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O Memorial descritivo Saneamento

Por:   •  14/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  769 Palavras (4 Páginas)  •  806 Visualizações

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Memorial Descritivo

Introdução

O presente memorial descritivo tem como objetivo estabelecer as diretrizes básicas para a construção de uma captação, uma elevatória e uma adutora de água bruta de um novo manancial para atender o crescimento da cidade com horizonte de projeto de 20 anos.

A ampliação irá atender o sistema de rede existente, a rede de um novo loteamento e encerrar a importação de água da cidade vizinha.

  1. Adutora e Elevatória

Para dimensionar a adutora e elevatória optamos por usar uma bomba não afogada onde a cota do eixo da bomba é 9,5 m. Para o tal dimensionamento foram utilizados os seguintes critérios e fórmulas:

Fórmula de Bresser

[pic 1]

Onde:

D - diâmetro (m)

K - coeficiente variável

Q - vazão (m³/s)

Para determinar o diâmetro da tubulação de recalque e sucção, a fórmula de Bresser tem se mostrado de grande utilidade prática. O coeficiente K tem como objeto de vários estudos e foi utilizado valores que varia de 0,75 a 1,40. O valor de K depende de variáveis tais como: custo médio do conjunto elevatório, inclusive despesas de operação e manutenção, custo médio da tubulação, inclusive despesas de transporte, assentamento e conservação, peso específico do fluído, rendimento global do conjunto elevatório, etc.

Consumo

A partir da área retirada da planta foi aplicada a seguinte equação hab/hectares x hectares para determinar um número aproximado de habitantes.

Vazão de dimensionamento

A equação abaixo permite estimar a vazão de abastecimento considerando o consumo médio per capta com suas respectivas variações

[pic 2]

Onde:

P – população da área abastecida

q – consumo per capta de água

k1 – coeficiente do dia de maior consumo

k2 – coeficiente da hora de maior consumo

Qesp – vazão especifica

%ETA – consumo ETA

Hazen-Williams

Utilizamos a equação de Hazen-Williams para determinar a perda de carga, as perdas de carga são perdas devido à viscosidade do fluido e ao seu atrito com as paredes internas das tubulações.

[pic 3]

Onde:

J – perda de carga unitária (m)

Q – vazão (m³/s)

C – coeficiente de rugosidade do tubo

D – diâmetro do tubo (m)

Perda de Carga Total

A perda de carga total do sistema é dada pela somatória das perdas de carga dos acessórios mais a perda distribuída do tubo.

[pic 4]

Onde:

∆H – perda de carga total (m)

J – Hazen-Willians (m)

Lt – comprimento total (m)

Altura manométrica

Foi necessário o cálculo da altura manométrica para logo em seguida calcularmos o potência do conjunto e a energia consumida pela bomba selecionada.

[pic 5]

Onde:

Hm – altura manométrica (m)

Hg – altura geométrica, ou seja, altura da cota da ETA menos a altura definida do barrilete (7,45 definido em projeto)

∆H – perda de carga total

Para a seleção da bomba utilizamos um catalogo de bomba centrifuga disponibilizado no material didático onde definimos o modelo da bomba e o seu rendimento, no dimensionamento utilizamos duas bombas trabalhando em paralelo.

Potência do Conjunto Elevatório (Bomba-motor)

O conjunto deverá vencer a diferença de nível entre os dois níveis mais as perdas de carga de todo o percurso.

Para o cálculo foi utilizada a seguinte fórmula:[pic 6]

Onde:

Pcj – potência do conjunto (cv)

 γ – peso específico do fluído, no caso, água (kN/m³)

Q – vazão (m³/s)

Hm – altura manométrica

ηb – rendimento da bomba (consultado em catalogo)

ηm – rendimento do motor

Energia consumida

Para o cálculo da energia consumida convertemos a potência do conjunto elevatório em kW, multiplicamos pela quantidade de bombas e multiplicamos pela quantidade de horas que a bomba irá trabalhar.

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