O Relatório de Refino
Por: caroljuju • 13/3/2017 • Relatório de pesquisa • 1.568 Palavras (7 Páginas) • 307 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
A utilização do petróleo como fonte de energia foi essencial para garantir o desenvolvimento industrial verificado durante o século XX. Através da sua destilação fracionada, podem-se obter vários produtos derivados de grande importância econômica, tais como o gás natural, o querosene, o diesel, os óleos lubrificantes, a parafina e o asfalto. Mas a fração do petróleo que apresenta maior valor comercial é a gasolina, tipicamente uma mistura de hidrocarbonetos saturados que contém de 5 a 8 átomos de carbono por molécula. O óleo diesel é outra fração do petróleo de grande valor comercial (DAZZANI et al., 2003).
A gasolina é um combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos e, em menor quantidade, por produtos oxigenados. Esses hidrocarbonetos são, em geral, mais ‘’leves’’ do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica. Além dos hidrocarbonetos e dos oxigenados, a gasolina contém ainda compostos de enxofre, compostos de nitrogênio e compostos metálicos, todos eles em baixas concentrações. A faixa de destilação da gasolina automotiva varia de 30 a 220°C (KNOTHÉ et al., 2007).
O óleo diesel é um combustível derivado de petróleo formado basicamente por hidrocarbonetos, e é um composto formado principalmente por átomos de carbono, hidrogênio, e em baixas concentrações, por enxofre, nitrogênio e oxigênio. É um produto inflamável, medianamente tóxico, volátil, límpido, isento de material em suspensão e com odor forte e característico. O óleo diesel é utilizado em motores de combustão interna e ignição por compressão (motores do ciclo diesel), empregados nas mais diversas aplicações, tais como: automóveis, furgões, ônibus, caminhões (KNOTHÉ et al., 2007).
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) é o órgão responsável pela regulamentação e fiscalização da gasolina (tipo A, B e C) e do óleo diesel (PARENTE, 2003).
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Determinar a densidade do diesel e da gasolina comum e aditivada.
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A gasolina é o carburante mais utilizado atualmente nos motores endotérmicos. É um líquido volátil e inflamável. É obtida através de modificações físicas e químicas. As modificações físicas compreendem: escoamento de fluidos, transferência de calor e destilação. As modificações químicas compreendem o craqueamento, alquilação, isomerização, polimerização, a hidrogenação e a reforma catalítica (CARDOSO, 2014).
No Brasil, atualmente encontram-se no comércio vários tipos de gasolina que são: gasolina do tipo A ( 73 octanas - gasolina amarela ) gasolina do tipo B ( 82 octanas - gasolina azul) gasolina do tipo C ( 76 octanas - gasolina + álcool ) gasolina verde - cujo NO = 110 - 130 esta última é somente utilizada na aeronáutica. A gasolina empregada nos motores endotérmicos, deve possuir os seguintes requisitos: volatilidade média ausência de impurezas alto poder calorífico alta resistência à detonação (CARDOSO, 2014).
Conforme Nascimento (2008), existem no mercado quatro tipos de gasolina tipo C: a comum, aditivada, premiun e podium, a gasolina comum são a mais simples, pois não recebe qualquer tipo de aditivo ou corante apresentando coloração levemente amarelada; a gasolina tipo C aditivada possui as mesmas características da comum, porém lhes são adicionados aditivos multifuncionais do tipo detergente dispersante que promovem limpeza no sistema de circulação da gasolina e também recebe um corante que a deixa com coloração esverdeada para que possa ser diferenciada da gasolina comum.
O óleo diesel, também conhecido em muitos países com gasóleo, é, assim como a gasolina, uma fração do petróleo bruto extraída pelo processo de destilação. Não é uma substância pura, mas sim uma mistura de hidrocarbonetos com cadeia carbônica contendo entre 12 e 22 átomos de carbono (SOUZA, 2008).
O óleo diesel recebeu este nome em homenagem ao engenheiro alemão Rudolf Diesel, que desenvolveu um motor para explorar a reação química originada da mistura deste óleo com o oxigênio presente no ar, o motor do ciclo diesel, que realiza combustão interna e ignição por compressão para gerar energia (SOUZA, 2008).
No Brasil, o óleo diesel pode apresentar as seguintes classificações: Óleo diesel tipo D (também denominado óleo diesel automotivo metropolitano, é usado nas regiões se tem grandes frotas de veículos em circulação e as condições climáticas são adversas à dispersão dos gases resultantes da combustão do óleo diesel, necessitando de maior controle das emissões), Óleo diesel tipo B (também denominado óleo diesel automotivo do interior, é usado nas regiões onde não se tem um fluxo muito grande de veículos, como nas cidades do interior, por possuir um teor máximo de enxofre igual a 0,2 %), Óleo extra diesel aditivado (é um óleo diesel que contém em sua composição uma série de aditivos que têm como principal objetivo limpar o sistema de alimentação de combustível, reduzindo o desgaste dos bicos injetores e conferindo maior proteção anti-corrosiva), Óleo diesel de referência (também chamado de óleo diesel padrão, é produzido especialmente para as companhias montadoras de veículos a diesel, que o utilizam como padrão para a homologação, ensaios de consumo e desempenho e teste de emissão) (SOUZA, 2008).
Colocou-se cuidadosamente o densímetro na proveta, em seguida preencheu-se completamente a proveta de gasolina e mediu-se a temperatura da gasolina. Os mesmos procedimentos foram utilizados para o diesel
4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
4.1 MATERIAIS
4.1.1 Vidrarias
• Proveta;
• Picnômetro;
• Densímetro;
• Termômetro.
4.1.2 Reagentes
• Diesel;
• Gasolina comum;
• Gasolina aditivada;
4.2 METODOLOGIA EXPERIMENTAL
• Gasolina Comum e Aditivada
Colocou-se cuidadosamente o densímetro na proveta, em seguida preencheu-se completamente a proveta com gasolina e mediu-se a temperatura da mesma.
• Diesel
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