O CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS
Por: pedrormrocha356 • 27/10/2021 • Trabalho acadêmico • 1.753 Palavras (8 Páginas) • 152 Visualizações
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PEDRO MANOEL
ELETROMAGNETISMO I AULA PRÁTICA Nº 06
CAPACITOR DE PLACAS PARALELAS
PALMAS – TO, 11 de março de 2021
PEDRO MANOEL
Relatório apresentado como pré-requisito para ob- tenção de nota parcial na disciplina de Eletromag- netismo I sob a orientação do Professor Washing- ton Luiz Carvalho Lima.
PALMAS – TO, 11 de março de 2021
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO 1
- OBJETIVOS 3
- MATERIAIS E MÉTODOS 3
- Materiais 3
- Métodos 3
- RESULTADOS E DISCUSSÃO 4
- CONCLUSÃO 8
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
INTRODUÇÃO
Um capacitor é um dispositivo que armazena energia em campo eletrostático, ele drena essa energia em alguns segundos de uma bateria presente no circuito e em seguida libera essa energia rapidamente (milisegundos) no terminal da carga. Um capacitor de placas paralelas é composto por duas placas planas separadas por uma distancia (d), para fins de estudos o efeito de borda do campo elétrico nas extremidades das placas será desconsiderado. Diante dessas considerações é correto afirma que o campo elétrico em seu interior é constante. A Figura 1 ilustra um capacitor de placas paralelas.
Figura 1: Capacitor de placas paralelas
[pic 7]
As placas desse capacitor são carregadas com uma carga (q) de módulo igual e sentidos opostos. Assim, a densidade de carga das placas é:
𝜎 = 𝑞[pic 8]
𝐴
Equação 1
Considerando que no interior das placas é um vácuo e que elas estão muito próximas uma da outra, o campo elétrico entre as placas carregadas é uniforme. Assim, as linhas de campo são paralelas, logo a intensidade do campo elétrico no caso de placas paralelas é dada por:
𝐸 = 1[pic 9]
𝗌0
𝜎 = 𝑞
𝐴𝗌0[pic 10]
Equação 2
Onde A é a área da placa e 𝑞 a carga em uma das placas. Como o campo elétrico é definido como o gradiente do potencial, assim, conhecendo o campo, integra-se a expressão do campo elétrico para encontrar o potencial.
∆𝑉 = ∫ 𝐸 𝑑𝑠 = ∫ 𝑞 𝑑𝑠 = 𝑞 𝑑 Equação 3
𝐴𝜀0 𝐴𝜀0
Onde 𝑑𝑠 representa a distância entre as placas paralelas.
A capacitância é a grandeza elétrica de um capacitor, determinada pela quantidade de energia elétrica que pode ser armazenada no mesmo. Em outras palavras, é a razão entre a carga armazenada em um dos dois condutores que constituem o capacitor e a diferença de potencial existente entre eles numa determinada frequência. Sua unidade é dada em faraday (símbolo 𝐹), que é o valor que deixará passar uma corrente de 1 ampere quando a tensão estiver variando na razão de 1 volt por segundo.
𝐶 = 𝑞[pic 11]
∆𝑉
Equação 4
No capacitor de placas paralelas, a capacitância é calculada através da Equação 5, note que ela foi determinada substituindo o resultado da Equação 3 na Equação 4.
𝐶 = 𝑞
= 𝑞 𝑥 𝐴𝗌0
= 𝐴𝗌0
[pic 12]
Equação 5
𝑞 𝑑[pic 13][pic 14]
𝐴𝗌0
[pic 15]
𝑞𝑑 𝑑
Na Equação 5 pode-se perceber que a capacitância depende do afastamento 𝑑 entres as placas e de suas respectivas áreas. Também fica evidente na Equação 5 que a capacitância não depende da diferença de potencial.
OBJETIVOS
- Medir a capacitância C de um capacitor conforme varia a distância d entre suas placas;
- Construir um gráfico de C x d e C x 1/d;
- Determinar a “curva” C x (1/d);
- Calcular a inclinação da curva obtida;
- Calcular a constante dielétrica e a permissividade do ar a partir do gráfico.
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
- 1 Capacímetro
- 1 Capacitor de Placas Paralelas
Métodos
O primeiro passo foi verificar a calibração do capacímetro, ou seja, zerar. Para isso, pode-se consultar o manual de instruções do fabricante. Posteriormente ajustou-se as placas do capacitor para que ficassem afastadas a uma distância inicial “d” de 0,005 metros e anotou-se a capacitância medida pelo capacímetro. Variou-se a distância entre as placas do capacitor con- forme Tabela 1, completando-a. Mediu-se o diâmetro do capacitor a partir do qual determinou- se sua área. A partir dos dados coletados e usando um software, construiu-se o gráfico de C x
d. Com base nos dados da Tabela 1, preencheu-se a Tabela 2 e, posteriormente construiu-se o gráfico de C x 1/d. Logo em seguida, procurou-se encontrar a “curva” C x 1/d. Determinou-se também a inclinação da curva obtida, calculou-se a constante dielétrica e a permissividade do ar a partir do gráfico. Por fim, comparou-se o valor da permissividade obtido na experiência com o valor encontrado na literatura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os valores obtidos para a capacitância conforme variava-se a distância entre elas, estão dispostos na Tabela 1 abaixo.
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