O Experimento de Física
Por: Fluxo F.C. • 21/10/2023 • Relatório de pesquisa • 1.308 Palavras (6 Páginas) • 86 Visualizações
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RELATÓRIO DE EXPERIMENTO
Elber Pereira Libriano, Marco Antonio L. da Silva
Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR
Avenida Luís Eduardo Magalhães, 1305 – CEP 45028-440 – Vitória da Conquista, BA
Resumo. O pêndulo simples é um sistema físico que se comporta como um oscilador harmônico em (MHS). O sistema é composto por uma massa suspensa por um fio de comprimento x, que oscila em torno de uma posição de equilíbrio estável. O movimento do pêndulo é descrito por um movimento harmônico simples (MHS), o que permite estudar as propriedades desse sistema e suas aplicações em diversas áreas da física. Foi realizado um experimento em laboratório para pôr em prática as teorias sobre o assunto indicado, juntamente de uma série de medições e cálculos para se descobrir medidas específicas do movimento, e os resultados desejados foram alcançados e documentados neste documento.
Palavras-chave: Movimento harmônico simples, Período de oscilação, Comprimento do fio.
INTRODUÇÃO
O experimento foi realizado com o intuito de melhorar a compreensão dos discentes sobre o movimento mecânico (destaca-se Osciladores Harmônicos Simples) de um pêndulo simples. O docente exigiu após a realização do experimento, que fosse realizado um cálculo com a oscilação média de cada objeto estudado para descobrir a aceleração gravitacional média de cada um.
METODOLOGIA
A atividade foi realizada em um dos laboratórios da Fainor, próprios para a prática. O docente exigiu alguns equipamentos básicos para a proteção individual das pessoas presentes no ambiente, dentre eles: Jalecos de manga longa, sapatos ou tênis fechados e calças. Para execução, foram escolhidas duplas para medição e registro das medidas. O objeto de estudo consistia em um objeto pequeno, de massa relativa considerável, pendurado verticalmente por uma corda, de massa relativa desprezível.
O experimento consistia em avaliar o objeto no cabo de comprimento fixo (no caso deste trabalho, elegeu-se 250 milímetros como comprimento de referência) em duas instâncias: pêndulo simples em ângulos pequenos e grandes; e em cada circunstância, elevar o objeto ao ângulo desejado e soltá-lo sem aplicar nenhuma força adicional. Feito isso, com o auxílio de um cronômetro, cronometrou-se o tempo necessário para a realização de dez oscilações, ou seja, o tempo que leva para o objeto retornar ao ponto em que foi “solto” dez vezes; e repetir o feito cinco vezes em cada ângulo, ou seja, dez oscilações relativas a diferentes tempos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Relatório de experimento- 2023.1
Marco Antonio e Elber Pereira Libriano
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O experimento se mostrou eficiente no quesito execução:[pic 2]
nenhum risco considerável, simples de ser feito e fácil de ser registrado. Todos os dados coletados foram ordenados nas tabelas a seguir:
OSCILAÇÕES EM ANGULOS GRANDES | ||
Nº do experimento | Nº de oscilações | Tempo total |
1 | 10 | 9,98 s |
2 | 10 | 10,00 s |
3 | 10 | 9,76 s |
4 | 10 | 9,80 s |
5 | 10 | 10,05 s |
OSCILAÇÕES EM ANGULOS PEQUENOS | ||
Nº do experimento | Nº de oscilações | Tempo total |
1 | 10 | 9,98 s |
2 | 10 | 10,31 s |
3 | 10 | 10,14 s |
4 | 10 | 10,03 s |
5 | 10 | 10,25 s |
Verifica-se que houve uma proximidade notável entre os resultados. Realizando-se as médias dos tempos, obteve-se que o tempo médio de oscilação em ângulos grandes foi de 10,142 segundos, enquanto em ângulos pequenos foi de 9,92 segundos.
Para descobrir a aceleração gravitacional, foi preciso usar uma equação para calcular o período no pêndulo simples:[pic 3]
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Sendo:
T – período;
L – Comprimento do fio (em metros); g – Aceleração gravitacional (m/s2).
Fazendo uso da Eq. 1, foi possível calcular a aceleração gravitacional considerando o
período como o inverso da frequência e convertendo o
tamanho do fio em metros:
T = 1/f (2)
f = n° de oscilações/tempo total (3) L = 250 mm = 0,250 m (4)
Assim, foi possível descobrir a aceleração gravitacional em cada uma das instâncias, fazendo uso do tempo total médio. Em ângulos grandes, chegou-se a 9,6m/s2, e em ângulos pequenos, chegou-se a 10,03m/s2.
Diferenças
Os autores desse artigo acreditam que os motivos que levam a essa diferença de tempo entre ambos é causada são: atrito com o ar, distância e erro humano. O atrito com o ar e o erro humano representam uma margem mínima na desaceleração entre os ângulos, visto que o atrito é mínimo por ser um ambiente fechado e o fator humano se trata apenas da precisão na medição que, embora números muito próximos tenham sido obtidos, não são exatos como se fossem medidos por máquinas.
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