O Acesso E Consumo De Internet Pelas Famílias Brasileiras

INTRODUÇÃO:

Este trabalho retrata um pouco da relação social e familiar existente entre o uso da internet, ora relacionado com o avanço da comunicação no mundo, ora apresentando como um perigo a ser administrado em campos diferentes. A internet sendo usada de forma benéfica ou não, vem sendo um dos perigos da civilização atual. É certo que a internet já circula nas famílias e nos grupos de sociedade e se apresenta anunciando um novo tempo com construções feitas sobre a captação dos sentidos começando com o tato, a visão, audição órgãos de importância humana interferindo em suas percepções.

A internet já é um meio de comunicação comum em vários lares, empresas, escolas, casas de detenção, nas organizações criminosas, e enfim é ampliado em todos os campos, na neurolinguistica ora pondo em risco os caminhos percorridos pelo lado social, com uso de forma abusiva, alterando valores principalmente quando atinge a famílias, que é o fundamento da sociedade, e todos os comportamentos surgindo no seio da família novas expressões de valores humano princípio, honra, caráter, dignidade entre outros elementos que compõe a personalidade e que passam a receber do mundo virtual uma nova dimensão contextual.

O pós- modernismo e as tecnologias inovadoras mudaram a maneira de pensar, agir, sentir e de ser das pessoas. A Internet trouxe o mundo para dentro de casa.

A sociedade contemporânea, em constante desenvolvimento digital, inclusive a brasileira, está cada vez mais optando pelo acesso a internet, pelo modo “móvel”, ou seja, pela conexão banda larga, tanto pela sua praticidade como pela globalização e o aumento contínuo do uso das mídias sociais. E a família tem sido chamada a se adequar a esta nova realidade, visto haver um grande crescimento no mundo globalizado.

Por isso, família é um sistema complexo de relações, onde seus membros compartilham um mesmo contexto social de pertencimento. A família é o lugar do reconhecimento da diferença, do aprendizado de unir-se e separar-se, a sede das primeiras trocas afetivo-emocionais, da construção da identidade. É a matriz: na família nascemos na família morremos.

É um sistema em constante transformação, por fatores internos à sua história e ciclo de vida em interação com as mudanças sociais. Sua história percorre a dialética continuidade/ mudança, entre vínculos de pertencimento e necessidade de individuação. É no cenário familiar que aprendemos a nos definir como diferentes e enfrentar os conflitos de crescimento.

DESENVOLVIMENTO:

A tecnologia vem favorecendo a qualidade, buscando facilitar a vida das pessoas, mas nem tudo é satisfatório como o caso dos jogos eletrônicos sendo comum a todos os membros da família que assim o interessar. Eles aumentam os reflexos das pessoas, rápida captação das coisas, com varias estratégias e que normalmente viciam.

As principais vítimas são as crianças que se alienam aos jogos e perdem o interesse ao convívio social e familiar, passando a ter problemas de relacionamento detectado dentro de sua casa com falta de limitações e controle de sua conduta, já que os pais tende a cair em capôs de trabalho buscando a sobrevivência e até mesmo se comunicando com os seus membros também de forma virtual que é de menor custo, mecanismo utilizando pelo próprio mercado para captar mais adeptos, instantaneamente e naturalmente traz uma fidelidade aos usuários que não conseguem passar o dia sem ve o computador, sem dar um “clic” e se vai o lado automático de vida com horas e horas, sendo tudo de forma espontânea. (COSTA, 2005)

Os efeitos disso vem surgindo a médio e longo prazo, mudanças que tem seus fatores positivos ou não com sua evolução histórica diferenciada, afetando valores produzidos pela família em face de uma nova era a formas digitalizadas, falada, televisionada. Atualmente os jogos representam um grande alvo desse evolução e transformação condizente com as previsões que tanto unem como separam os membros próximos, os distantes e até mesmo os desconhecidos.

A democratização e a acessibilidade das novas tecnologias no Brasil já é uma realidade consolidada, pois é fruto de um trabalho árduo, que teve como propósito principal garantir que as populações das mais remotas localidades pudessem ter acesso não somente ao computador, mas as novas perspectivas que a internet pode trazer. Como meio de enfatizar uma educação de maior qualidade, com mais fontes de pesquisa, informação, conhecer mais a fundo nossa história, devido a gama de informações úteis que a internet pode trazer.

O crescimento do uso da internet hoje é assustador e tem sido visto como uma ferramenta de fundamental importância para a vida e desenvolvimento das atividades humanas. Pois, atualmente não é possível mais trabalhar sem o uso da internet, a mesma possibilitou o acesso mais rápido e fácil a diversas coisas e situações que antes não era possível. Por isso existe este crescimento tão grande do uso de tal ferramenta.

As famílias hoje estão se adequando a esta nova realidade e se inserido também no uso desta mais nova ferramenta. Hoje as crianças tem a possibilidade de estar estudando através do uso da internet, diversas pessoas hoje realizam cursos de graduação, pós graduação através da internet.

Como nossas famílias vêm deixando de ocupar as ruas, as praças, os parques, com medo da violência, a única opção de lazer dos filhos passa a ser a TV ou a Internet. E muitos a utilizam de forma adequada, por exemplo, para interagir com outros coleguinhas também “sitiados” dentro de seus próprios apartamentos. Mas ficar demais diante do computador não faz bem nem a gente grande, quanto mais a gente pequena.

O que atualmente é possível perceber-se que em bairros populares – aonde as crianças ainda vão para as ruas, praças e salões de igrejas, ou usam a Internet coletivamente em telecentros comunitários – o uso da Internet é muito mais sadio, produtivo e, principalmente, controlável pelos pais.

Duas lições ficam dessas experiências. A primeira é que o computador com Internet tem que ficar, em casa, num local coletivo, em que toda a família possa ter acesso, com horários bem estabelecidos e regras para todos. É uma primeira lição de convívio social e de partilha do tempo de uso da informação. Um processo altamente educativo e de saudável controle: cada um espera sua hora, usa o seu tempo e tem a sensação de que sempre alguém o está observando em sua navegação. (COSTA, 2005)

A segunda lição é uma questão que nos condomínios fechados, os pais se preocupam e gastam tanto com segurança (câmeras de vídeo, vigilantes, alarmes, cercas