O Motor Eletrico
Por: julia_sims • 20/10/2016 • Trabalho acadêmico • 1.497 Palavras (6 Páginas) • 371 Visualizações
Como surgiu o motor elétrico
Apesar de o ano 1886 ser considerado o de nascimento do motor elétrico graças aos avanços adquiridos pelo cientista alemão Werner von Siemens, não podemos declarar que esse foi um sucesso adquirido sozinho, pois diversas pesquisas e projetos anteriores colaboraram para que hoje pudéssemos desfrutar das facilidades elétricas.
O motor elétrico é utilizado praticamente para tudo hoje em dia, alguns equipamentos domésticos são: liquidificadores, furadeiras, máquinas de lavar, batedeira, ventilador, entre diversos outros que possuem movimento para o seu funcionamento. Nas fábricas o motor elétrico é utilizado para todos os equipamentos que precisam de movimento para conseguir gerar os que irão para as nossas casas, é quase como se os motores elétricos se criassem.
A invenção do motor elétrico começou antes mesmo de Cristo, no ano de 641, com a descoberta de Tales de que quando esfregávamos âmbar com um pano, ela atraia outros objetos para si. Nesse momento que é descoberto o magnetismo, um fator de grande importância para o funcionamento do motor.
Apesar de o descobrimento ter sido tão cedo, o primeiro estudo de que se tem conhecimento sobre o eletromagnetismo data de 1600 pelo cientista inglês, William Gilbert, que publicou o livro De Magnete.
Apenas em 1832 que o cientista italiano S. Dal Negro conseguiu se utilizar desse fenômeno para criar uma máquina com corrente alternada que conseguia fazer o movimento de vai e vem, ou seja, impulsionada pelo polo norte e sul do imã.
Um ano após o inglês W. Ritchie conseguiu fazer com que o núcleo do motor elétrico desse uma volta completa devido a criação do comutador que auxiliava na inversão da polaridade dos imãs. O dele foi construído de modo que o imã girasse em torno das bobinas e do núcleo do motor.
Apenas em 1866 que o Siemens conseguiu elaborar um motor elétrico onde não fosse necessário a utilização de um imã permanente. Ele conseguiu adquirir isso pelo fato de ter percebido que o próprio rotor conseguiria gerar sua energia, fazendo assim com que o motor elétrico fosse mais eficiente e com menos chances de avarias.
A primeira produção em massa de motor elétrico foi apenas em 1891 e desde então foi evoluindo e dominando o mercado, fazendo com que conseguíssemos desenvolver tanto com eletrodomésticos e acessórios diversos que possuem pilhas ou energia elétrica.
Motor de combustão
A teoria fundamental dos motores à combustão interna de dois tempos foi estabelecida por Nicolas Léonard Sadi Carnot (França, 1824), enquanto a patente pelo primeiro motor à combustão interna foi desenvolvida por Samuel Morey (Estados Unidos, 1826).
Em 1867, Nicolaus Otto desenvolveu o primeiro motor atmosférico. Logo após, unindo esforços com Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, desenvolveram o primeiro motor quatro tempos. Em 1896, Karl Benz patenteara o primeiro motor boxer actualmente utilizado nos porsche e subaru, com cilindros opostos horizontalmente.
O engenheiro alemão Rudolf Diesel patenteou um motor à combustão de elevada eficiência, demonstrando em 1900, um motor movido a óleo de amendoim, cuja tecnologia leva seu nome até hoje.
Os motores à combustão interna foram convencionados a serem utilizados em automóveis devido as suas ótimas características, como a flexibilidade para rodar em diversas velocidades, potência satisfatória para propulsão de diversos tipos de veículos, e poderia ter seus custos reduzidos para produção em massa.
Na primeira metade do século XX, como forma de elevar a potência e a performance dos veículos, houve muitos aprimoramentos em relação ao desenho, número e disposição dos cilindros. Logo surgiram motores de 4 a 12 cilindros (ou até mais), sendo motores com cilindros em linha ou em V, de diferentes capacidades.
Motor de combustão interna - é uma máquina térmica, que transforma a energia proveniente de uma reação química em energia mecânica. O processo de conversão se dá através de ciclos termosexanicos que envolvem expansão, compressão e mudança de temperatura de gases.
São considerados motores de combustão interna aqueles que utilizam os próprios gases de combustão como fluido de trabalho. Ou seja, são estes gases que realizam os processos de compressão, aumento de temperatura (queima), expansão e finalmente exaustão.
Assim, este tipo de motor distingui-se dos ciclos de combustão externa, nos quais os processos de combustão ocorrem externamente ao motor. Neste caso, os gases de combustão transferem calor a um segundo fluido que opera como fluido de trabalho, como ocorre nos ciclos Rankine.
Motores de combustão interna também são popularmente chamados de motores a explosão. Esta denominação, apesar de frequente, não é tecnicamente correta. De fato, o que ocorre no interior das câmaras de combustão não é uma explosão de gases. O que impulsiona os pistões é o aumento da pressão interna da câmara, decorrente da combustão(queima controlada com frente de chama). O que pode-se chamar de explosão (queima descontrolada sem frente de chama definida) é uma detonação dos gases, que deve ser evitada nos motores de combustão interna, a fim de proporcionar maior durabilidade dos mesmos e menores taxas de emissões de poluentes atmosféricos provenientes dadissociação de pinogenio nitrogênio.
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