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O Relatório de Matérias

Por:   •  3/10/2019  •  Ensaio  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  154 Visualizações

Página 1 de 3

[pic 2]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO

DEPARTAMENTO

Tecnologia

Engenharia Estrutural e Construção Civil

CÓDIGO

DISCIPLINA

PROFESSOR

CURSO

TB0788

Materiais de Construção Civil I

Lucas Feitosa de Albuquerque Lima Babadopulos 

Engenharia Civil

ALUNO

MATRÍCULA

ASSUNTO DO RELATÓRIO

Lucas Santos Oliveira

475954

Ensaio de granulometria.

Roberto Carvalho Gurgel Filho

INTRODUÇÃO

Essa experimentação está vinculada a realização da análise granulométrica com a pretensão de obter um agregado adequado para a produção de concretos e argamassas. Diante disso, propriedades relacionadas à dimensão do agregado podem ser verificadas, tendo em vista que tais atributos estão relacionados com a eficiência dos produtos citados.

OBJETIVOS

Tipificar os agregados no que se refere à sua dimensão e à repartição de suas partículas.

METODOLOGIA

A princípio, os métodos para a amostragem de agregados são regidos pelas normas NBR NM 26 (ABNT, 2009) e NBR NM 27 (ABNT, 2001). A primeira estabelece orientações nas coletas das amostras e a segunda determina condições a respeito dos métodos e define a quantidade de material a ser utilizado no ensaio.

Após isso, ocorre o processo de quarteamento, disposto na norma NBR NM 27 (ABNT, 2001), onde a amostra é empilhada na forma de uma pirâmide e em seguida é achatada e dividida em quatro partes. Logo em seguida, duas partes diagonalmente opostas são descartadas e o procedimento é repetido até a obtenção do tamanho da amostra desejada.

Posteriormente, a amostra é levada para fazer a análise granulométrica. A amostra passa por algumas peneiras e fica depositada em outras de acordo com a dimensão dos grãos e uma parte dela pode ficar no fundo do recipiente. Tais dados foram coletados e postos na Tabela 1 (anexo).

Em seguida, calcula-se o valor do módulo de finura (MF) de cada amostra que é determinado pela soma das porcentagens retidas acumuladas nas peneiras da série normal, a qual abrange a peneira 4,75 mm até a peneira 0,15 mm nesse experimento, dividida por 100. Além disso, calcula-se também o valor da dimensão máxima característica (DMC) de cada amostra que corresponde à abertura da malha da peneira na qual o agregado tem uma porcentagem retida acumulada menor ou igual a 5%.

Ademais, a análise granulométrica da amostra 1 apresentada nesse experimento é comparada com a amostra de outra equipe (sala 2C) a fim de validar o ensaio. O primeiro critério de validação diz que a soma de todas as massas retidas na peneira juntamente com a massa do fundo não pode ter uma diferença superior a 0,3% da massa inicial amostral (468,64 g). O segundo critério diz que as dimensões máximas características (DMCs) das duas amostras devem ser iguais. Já o terceiro critério diz que a porcentagem retida individual nas peneiras das amostras 1 e 2 não pode ter uma diferença maior de 4% entre elas.

RESULTADOS

Analisando a dimensão máxima característica (DMC), como a peneira 2,36 mm tem uma porcentagem retida acumulada inferior a 5% e a peneira 1,18 mm tem uma porcentagem retida acumulada superior a 5% em ambas amostras, então a DMC assume o valor de 2,36 mm tanto na amostra 1 como na 2. Já o módulo de finura (MF) é determinado pela soma da porcentagem retida acumulada das peneiras da série normal dividido por 100. No caso da amostra 1 ficará 2,31 e na amostra 2 ficará 2,30, considerando um arredondamento. Em relação ao primeiro critério de validação, a soma da massa total da amostra 1 deu 467,92 g (Tabela 1) e é menor 0,15% que a massa inicial amostral de 468,64 g. Além disso, os agregados de ambas amostras são classificados como miúdos já que passaram pela peneira 4,75 mm da série normal.

CONCLUSÃO

O ensaio foi produtivo na medida em que aprendemos a determinar a dimensão máxima característica (DMC) e o módulo de finura (MF) do agregado. No entanto, temos que observar que o procedimento técnico descrito pelas normas NBR NM 248 (ABNT, 2003) e NBR 7211 (ABNT, 2009) cita alguns critérios de validação que felizmente foi alcançado pela comparação das amostras 1 e 2. Portanto, podemos constatar que o experimento obteve êxito. Por fim, verificamos que as amostras de agregados são tipificadas como miúdas e suas curvas no Gráfico 1 (anexo) ficaram dentro da zona utilizável determinada pela norma NBR 7211 (ABNT, 2009).

ANEXOS

   TABELA 1: Distribuição Granulométrica das Amostras 1 e 2.

Peneira (mm)

Massa Retida (g)

Amostra 1

Amostra 2

Média

Amostra 1

Amostra 2

% Retida Individual

% Retida Acumulada

% Retida Individual

% Retida Acumulada

% Retida Individual

% Retida Acumulada

75

0

0

0

0

0

0

0

0

63

0

0

0

0

0

0

0

0

50

0

0

0

0

0

0

0

0

37,5

0

0

0

0

0

0

0

0

31,5

0

0

0

0

0

0

0

0

25

0

0

0

0

0

0

0

0

19

0

0

0

0

0

0

0

0

12,5

0

0

0

0

0

0

0

0

9,5

0

0

0

0

0

0

0

0

6,3

0

0

0

0

0

0

0

0

4,75

0

0

0

0

0

0

0

0

2,36

0,46

0,46

0,1

0,1

0,1

0,1

0

0

1,18

55,43

55,63

11,8

11,9

11,9

12

12

12

0,6

140,01

138,61

29,9

41,8

29,6

41,6

30

42

0,3

181,05

181,25

38,7

80,5

38,7

80,3

39

81

0,15

74,32

73,82

15,9

96,4

15,8

96,1

16

97

Fundo

16,65

16,45

3,6

100

3,5

99,6

3

100

TOTAL

467,92

466,22

100

330,7

99,6

329,7

100

332

...

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