elevada:
- formação de bolhas de vapor no circuito de alimentação, principalmente durante o verão;
- perdas no reservatório do carburador pelo tubo de equilíbrio;
- formação de gelo no carburador durante o inverno, impedindo o funcionamento do motor
Agora com a volatilidade baixa teremos:
- diminuição da aceleração
- maior tempo para que o motor atinja a temperatura ideal de funcionamento
- diluição do óleo lubrificante, porque os combustíveis menos voláteis não são capazes de serem queimados na combustão
- maior formação de carvão nas câmaras de combustão e no céu do pistão, dificuldade na partida do motor
- alimentação não uniforme nos cilindros.
O Poder Calorífico de combustíveis é definido como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que quanto mais alto for o poder calorífico, maior será a energia contida.
Um combustível é constituído, sobretudo de hidrogênio e carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de 28700Kcal/kg enquanto que o carbono é de 8140Kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o combustível maior será o seu poder calorífico.
Há dois tipos de poder calorífico:
• poder calorífico superior
• poder calorífico inferior
Poder Calorífico Superior
É a quantidade de calor produzida por 1 kg de combustível, quando este entra em combustão, em excesso de ar, e os gases da descarga são resfriados de modo que o vapor de água neles seja condensado.
Poder Calorífico Inferior
É a quantidade de calor que pode produzir 1kg de combustível, quando este entra em combustão com excesso de ar e gases de descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água contida na combustão seja condensada.
Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nos motores endotérmicos, a água contida neles se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder calorífico inferior e não o superior.
O calor sensível é aquele que provoca nos corpos apenas mudanças de temperatura. Diferentemente, o calor latente não modifica suas temperaturas, porém provoca mudanças no estado de agregação dos materiais. O calor latente (L) nos informa a quantidade de calor que uma unidade de massa de um determinado material necessita receber ou perder para mudar seu estado físico de agregação.
Nos processos endotérmicos, ou seja, quando o material absorve calor e muda de estado, o calor latente (L) é acompanhado de um sinal positivo, significando que o material recebeu calor, ou seja, o calor é recebido pelo corpo. Quando o processo é exotérmico, ou seja, quando o corpo perde calor, é utilizado um sinal negativo para expressar que o calor latente está sendo perdido.
- Peso Específico
É a relação entre o peso de uma substância e o de um volume igual de água destilada, a uma temperatura de 4ºC. É o peso de uma substância por unidade de volume, densidade.
Comercialmente, é usado para diferenciar os diversos tipos de combustíveis e permite calcular ainda o volume, peso e consequentemente, a tonalidade térmica que é expressa em kilocalorias por litro de mistura (cal/L).
Para o peso específico dos carburantes, os limites máximos geralmente admitidos são 0,705 a 0,770 kg/dm3 . O peso específico da gasolina oscila entre 0,840 e 0,890 kg/dm3.
Mundo Escola.
A octanagem consiste na resistência à detonação de um determinado combustível utilizado em motores no ciclo de Otto. Quanto mais elevada a octanagem, maior será a capacidade do combustível ser comprimido, sob altas temperaturas, na câmara de combustão sem que ocorra a detonação.
Os valores de octanagem em um combustível variam, havendo um índice mínimo para o bom funcionamento de cada veículo. Os valores inferiores ao estabelecido podem provocar a destruição do motor.
O índice de octanagem estabelece relação de equivalência à porcentagem de mistura em um isoctano e o n-heptano. Nesse sentido, uma gasolina de octanagem 90 possui resistência de detonação equivalente a uma mistura de 90% de isoctano e 10% de n-heptano. No Brasil, a unidade de medida empregada é o Índice Antidetonante (IAD).
Motores muito potentes exigem combustíveis com elevados índices de octanagem, visto que a utilização de gasolina com valores inferiores irão aumentar o consumo, reduzir a potência do motor, além de desencadear problemas mecânicos. Porém, é importante elucidar que altos índices de octanagem não garantem a qualidade do combustível e o melhor desempenho do automóvel, pois para que isso ocorra é necessário haver compatibilidade de octanagem com a capacidade do motor.
Conforme dados da Petrobras (Petróleo Brasil S/A), o Índice Antidetonante (IAD) das gasolinas produzidas no país são:
Gasolina Comum: 87%.
Gasolina Aditivada Supra: 87%.
Gasolina Podium: 95%.
Brasil Escola
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