O Dimensionamento Eletrico

Orçamento na Construção Civil

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PROFESSOR: Rudival Santos da Silva   TURMA: ____________      DATA: ____ / ____ /  _______

Componente Curricular: Orçamento na Construção Civil

Carga horária: 64 horas

Início: 24/11/2014 – Término: 13/02/2015 (previsão)

Professor: Rudival Santos ([e-mail])(8462-7586)

Conteúdo Programado

Competências:

• Realizar levantamentos, pesquisas, coletas de dados e registros de observações relativas a obras, equipamentos, aparelhos, materiais e instalação em geral, relacionados à construção de edificações;

• Elaborar orçamentos e cronogramas físico-financeiros, orientando, acompanhando e controlando as etapas da construção.

• Elaborar textos técnicos, planilhas, formulários, esquemas e gráficos.

• Desenvolver estudos preliminares de projetos, custos e prazos.

• Elaborar memoriais, especificações e projetos executivos.

• Elaborar carta proposta comercial.

Avaliação será obtida através da entrega de um projeto de elaboração de um orçamento de um empreendimento, constando: 1) Memorial descritivo da execução da obra (30 pontos); 2) Cronograma descritivo da execução (30 pontos); 3) Planilha orçamentária do empreendimento no EXCEL (40 pontos). Todos os itens impressos e encardenados.

Definições sobre Orçamento na Construção Civil

ORÇAMENTO: O orçamento é uma peça básica no planejamento e programação de um empreendimento. A partir dele é possível fazer:

1. Análise da viabilidade econômica-financeira do empreendimento;
2. O levantamento dos materiais e dos serviços;
3. O levantamento do número de operários para cada etapa de serviços;
4. O cronograma físico ou de execução da obra, bem como o cronograma físico-financeiro;
5. O acompanhamento sistemático da aplicação de mão-de-obra e materiais para cada etapa de serviço, etc.

1. Considerações Iniciais

1. Orçamento

De modo simplista, podemos dizer que orçamento é o cálculo dos custos para executar uma obra ou um empreendimento.

Quanto mais detalhado o orçamento, mais ele se aproximará do custo real.

Dependendo das fases de elaboração de um projeto – estudo preliminar, anteprojeto e projeto executivo – o orçamento pode tomar as seguintes terminologias:

1. ESTIMATIVA DE CUSTO – Avaliação de custo obtida através de estimativa de quantidades de materiais e serviços, pesquisa de preços médios e aplicação de percentagens estimativas ou coeficientes de correlação, efetuada na etapa de estudo preliminar do projeto.
2. ORÇAMENTO PRELIMINAR – Avaliação de custo obtida através de levantamento e estimativa de quantidades de materiais e de serviços e pesquisa de preços médios, efetuada na etapa de anteprojeto.
3. ORÇAMENTO ANALÍTICO OU DETALHADO – Avaliação de custo obtida através de levantamento de quantidades de materiais e de serviços e da composição de preços unitários, efetuada na etapa de projeto executivo.

Logo se depreende que é possível fazer um orçamento mesmo que o projeto não esteja completo, bastando para tal que se tenha pelo menos um anteprojeto de arquitetura com as respectivas especificações. A partir daí, é só levantar os quantitativos possíveis e aplicar percentagens estimativas aos serviços não levantados. É claro que um orçamento feito assim não é tão exato quanto um orçamento elaborado a partir de um projeto completo.

1. Fluxograma

Para elaborar um orçamento, é necessário desenvolver, além do cálculo dos custos, uma série de tarefas sucessivas e ordenadas, tais como constam no fluxograma.

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1. Análise das etapas

Estas tarefas requerem uma abordagem individualizada, tendo em vista que significam muito mais do que parecem à primeira vista.

Assim, na análise e interpretação de um projeto como um todo, é indispensável decompô-lo em suas partes constituintes, os projetos específicos de arquitetura, instalações, estrutura, fundações, etc., bem como as especificações e analisá-lo para saber extrair os dados que irão compor o orçamento.

De modo análogo, para relacionar todos os itens e subitens dos serviços, é preciso conhecer a discriminação orçamentária a ser usada e ir comparando os serviços a executar com aqueles já discriminados, a fim de se obter uma relação completa.

Na composição de custos unitários, não basta apenas saber consultar os manuais de custos e apropriações, mas também ter conhecimento dos componentes dos custos ou insumos, tais como materiais, mão-de-obra e encargos sociais, como ainda, os benefícios e despesas indiretas, etc.

1. Interpretação do projeto

1. Projeto

O projeto de uma edificação é considerado completo quando dele fizerem parte integrante:

1. Projeto de arquitetura;
2. Projeto de fundações;
3. Projeto estrutural;
4. Projeto de instalações elétricas, telefônicas, hidráulicas, sanitárias, etc;
5. Projetos especiais;
6. Detalhes;
7. Especificações;
8. Caderno de encargos;
9. Memoriais descritivos e explicativos, etc.

Geralmente os cadernos de encargos, os memoriais descritivos e explicativos só fazem parte de obras de médio e grande porte.

1. Interpretação

Interpretar o projeto é analisá-lo em cada projeto específico, bem como nas especificações, caderno e encargos, etc., com o objetivo de extrair deles todos os dados que vão compor o orçamento. Essa interpretação subentende uma compreensão pelo menos inicial do projeto como um todo, de modo a se saber: