O CARRO DA GOOGLE
Por: Rafaela Costa • 4/5/2020 • Resenha • 910 Palavras (4 Páginas) • 346 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Resenha Crítica de Caso
Rafaela Oliveira da Costa
Trabalho da disciplina Higiene do Trabalho
Tutor: Prof. Lucio Villarinho Rosa
Joinville
2019
O CARRO DA GOOGLE
Referência:
LAKHANI, Karim R.; WEBER, James. O Carro da Google. Harvard Business School, março 2015.
AGRELA, Lucas. Carro autônomo do Google já pode transportar pessoas. EXAME, Brasília, jul. 2019. Disponível em:
O artigo traz a divulgação feita pelo chefe da Google X, Sebastian Thrun, sobre o desenvolvimento da tecnologia para veículos autônomos. A Google investiu milhões de dólares no projeto que até 2014, havia apresentado mais de 700 mil quilômetros em teste. O propósito dos carros autônomos era tornar o transporte mais seguro evitando acidentes e, facilitar a locomoção de pessoas idosas e deficientes. No entanto, colocar os veículos autônomos para rodar em vias públicas, não seria uma tarefa muito fácil, já que questões legais, problemas de privacidade, falta de aceitação pública e tecnologia cara, poderiam impedir essa etapa.
Sobre a história automobilística nos EUA, a produção em massa de automóveis teve início no ano de 1900 e, entre os anos de 1960 a 2012, a quantidade de veículos registrados no país triplicou, passando de 74 milhões para 250 milhões.
Com o passar dos anos, muitas tecnologias nas tomadas de decisões foram incorporadas aos veículos. Para muitos, o desenvolvimento de um carro autônomo é a extensão dos condutores existentes.
Com relação aos acidentes causados por veículos automotores, segundo a Organização Mundial de saúde esse número ultrapassa 1,2 milhões de mortes. Só nos EUA, foram registrados em 2011, 32.000 mil mortes de pessoas com idades entre 3 e 34 anos.
A empresa Google foi fundada no ano de 1997, com a missão de “organizar a informação do mundo e torna-la universalmente acessível e útil”.
Em 2010, a Google X foi fundada e o projeto do automóvel autônomo divulgado. Três anos após a fundação, foram lançados mais de 20 carros com direção independente para teste, percorrendo cerca de 500 milhas sem causar incidentes. O percurso, foi mapeado através dos dados registrados pelo Google Maps e Street View.
Os primeiros testes com os carros autônomos foram acompanhados de um motorista humano no controle do veículo, para que fosse possível mapear as condições da rota e da estrada. Isso facilitou a direção do veículo autônomo, pois comparou os dados em tempo real com os coletados anteriormente, possibilitando ao sistema distinguir pedestres de objetos estacionários.
Mesmo com todos os avanços tecnológicos, os veículos apresentaram dificuldades em tempos chuvosos e nevados. Os carros também se perderam em imprevistos nas estradas e em situações onde houve trafego guiado por humanos.
A Google tentou criar parcerias com os fabricantes de veículos para a construção desses carros, porém, até onde se sabe, nenhum acordo foi confirmado, devido à grande parte desses fabricantes de automóveis também estarem explorando tecnologias de carros independentes.
A maior preocupação da Google sobre esses veículos, era a aceitação do mercado, já que muitos apaixonados por carros, poderiam não aprovar uma direção independente. O alto custo também era outra barreira, considerando que a tecnologia de mapeamento do veículo era bastante cara. Os críticos, também apontaram que o trafego pode aumentar em relação ao cenário atual. Isso pode acontecer porque as pessoas podem permanecer mais tempo em circulação nos veículos realizando outras atividades e outro exemplo é que ao invés de procurar um espaço de estacionamento, um "motorista" pode mandar o carro para dirigir ao redor do bloco enquanto está em uma loja.
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