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O ERP – Enterprise Resource Planning

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Por:   •  17/11/2013  •  Artigo  •  1.102 Palavras (5 Páginas)  •  694 Visualizações

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NTERPRISE RESOURCE PLANNING

O ERP – Enterprise Resource Planning é um conjunto de soluções que possibilita o planejamento e acompanhamento financeiro, logístico e produtivo de uma empresa, de forma integrada e interativa.

Esse sistema de planejamento computacional surgiu como uma evolução do MRP – Marketing Resource Planning (Planejamento de Recursos de Materiais) e do MRP II. Também é conhecido como Pacote Integrado de Gestão Empresarial ou Software de Gestão Empresarial.

O ERP tem o foco em produtividade com a integração com a cadeia de suprimentos (supply chain) automação de vendas e relacionamento com o cliente (CRM).

Segundo a Deloide Consulting, as dez principais descobertas no ERP foram:

“GO LIVE” – significa a fase de implementação do ERP. Depois de concluída, passa para a fase de otimização de processos em que algumas empresas deixaram de implantar o ERP, mas não é o fim dele;

ERP traz benefícios estratégicos e táticos significativos;

ERP traz benefícios inesperados;

O “GO LIVE” provoca uma queda de desempenho temporária, que já é prevista;

Há três estágios após a entrada em produção: estabilização, aperfeiçoamento e transformação;

O ERP permite decisões melhores e mais rápidas;

O ERP funciona como espinha dorsal para novas funcionalidades;

O foco das preocupações muda após a entrada em produção;

Um projeto de ERP é principalmente um projeto de pessoas;

Empresas bem sucedidas aceleram, maximizam e mantêm os benefícios do ERP.

Para termos uma idéia do ERP, ele gerencia: contas a pagar, contas a receber, ativos fixos, gestão de recursos disponíveis, controle de custos, cria cronogramas de produção, automatiza a entrada e o processamento de pedidos, gerencia estoques, monitora custos de projetos, administra acordos, administra contratos e garantias com clientes, etc. Algumas empresas que fabricam software de ERP são: SAP, Baan, Peoplesoft, Oracle, J.D.Edwards, IFS, TOTVS, Datasul, SIM (empresas públicas) etc.

As organizações não podem mais responder às mudanças de mercado usando sistemas de informação não-integrados, baseados em processamento em lote, modelos de dados conflitantes e tecnologia obsoleta. Como resultado, muitas empresas estão optando pelo software de planejamento de recursos corporativos ou empresariais (ERP – Enterprise Resource Planning). Trata-se de um conjunto de programas integrados que gerencia as operações vitais de uma empresa, uma corporação nacional ou multinacional. Embora o escopo de um sistema ERP possa variar de fornecedor para fornecedor, a maioria fornece software integrado que provê suporte à produção e às finanças. Além de atender a estes processos centrais, alguns sistemas ERP também podem oferecer soluções para funções corporativas vitais, tais como recursos humanos, produção, vendas, finanças e logística.

Assim, surge o dilema “comprar ou fazer”? Essa é uma decisão difícil para qualquer CIO. Adquirir um sistema (pacote de software que atende a organização inteira) pronto no mercado ou desenvolver com a própria equipe de trabalho e, em alguns casos, pode-se usar uma mistura de desenvolvimento externo e interno.

Segundo Nanini (2001): “A iniciativa de implantar sistemas de informação em uma empresa utilizando os pacotes de software já não é tão revolucionária - fenômenos como Reengenharia, Qualidade Total, Terceirização lançaram a base para a atual revolução da Tecnologia da Informação. Simplificando, assim, a interação do leigo em informática com o computador e firmando, com isso, um dos sustentáculos para o sucesso das empresas.

Se de um lado, a grande quantidade de opções em termos de produtos é positiva, pois atende múltiplas necessidades, de outro pode confundir o usuário. No discurso, todos os provedores de soluções são muito parecidos, vendendo a idéia de que seus produtos se ajustam a qualquer empresa, independentemente do tamanho, natureza do negócio e disponibilidade de recursos para investir.

Isso, porém, não é verdade. Algumas empresas desistiram de implantar um sistema de ERP, devido ao complexo processo de customização[1] que deveriam se submeter sem, contudo, enxergarem as vantagens competitivas que tal tecnologia lhe traria. Implementar um sistema ERP não é tão simples quanto instalar um programa aplicativo, do tipo processador de texto ou planilha

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