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Mouse E Caixas De Som

Artigo: Mouse E Caixas De Som. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/5/2014  •  3.986 Palavras (16 Páginas)  •  287 Visualizações

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Introdução

Depois do teclado, o mouse é o dispositivo mais usado para a execução das mais variadas tarefas em um computador. Em sua essência, o mouse nada mais é do que um dispositivo que controla um cursor (ou ponteiro) na tela da máquina, servindo como uma espécie de extensão das mãos de uma pessoa e, mais precisamente, como meio de comunicação entre o homem e o computador. É claro que é possível utilizar um computador sem mouse, mas esse dispositivo é tão prático e tão comum, que a maioria esmagadora das aplicações gráficas são desenvolvidas considerando o seu uso. Assim sendo, que tal entender um pouco do funcionamento dos mouses, saber um pouco de sua história e conhecer os tipos (com esfera e óptico) e as características mais comuns desses dispositivos? É isso que o InfoWester apresenta a seguir.

Breve histórico do mouse

O surgimento do mouse se deu em 1968, graças ao trabalho do pesquisador americano Douglas C. Engelbart e sua equipe. Naquela época, o dispositivo apresentado não lembrava nem um pouco os modelos que encontramos hoje e sequer tinha esse nome. Na verdade, se chamava XY Position Indicator For a Display System, consistia numa espécie de caixa de madeira com um cabo e um único botão, e foi feito de maneira artesanal. Apesar de parecer tão primitivo, esse dispositivo tinha praticamente a mesma função dos mouses de hoje, mas se mostrou pouco prático, já que, naquela época, os computadores eram incapazes de processar recursos gráficos avançados e trabalhavam, essencialmente, com texto, não havendo, portanto, aplicação prática para a invenção.

Engelbart tinha expectativa de que logo surgissem aplicações que fizessem uso de sua criação, mas o inventor teve que esperar cerca de 15 anos para ver os mouses chegarem pra valer ao mercado, quando a Apple lançou, em 1984, o computador Macintosh. Este combinava o mouse com uma interface gráfica inovadora, fazendo com que a invenção de Engelbart finalmente começasse a se popularizar. Apesar disso, um dos primeiros computadores a utilizar o mouse de maneira expressiva foi o Xerox Star 8010, em 1981, seguido de outros equipamentos, como oCommodore Amiga e o Apple Lisa.

XY Position Indicator For a Display System

Imagem por web.mit.edu.

O nome "mouse" (rato em inglês) passou a ser adotado já pela equipe de Engelbart, embora não se saiba exatamente por quem. Ao olhar o XY Position Indicator For a Display System, alguém o associou a um rato, já que o cabo saindo do aparelho lembrava (bem vagamente) a cauda desse roedor.

Funcionamento dos mouses

Explicar o funcionamento dos mouses não é tão simples por um único motivo: não existe apenas um tipo de mouse. Há várias categorias disponíveis no mercado, mas esse artigo irá se concentrar apenas em dois: os mouses com esfera (popularmente conhecidos como "mouse de bolinha") emouses ópticos (e sua variação, os mouses à laser). Mas, antes de seguir com essas explicações, é conveniente ter uma definição clara de um mouse, embora você certamente saiba o que é e para que serve esse dispositivo: o mouse é um aparelho que se comunica com o computador para mover um cursor em sua tela. Esse cursor serve para manipular e mover determinados recursos exibidos. Para isso, o cursor deve se movimentar na tela conforme a movimentação do mouse feita pelo usuário. Este último também pode acionar funcionalidades ou modificar recursos através dos botões existentes no mouse. Quando o usuário pressiona qualquer desses botões para executar uma determinação ação, diz-se que ele efetuou um clique.

Sendo assim, um mouse deve, basicamente, permitir a movimentação de um cursor e a execução de determinadas ações através de cliques. O que torna os vários tipos de mouse diferentes entre si são justamente as técnicas utilizadas para permitir a movimentação do cursor e os cliques. Sendo assim, vamos agora conhecer os tipos de mouse mencionados no início do parágrafo anterior:

Mouses com esfera

Por muito tempo, esse foi o tipo de mouse mais comum e é o que mais se parece com o primeiro modelo (o XY Position Indicator For a Display System). A principal característica desse tipo de mouse é a existência de uma esfera (ou "bolinha") geralmente recoberta por uma camada de borracha que, quando girada, faz o cursor se movimentar na tela. Essa esfera fica localizada dentro do mouse, na parte de baixo do dispositivo. No entanto, uma pequena parte dessa esfera entra em contato com a superfície onde o mouse está. Quando o usuário move o mouse, esse contato faz com que a esfera gire e oriente o cursor na tela do computador.

Parte inferior de um mouse com esfera

Essa orientação ocorre por meio de dois pequenos eixos (rolamentos ou, ainda, roletes) que ficam em constante contato à esfera. Um eixo tem a função de movimentar o cursor na vertical, enquanto que o outro o faz na horizontal, em um esquema que lembra o sistema de coordenadas X e Y (daí o fato do primeiro mouse conter em seu nome as letras X e Y). Se o usuário movimentar o mouse em um sentido diagonal, ambos os eixos estarão trabalhando simultaneamente.

Visão interna de um mouse com esfera

Em uma ponta de cada um desses rolamentos, há uma espécie de disco com perfurações próximas à borda. Esses discos ficam posicionados entre um LED infravermelho e um sensor de luz infravermelha. Quando o usuário movimenta o mouse, a esfera gira, fazendo com que os eixos e seus respectivos discos rodem. Quando isso ocorre, num momento a luz infravermelha passa pela perfuração e, no instante seguinte, a luz é bloqueada pela parte não perfurada do disco. Isso vai se repetindo até que o usuário pare de movimentar o mouse. É através desse esquema de passagem e não passagem de luz pelos discos que o mouse orienta o cursor na tela do computador do usuário. Um circuito existente no mouse "conta" quantas vezes a luz infravermelha passa pelas perfurações e transmite essas informações à máquina. Quanto mais rápido o usuário movimentar o mouse, mais rápido será a passagem e a não passagem, fazendo com que a seta na tela do computador se movimente em uma velocidade correspondente. Para determinar o sentido de cada rolamento, isto é, se este gira no sentido horário ou no sentido anti-horário, há mais de uma técnica: alguns mouses utilizam dois pares de LEDs infravermelho e de sensores de luz infravermelha,

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