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Por:   •  16/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.546 Palavras (11 Páginas)  •  199 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAI CIMATEC

ENGENHARIA AUTOMOTIVA

EMENSON BATISTA

JEAN FRANCO

LEONADO REIS

MAURO JUNIOR

THIAGO BONFIM

PAINT SHOP

Salvador

2017

EMENSON BATISTA

JEAN FRANCO

LEONADO REIS

MAURO JUNIOR

THIAGO BONFIM

PAINT SHOP

Trabalho avaliativo apresentado para a disciplina – Manufatura Automotiva – do Curso de: Engenharia de Automotiva, do Centro Universitário SENAI Cimatec.

Orientador (a): Prof. Ricardo Travassos.

Salvador

2017

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO3
  1. PREPARAÇÃO DE TINTAS 5
  1. TINTAS6
  2. CABINES DE PINTURA7
  3. VERNIZ..........................................................................................................9

5.1        CURA DO VERNIZ....................................................................10

6. CERA.............................................................................................................11

7. INSPEÇÕES..................................................................................................11

8. CONCLUSÃO................................................................................................13

  1. INTRODUÇÃO

Os primeiros relatos de pintura de veículo datam aproximadamente de 1910, 6 anos após Henry Ford fundar a Ford Motor Company. Naquele tempo, nem mesmo um gênio como Ford imaginara a importância que a pintura de um carro representaria nos dias de hoje, conforme demonstrou em uma de suas frases: ‘’Os carros podem ser de qualquer cor, desde que sejam pretos’’.

Juntamente com o design do carro, a pintura está, inevitavelmente, presente no primeiro contato do cliente com o produto. Os consumidores compram antes com os olhos, sendo a qualidade e a cor do acabamento de um carro bastante determinantes na compra. A partir da década de 1970 os clientes começaram a se tornar cada vez mais exigentes quanto à aparência dos seus veículos, e então a indústria de pintura automotiva teve que se adaptar a uma nova demanda. Além disso, este segmento precisou se adaptar também às exigências dos órgãos ambientais. As primeiras tintas para pintura automotiva e seus processos de aplicação ineficientes foram responsáveis pelo lançamento de milhares de toneladas de poluentes na atmosfera, e face às novas tendências ambientais isso não poderia mais ser permitido.

O processo de pintura de um veículo é bastante complexo e apresenta intenso consumo de energia e água. A pintura é também a principal fonte de emissão de componentes orgânicos voláteis (COV) e outros poluentes perigosos, por exemplo, na forma de resíduos sólidos. Este processo é também o mais dispendioso de uma indústria automotiva devido aos altos custos dos equipamentos e material usados na pintura, e ainda aos custos destinados ao controle ambiental, sobretudo ao controle de emissões atmosféricas.

O processo de pintura automotiva tem duas funções essenciais. A primeira delas está associada a aparência do produto. A segunda é proteger a estrutura metálica do carro contra corrosão.

A evolução dos sistemas de pintura automotiva levou a uma quase padronização deste processo. Os componentes aplicados acima do substrato metálico são, na grande maioria das indústrias automotivas:

• Camada de Fosfato;

• Camada de E-Coat;

• Camada de Primer Surfacer;

• Camada de Basecoat;

• Camada de Clearcoat.

As camadas Fosfato e E-Coat são responsáveis pela proteção à corrosão do aço comum, material mais usado na produção dos corpos metálicos, ou carrocerias. As camadas Basecoat e Clearcoat são responsáveis pela cor e aparência da pintura, enquanto a camada Primer Surfacer promove a correção da superfície e melhora a interação entre as camadas de proteção (e-coat) e de finalização (basecoat).

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Neste trabalho abordaremos somente das etapas finais do processo de pintura, como marcado no fluxograma.


  1. PREPARAÇÃO DE TINTAS

A sala de preparação de tinta é o local destinado ao preparo, armazenagem e transporte da mistura tinta concentrada e solvente.

[pic 3]

  • 1 – Depósito com tinta concentrada: Local destinado para armazenagem da tinta concentrada.
  • 2 – Bomba de Transferência: Bomba de membrana tem a função de transferir a tinta do depósito até o tanque de preparação para o depósito de distribuição
  • 3 – Tanque de Preparação: Tanque de aço inoxidável equipado com um misturador que pode ser elétrico ou pneumático. O tanque de preparação recebe a tinta concentrada e o solvente para ser adicionado. Tanque destinado para misturar e manter a mistura homogênea.
  • 4 – Estação de preparação: Estação destinada ao preparo da mistura.
  • 5 – Tanque de Produção: Depois do tanque de preparação, a tinta é transferida para o tanque de produção, que tem a função de fornecer a várias estações na linha de produção.
  • 6 – Bomba de circulação: Elemento principal de uma estação de distribuição de tinta. Fornece a tinta uma pressão correta e necessária para todas as estações de aplicação
  • 7 – Tanque de Compensação: Tem a função de absorver os picos de pressão na saída da bomba.
  • 8 – Filtros e reguladores: Os filtros de baixa pressão tem a função de assegurar o retorno de tinta limpa para o tanque de produção. O regulador regula o último ponto de pressão antes do tanque de produção.

  1. TINTAS (BASECOAT)

A Base (tinta) é que realmente dá a cor final do carro. Juntamente com o Clearcoat, forma o Topcoat. Existem 4 tipos de Base atualmente no mercado:

  • Base de Poliéster: é uma base pouco utilizada, possui acabamento de dupla camada. Fácil aplicação e secagem rápida. Excelente resultado no acabamento final. Indicado para pinturas gerais, parciais e retoques de veículos automotivos. Disponível em acabamento: liso, metálico ou perolizado;
  • Base de Poliuretano (tinta PU) possui excelente resistência a intempéries (sol e chuva). Ótimo acabamento e brilho. Excelente cobertura e rendimento. Muito parecida com a tinta poliéster, porém para sua secagem necessita de catalisador. Indicada para pinturas gerais, parciais e retoques da pintura de todos os veículos, caminhões e ônibus;
  • Base Sintética é indicado para pinturas gerais, parciais e retoques na pintura de todos os veículos, caminhões e ônibus. Disponível em cores sólidas;
  • Base de Laca Nitrocelulose, também conhecida como DUCO, é indicada para pintura geral ou parcial de veículos automotivos e peças metálicas em geral. Possui secagem rápida ao ar e boa flexibilidade.

Já as cores automotivas podem ser classificadas como:

  • Sólida, que é pintura mais encontrada no mercado. Esse tipo de pintura contém pigmentos de cor e usualmente está disponível nas cores vermelha e preto. As tintas utilizadas para pintura sólida contêm poliéster ou então poliuretano em suas fórmulas, a única diferença entre essas substâncias é que o poliéster precisa de aplicação de verniz, o que não ocorre no poliuretano. A pintura sólida, por ser mais simples, fácil e barata de ser realizada, não modifica em nenhum aspecto o valor final do veículo a ser adquirido.
  • Metálica, esse tipo de pintura pode ser produzido a base de poliéster ou de água, possui pigmentos metálicos que geram o efeito diferente das pinturas sólidas. Nessa categoria, a tinta passa a refletir mais a incidência de luz e dá a impressão de uma cor mais viva e brilhante no veículo. Vale lembrar o custo dessa pintura é mais elevado que a sólida.
  • Perolizada, nesse tipo de pintura, as carrocerias refletem os raios solares e luzes de maneira diferente da metálica, o que muda nesse caso é que a base desse tipo de tinta é feita a partir de uma substância chamada mica, que nada mais é do que pérola tratada. Essa pintura causa a impressão de que os automóveis foram pintados em três cores diferentes dependendo do tipo de exposição solar ou então dos feixes de luz que estão recebendo.  A pintura perolizada é a mais cara dentre as três.

  1. CABINES DE PINTURA

Para a aplicação da tinta, é necessário que o veículo vá para uma cabine especializada. Onde essa cabine deve haver um controle de temperatura e umidade, com o intuito de manter fatores climáticos e umidade ideais para a boa aderência da pintura, além evitar escorrimento da tinta e coisas do gênero. O controle de umidade e temperatura da cabine de pintura efetuado por sistema eletrônico, que captam através de sensores de umidade e temperatura instalados no interior da mesma controlado o fluxo de ar no interior dela.

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