O Trabalho Usinagem
Por: Augusto Barcelos Oliveira • 27/5/2020 • Pesquisas Acadêmicas • 348 Palavras (2 Páginas) • 143 Visualizações
Resumo Cap. 3 –
Atrito é uma resistência ao deslizamento de duas superfícies causados pelas forças de adesão existente entre elas, que é fruto de irregularidades microscópicas nas mesmas. Normalmente tal atrito é nocivo para os processos de conformação, pois ela gera: alterações desfavoráveis do estado de tensão necessário para a deformação, produz tensões residuais, influência no acabamento superficial dos produtos, elevação da temperatura do material no processo, aumento de desgaste das ferramentas, aumento da energia necessária para o processo entre outros. Porém, existem alguns processos como a laminação e trefilação, em que a força de atrito pode ser desejada em algumas condições.
O estudo do atrito é algo que intriga a humanidade há muito tempo, porém o primeiro estudo sistemático dele foi com Charles A. Coulomb em 1781, no qual ele faz a distinção entre o atrito estático e o atrito dinâmico e destaca quando cada um acontece e suas principais características. Em estudos mais recentes (Bowden, 1950) teoriza que o contato em nível microscópico tem uma tensão de compressão que causa uma solda entre as pontas e a força de atrito é a força de cisalhamento para romper com tal ligação. Sendo que esta força é proporcional a força normal exercida nas superfícies e a área de contato delas.
Para reduzir tal força e impacto, temos a aplicação de um lubrificante, que nada mais é um material com menor resistência ao cisalhamento, que facilita assim, o deslocamento entre as superfícies. Como existem diferentes tipos de aplicações de deslizamento superficial, variando entre as diversas aplicações, faz-se necessários diversos tipos de lubrificações, as quais são dividas em: lubrificação seca (qualquer sólido de baixa resistência de cisalhamento como o sabão, grafite, polímeros, graxas e etc.), lubrificação líquida (qualquer líquido de baixa resistência de cisalhamento como água, óleos e etc.) e lubrificação limite (são líquidos ou sólido que conseguem atribuir a lubrificação em camadas extremamente finas, chegando a ser em alguns casos monomoleculares).
Para melhor ilustrar o dito acima, temos os principais lubrificantes utilizados atualmente: água, óleos minerais, óleos e ácidos graxos, ceras, sabões, sólidos minerais, sólidos metálicos, vidros, materiais sintéticos e plásticos.
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