O RELATÓRIO TÉCNICO FISICA EXPERIMENTAL
Por: Gabrielle Roberta • 12/10/2022 • Relatório de pesquisa • 777 Palavras (4 Páginas) • 132 Visualizações
[pic 1] | UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI CAMPUS ALTO PARAOPEBA Graduação em Engenharia Química |
RELATÓRIO TÉCNICO
FISICA EXPERIMENTAL-TURMA A
AULA PRÁTICA 4- QUEDA LIVRE
GABRIELLE ROBERTA DE REZENDE LÔBO
1.INTRODUÇÃO
No estudo da cinemática, existem situações nas quais um objeto tem aceleração constante, ou seja, a velocidade do mesmo varia a uma taxa fixa a cada período de tempo.
O caso mais conhecido desse tipo de aceleração é o movimento em queda livre, este compreende um deslocamento uniformemente acelerado influenciado unicamente pela gravidade, uma força com aceleração constante de aproximadamente 9,81 m/s2.
Para resolver problemas relacionados a queda livre, pode-se obter a velocidade do objeto em queda utilizando a seguinte formula:
[pic 2]
Nesta, v simboliza a velocidade do objeto em um determinado instante t, sendo que o mesmo partiu com uma velocidade inicial vo.
Outro parâmetro importante em situações de queda livre é a posição do objeto em relação ao seu ponto de partida. Esta é compreendida a partir da seguinte formula:
[pic 3]
Em suma, o conceito de queda livre compreende parâmetros que foram testados a partir dos experimentos descritos neste relatório.
2.OBJETIVOS
O presente relatório busca determinar a aceleração da gravidade através de dados obtidos experimentalmente.
3.PROCEDIMENTO
O presente relatório apresentará resultados referentes a dois procedimentos citados a seguir.
3.1 TEMPO DE REAÇÃO
Neste procedimento, um estudante segura a régua na parte superior enquanto outro estudante posiciona seu polegar próximo a extremidade que indica 0 cm.
Após posicionada corretamente, o estudante solta a régua para que o outro tente agarra-la o mais rápido possível.
O valor em que o dedo parar será considerado como a posição x da régua após a queda.
Utilizando o valor de X encontrado e sabendo que X0=0 (pois o dedo do estudante estava próximo do zero antes da queda), que vo=0, (pois a régua partiu do repouso), e que a=9,8 m/s, obteremos através da formula
x = x0 + v0t +at2/2
o tempo de reação de cada aluno.
O experimento foi realizado 3 vezes com cada aluno para melhor aproximação.
3.2 ACELERAÇÃO POR PHOTOGATE
O Photogate (Figura 1) é um sensor que possui uma fonte de luz infravermelha que o atravessa de um lado para o outro, onde encontra uma célula fotoelétrica. Se colocado um corpo opaco em seu caminho, a luz é bloqueada.
Para esse experimento foi utilizada uma placa com listras opacas (Figura 2) para que o sensor medisse o tempo de bloqueio provocado pelas listras. Essa medição se encerra após a passagem de todas as listras da placa.
Essas medições geram no programa do computador, medidas de velocidade e posição que posteriormente se toram gráficos.
A partir dos gráficos, são obtidos os valores de aceleração, para cada vez que o procedimento foi realizado, e posteriormente, o valor médio da aceleração.
[pic 4] Figura 1- Photogate (elaborada pelo autor) | [pic 5] Figura 1- Placa listrada (elaborada pelo autor) |
4.RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 PROCEDIMENTO 1
Neste procedimento foram obtidos as seguintes posições da régua após a queda:
ALUNO | X1(cm) | X2(cm) | X3(cm) |
Aluno 1 | 16 | 4 | 8 |
Aluno 2 | 24 | 17 | 25 |
Aluno 3 | 28 | 13 | 16 |
Através dos resultados de cada aluno, foram efetuados cálculos de tempo de reação e erros, para cada um dos deslocamentos, utilizando a formula:
x = x0 + v0t +at2/2
Os resultados alcançados foram:
ALUNO | T1(s) | T2(s) | T3(s) | T médio |
Aluno 1 | 0,181 | 0,090 | 0,128 | 0,133 +- 0,037 |
Aluno 2 | 0,221 | 0,186 | 0,226 | 0,211 +- 0,017 |
Aluno 3 | 0,239 | 0,163 | 0,181 | 0,194 +- 0,032 |
Dessa forma, foi possível concluir que mesmo para os deslocamentos maiores, o tempo de reação de um ser humano é geralmente menor que 1 segundo.
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