O CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
Por: Ruth Fernandes • 29/11/2022 • Relatório de pesquisa • 1.504 Palavras (7 Páginas) • 104 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
CAMPUS CAMPINA GRANDE
CURSO DE ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL
José Alexandre de Oliveira
José Douglas da Silva Figueiredo
Rayane Karol Pinheiro de Almeida
Ruth Pereira Fernandes
RELATÓRIO – MHS
Campina Grande – PB
2022
- INTRODUÇÃO
Todo material que é exercida uma força, sofre uma deformação que pode ou não ser observada, a lei de Hooke estuda a força restauradora de um sistema, por exemplo uma mola quando esticada ou contraída, uma borracha ao ser apertada ou torcida, são situações que são fáceis de notar o nível de deformidade, mas quando pressionamos nossas mãos contra parede tanto nossas mãos quanto a parede sofrem deformações, mas é bastante difícil a percepção
Quando a deformação é pequena, esticamos a mola e ela volta a sua forma de origem, dizemos que a mola está no regime elástico, já quando temos grandes deformações, a mola pode ficar permanentemente deformada, chamado de regime plástico. Quando a mola está no regime elástico, podemos estudar sua deformação e sua constante através da lei de Hooke
Para que o experimento seja realizado são necessários duas molas e um suporte para as molas, assim vamos colocando os pesos e medindo sua variação. Os objetivos desse experimento são determinar a constante elástica de uma mola; determinar a constante elástica equivalente de uma combinação de molas em série; determinar a constante elástica equivalente de uma combinação de molas em paralelo; estudar o sistema massa-mola, medindo o período de oscilação; determinando a constante elástica de uma mola através do método dinâmico.
- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A constante elástica é caracterizada por uma grandeza escalar onde pode-se medir a rigidez de uma mola através da força que ela sofre para ser deformada. Essa deformação aplicada em um sistema de mola helicoidal é medida pela variação de comprimento da mola, onde considera que a massa que está pendurada seja maior que a constante da mola para que haja uma elongação.
A energia potencial elástica é igual ao trabalho exercido sobre um corpo, um exemplo dessa energia é quando uma mola sofre deformações. Onde a força restaurada dessa mola é dada proporcionalmente ao deslocamento da posição de equilíbrio (HALLIDAY et al.,1996)
A força restauradora de uma mola é uma força que faz com que a mola volte ao seu formato original. Essa força pode ser descrita como permanente ou não, isso porque ao ser esticada por um peso maior que o suportado ela pode perder sua forma inicial. (RAMALHO et al.,2003).
Ocasionalmente é isso que a lei de Hooke nos diz, quando uma força é aplicada a uma mola, ela se deforma e é criada uma força elástica que tem a mesma direção que a força externa, mas tem direção oposta.
- MATERIAIS E MÉTODOS
Os materiais utilizados foram:
- Suporte para suspensão com régua milimetrada verticalmente disposta;
- Molas helicoidais;
- Discos de cobre com massa de 50𝑔 cada;
- Gancho para acoplamento;
- Cronômetro.
O procedimento foi dividido em duas partes. Na parte 1 foi o movimento harmônico simples, os passos seguidos foram os listados a seguir:
- Montou - se o sistema pendurando uma das molas no suporte vertical e colocou – se o suporte para as massas em uma das extremidades. Esse suporte provocou uma pequena elongação da mola, importante para descomprimi-la.
- Anotou - se o valor de , correspondendo ao valor da massa do suporte. [pic 1]
- Anotou - se a posição inicial . Esse foi o valor de referência considerando que nesta situação. [pic 2][pic 3]
- Colocou - se uma massa no suporte e movimentou - se o conjunto delicadamente, deslocando - o de aproximadamente 1 cm da posição inicial. Soltou – se o conjunto para que ele oscile verticalmente.
Os dados foram coletados e expostos nas tabelas a seguir
Tabela 1 - Período do MHS para diferentes massas.
[pic 4]
Tabela 2 - Elongação da mola 1.
[pic 5]
Tabela 3 – Elongação da mola 2.
[pic 6]
A parte 2 se deu a determinação da constante de mola e associação em Série e Associação em Paralelo, foram seguidos os seguintes passos:
- Escolheu - se uma das molas e a pendurou no tripé vertical. Colocou – se o suporte em sua extremidade, isso causou uma pequena elongação da mola que é importante para descomprimir a mola.
- Anotou - se a posição inicial . Esse é o valor de referência considerando que nesta situação, ou seja, foi desprezado o alongamento produzido pelo suporte. [pic 7][pic 8]
- Colocaram - se as massas no suporte e anotou - se os valores das posições na Tabela 2 – Medidas da Elongação da mola em função da massa 1. Tabela 2, foi anotado também os valores das massas.
- Em seguida, repetiu - se o mesmo procedimento para a segunda mola e anotou - se os dados na tabela 3.
- Usou - se as molas e as colocaram em série. Repetiu - se os mesmos procedimentos anteriores e anotou - se os seus dados na Tabela 4.
- Por fim, colocou - se as duas molas em paralelo, repetiu - se o procedimento anterior e anotou - se todos os valores na Tabela 5.
Os dados foram coletados e expostos nas tabelas a seguir,
Tabela 4 – Associação das molas em série.
[pic 9]
Tabela 5 – Associação das molas em paralelo.
[pic 10]
Tabela 6 – Constantes equivalentes de associação.
[pic 11]
- RESULTADOS EXPERIMENTAIS
Feitos os procedimentos indicados na parte A obtiveram – se as seguintes tabelas 7, 8 e 9.
Tabela 7 - Período do MHS para diferentes massas.
Massa | Tempo para 10 oscilações t (s) | Período | (Período)[pic 12] | |||
m (g) | t[pic 13] | t[pic 14] | t[pic 15] | [pic 16] | [pic 17] | [pic 18] |
50 | 3,92 | 4,03 | 3,58 | 3,84 | 0,38 | 0,14 |
100 | 4,96 | 5,38 | 5,28 | 5,21 | 0,52 | 0,27 |
150 | 5,01 | 6,35 | 6,18 | 5,85 | 0,59 | 0,34 |
200 | 6,89 | 6,90 | 6,90 | 6,897 | 0,69 | 0,48 |
Fonte - Próprio autor, 2022.
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