O Oxigênio Consumido
Por: 123456lrb • 12/10/2019 • Relatório de pesquisa • 1.827 Palavras (8 Páginas) • 172 Visualizações
Quim. Nova[pic 1]
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DETERMINAÇÃO DO OXIGÊNIO CONSUMIDO DA ÁGUA BRUTA E TRATADA COLETADAS NA ETA PUREZA – ITBAIRA – MG.[pic 3]
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Amanda Carla Dias dos Santosa, Gustavo Nassara, Letícia Ribeiro Bastosa, Edison Aparecido Laurindoa
aInstituto de Ciências Puras e Aplicadas, Universidade Federal de Itajubá, 35903-087, Itabira –MG, Brasil
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To assure water quality, different methods are applied through laboratory tests in which analyzes are performed according to each parameter to be measured.Although the consumed oxygen determination method, regulated by NBR 10739: 1989 which prescribes the potassium permanganate method for determination in natural water and supply water samples, is not normatively established as a water quality parameter. efficient to detect by titration the amount of reducing substances present in water. The samples for this analysis were taken at the Purity Water Treatment Plant, located in the city of Itabira-MG, at the following points: Raw Water, Post-Filtration, Post-Coloring and with tap water and distilled water. It was found that the results suffered interference linked to laboratory errors, it was expected that the raw water had higher oxygen consumption, indicating a high organic matter present, because it is a water not yet treated.
Keywords: Potassium Permanganate, Oxygen Consumed, sodium oxalate
INTRODUÇÃO
De acordo com a Lei n° 9.433, de
8 de janeiro de 1997, instituindo a Política Nacional de Recursos Hídricos, a água é “ considerada um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor econômico” (BRASIL, Lei n° 9.433/1997). Em função de seu alto consumo e vasta utilidade, faz-se necessário que os recursos hídricos apresentem condições físicas, químicas e biológicas adequadas para o consumo humano.
Para que possa ser consumida, sem apresentar riscos à saúde, ou seja, torna-se potável, a água tem que ser
tratada, limpa e descontaminada e por isso faz-se necessário a utilização das Estações de Tratamento de Água (ETA). Além disso, o seu tratamento deve ser fiscalizado e cumprir as leis vigentes relacionadas à qualidade da água.
Dentre os indicadores de potabilidade que podem ser analisados é o oxigênio consumido, que mede a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica carbonada da amostra. Sabe-se que a matéria orgânica é responsável pelo principal problema de poluição das águas, que é a redução na concentração de oxigênio no meio.
Em termos gerais, o oxigênio consumido tem o mesmo significado que a DQO, porém os reagentes e as condições impostas pelo experimento são diferentes. De acordo com Pereira et al. (2007), a diferença entre a aplicação dos dois métodos decorre do limite de detecção de ambos, visto que a DQO - método do dicromato – é utilizada em amostras com limites de DQO acima de
20 mg/l, enquanto análises de OC - método do permanganato – é indicada para valores menores, portanto ela é mais empregada em águas mais limpas. Além disso, segundo APHA (1992, apud ALMEIDA, 2017) cita que o método do permanganato de potássio não apresenta uma eficiência tão completa quanto o método do dicromato de potássio, porém, esse método possui mais empregabilidade em águas de abastecimento por possuírem um baixo teor de matéria orgânica (LIBÂNIO, 2010).
Em Itabira, Minas Gerais, o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) é a autarquia que tem a outorga para realizar os serviços de saneamento da cidade. Dentre suas estações de tratamento de água destaca-se a Estação de Tratamento de Água Pureza, criada no ano de 1974 e é a maior do município.
Sua produção chega a ultrapassar os 180 litros de água tratada por segundo e atende 55% do município (SAAE, 2019)
O trabalho tem como objetivo sua determinação, regulamentada pela NBR 10739:1989 que prescreve o método do permanganato de potássio para a determinação em amostras de água natural e água de abastecimento.
PARTE EXPERIMENTAL
Para a realização do experimento foram utilizados os seguintes equipamentos, vidrarias e reagentes:
Materiais
- 5 Erlenmeyer de 500 ml;
- Banho Maria;
- 5 Termômetros;
- 5 Buretas;
- 5 provetas volumétricas e graduadas;
- Água destilada;
7. Solução de 𝑁𝑎2𝐶2𝑂4 0,0125𝑁 𝑒;
8. Solução de 𝐻2𝑆𝑂4 (1:3).
Metodologia
Para a determinação do oxigênio consumido, visando melhor orientação durantes o experimento, foi confeccionado um um fluxograma, onde todas as etapas de laboratório foram descritas (Figura 1)
Figura 1. Fluxograma da etapa experimental
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Fonte: Autores deste trabalho (2019).
A prática foi realizada com a água coletada na ETA Pureza localizada no município de Itabira-MG. As amostras que previamente haviam sido coletadas pelo técnico de laboratório eram referentes a 3 pontos de coleta, e duas amostras obtida no próprio laboratório:
- Entrada da água bruta
- Pós- filtração
- Pós- cloração
- Água da torneira
- Água destilada
A metodologia utilizada para esse experimento estão descritas na NBR 10739:1989, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Figura 2. (a) amostra da água da torneira; (b) amostra da pós-cloração; (c) amostra da água destilada; (d) amostra da água bruta; (e) amostra da pós-cloração
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Fonte: Autores deste trabalho (2019)
Cálculos
O método empregado na determinação do oxigênio consumido é por meio da titulação, na qual permite avaliar a quantidade de substâncias redutoras presentes na água.
O cálculo para o resultado do oxigênio consumido foi feito através da fórmula estipulada pela NBR 10739:1989, demonstrada na Equação 1:
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