O TIJOLO ECOLOGICO

Viabilidade Econômica do Tijolo Ecológico na Construção Civil

Os vestígios mais antigos dos tijolos cozidos datam 6395 a.c. em Jericó, a partir disto a evolução das técnicas de fabricação e utilização foram melhorando conforme as necessidades da região, no Brasil o tijolo convencional é fabricado com argila vermelha, sendo maciço ou furado, no entanto, apresenta desvantagens, como geração excessiva de entulho por conta de quebra para instalação de sistemas hidráulicos e elétricos, pouca precisão na hora do assentamento e de difícil manuseio, o processo de fabricação envolve queima, o que do ponto de vista sustentável não é algo bom, e tem um custo econômico elevado, com isso, optou-se por analisar a viabilidade econômica do tijolo ecológico como substituto do tijolo convencional.

No ramo da Engenharia Civil, pode-se notar uma evolução na área das estruturas de alvenaria, o Tijolo Ecológico por ser um material que tem por objetivo fortalecer o ramo da sustentabilidade e a preservação do meio ambiente foi escolhido como material de construção que proporciona oportunidade de estudo da viabilidade econômica. O mesmo proporciona índice baixo de poluição em comparação aos tijolos convencionais, pois durante seu processo de fabricação por meio do processo de cura não passam pelo processo da queima, sendo curados com água e sombra extinguindo o uso da lenha no forno para secagem.

Os Tijolos ecológicos apresentam maior resistência mecânica, possuem maior isolamento acústico e térmico, combatem a umidade e podem reduzir consideravelmente o custo total da obra, pois há economia de até 50% no uso de ferro, a madeira e a massa de assentamento são eliminadas em até 100%, entre outras vantagens. O tijolo de solo-cimento (tijolo ecológico) é um material cuja composição se faz através de solo, cimento e água, sendo que o solo escolhido deve apresentar granulometria adequada e não deve conter algumas propriedades especificas.

Outra forma viável do tijolo solo-cimento é sua fabricação através da reciclagem e reutilização de entulhos da construção civil como, argamassas e concreto, entre outros resíduos que podem ser reciclados. Esse formato de construção pode ser justificado tanto por natureza econômica, pois podemos perceber uma redução de custos que englobam vários fatores, e principalmente quando se fala em preservação dos recursos naturais, algo que está intimamente ligado a construção civil, visto que a mesma é responsável por grande parte da degradação do meio ambiente.

Quando se trata de novas tecnologias construtivas o Brasil pode ser considerado atrasado já que aqui não vemos tanto quanto em outros países o uso dessas construções alternativas. Dessa forma a não aplicação de métodos sustentáveis faz com que o mercado interno torne-se adverso á inclusão de produtos ecológicos (MOTTA et al., 2014).

Porém as mesmas vão trazer benefícios tanto a empresa como para o consumidor, devido ao baixo custo na fabricação e a redução no preço da obra.

        A construção civil como forte influenciador na economia do país precisa se adequar a novas técnicas construtivas, essas trarão novos produtos ao mercado, vão gerar empregos pela necessidade de mão de obra especializada, entre outros fatores econômicos que serão mais aprofundados em outros tópicos. Quando se trata da técnica de utilização do tijolo solo-cimento na alvenaria, o mesmo resultará na economia em madeira, aço, argamassas e concreto, assim como outros insumos.