O Relatório Eletrônica Digital
Por: Itiane Thayná • 2/12/2016 • Relatório de pesquisa • 1.470 Palavras (6 Páginas) • 565 Visualizações
Universidade de Brasília – UnB (FGA)
Sistemas Digitais 1 – 167983
Professor: Renato
Turma: EE
Experimento 1:
Caracterização de Portas Lógicas
Isabela Lacerda de Resende – 12/0120950
Kaio Diego de Araújo Coelho – 12/0123673
26 de setembro de 2013
Introdução
Um circuito integrado (CI) nada mais é que um circuito eletrônico que contém diversos componentes, como diodos, resistores e capacitores em um pequeno “chip”, que é montado com terminais que são conectados através de pequenos fios condutores.
Nesses CIs estão contidas então, as portas lógicas, que são fundamentais para a construção de um circuito e são encontradas de forma agrupadas.
Os CI’s podem ser divididos em algumas famílias, dentre elas: a TTL (Transistor- transistor logic), reconhecida por ter duas séries, uma com prefixo 54 para componentes de uso militar e a outra com o prefixo 74 para componente comercial; e a CMOS (complementary metal-oxide-semiconductor), que é atualmente a família mais usada, por ter baixo consumo de potência e boa imunidade a ruído. Essas duas famílias também podem ser subdivididas em outros grupos, que permite a conexão entre elas.
As diferenças entre essas duas famílias podem aperfeiçoar o circuito dependendo da função a ele atribuída. Como exemplo podemos utilizar um CI da família CMOS em um circuito que desejamos ter economia de energia, assim a escolha correta do CI define a funcionalidade do seu circuito.
Portas lógicas podem ser encontradas com funções específicas, porém há as que são de certa forma universal, como as portas NOT, AND e OR. A partir delas, são feitas combinações que permitem a criação de circuitos mais elaborados, como um CI que contenha uma porta NAND, que pode gerar uma porta AND, dentre outros exemplos.
Objetivos
A partir dos conhecimentos teóricos adquiridos, construir circuitos lógicos utilizando circuitos integrados das famílias TTL e CMOS a fim de representar curvas de transferência de tensão, tempos de subida, descida e atrasos de propagações.
Experimento
Materiais Utilizados
Protoboard, resistores, diodos (LED), CIs 74LS00(TTL) e 74HC00(CMOS), multímetro, fontes de tensão DC, gerador de funções, osciloscópio, cabos, fios e chaves (switches).
Procedimento Experimental
Parte I:
Montagem e teste dos circuitos simulados nos projetos do pré-relatório. Com o auxílio do multímetro, medir as tensões do LED e do Resistor. E visualização da tensão do resistor no osciloscópio.
Parte II:
Montagem de um circuito utilizando um CI NAND da família TTL (74LS00), de forma que tenha uma tensão de alimentação em Vcc, fixa em 5V, e outra com alimentação que será alterada a passos de 0,5V de 0V a 5V. Repetir o procedimento com um CI da família CMOS para obter os valores da tensão de saída gerados pela fonte de tensão DC.
O circuito terá a forma:
[pic 1]
Circuito 1: Caracterização de uma porta inversora.
Realizar as medidas de tensão, com o multímetro, das entradas A e B e a saída Y do circuito montado.
Montagem de um circuito implementando os inversores com porta NAND. Utilizar o osciloscópio para reproduzir as ondas na entrada (Vin) e na saída (Vout) em seus dois estágios. Obter então os tempos tplh e tphl.
O circuito terá a forma:
[pic 2]
Circuito 2: inversores com portas NAND.
Obter tempos de propagação, de subida e descida dos circuitos montados;
Resultados
Antes da montagem dos circuitos, foi verificada uma tensão de 1,767V no LED e uma resistência de 144Ω no resistor.
Os circuitos montados pela primeira parte do experimento foram:
[pic 3] [pic 4]
Projeto 1 Projeto 2
Com base nos circuitos montados, podemos fazer a representação gráfica nas tensões dos resistores, que assumiu a mesma forma para os dois circuitos:
[pic 5]
Imagem: tensão no resistor.
Nota-se então que os gráficos obtidos pelos dois circuitos apresentam o mesmo comportamento, porém, de acordo com o Osciloscópio, as tensões obtidas são de 2,08V para o projeto 1 e de 1,96V para o projeto 2.
Para a confirmação desse resultado, verificamos tensões de 1,9V e 2,0V, no multímetro, para os projetos 1 e 2, respectivamente.
Discussão
Parte I
A partir dos dados coletados é possível confirmar a diferença de dissipação de energia entre as famílias, como mostrado ambos os gráficos são retas sem variações, pois a tensão aplicada em ambos é continua.
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