O USO DA EQUAÇÃO DE EULER-BERNOULLI NA PREVISÃO DA FLEXÃO DE VIGAS
Ensaios: O USO DA EQUAÇÃO DE EULER-BERNOULLI NA PREVISÃO DA FLEXÃO DE VIGAS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Luccasdavid • 3/10/2014 • 3.609 Palavras (15 Páginas) • 663 Visualizações
2. INTRODUÇÃO
Dá-se o nome equações diferenciais a equações que envolvem tanto as derivadas
de uma função quanto a própria função. Como envolvem derivadas, estão
profundamente relacionadas com a variação ou taxa de processos, e desse modo
constituem ferramentas valorosas na construção de modelos matemáticos que
representam processos físicos.
É muitas vezes desejável descrever o comportamento de algum sistema ou
fenômeno da vida real em termos matemáticos, quer sejam eles físicos, sociológicos
ou mesmo econômicos.
Como hipóteses sobre um sistema envolvem frequentemente uma
taxa de variação de uma ou mais variáveis, a descrição matemática
de todas essas hipóteses pode ser uma ou mais equações
envolvendo derivadas. Em outras palavras, o modelo matemático
pode ser uma equação diferencial ou um sistema de equações
diferenciais. (CUNHA, 2011, p. 7)
As equações diferenciais estão presentes em quase todos os tipos de estudo, não
só em áreas de engenharia como em física, biologia, estatística entre outras, o que
faz o seu estudo de grande importância. (ZILL, 2001)
Na engenharia mecânica em especial, as equações diferenciais são usadas em
vários casos para essas finalidades. Serão apresentadas brevemente algumas
dessas aplicações.
Antes é necessário fazer uma introdução sobre conceitos básicos particulares do
tema das equações diferenciais. Para melhor entendimento do trabalho será feito
uma apresentação superficial das equações diferenciais priorizando as principais
definições para facilitar o entendimento da utilização dessa ferramenta. Após expor
os principais conceitos das equações diferenciais, será apresentada a base para o
estudo de vigas assim como as forças que atuam sobre a mesma.
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3. EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
3.1. CLASSIFICAÇÃO POR TIPO
A equação diferencial pode ser de dois tipos: ordinária e parcial.
Uma equação diferencial ordinária (EDO) é caracterizada por apresentar derivadas
ordinárias de uma ou mais variáveis dependentes em relação a uma única variável
independente.
= + ²
= 2 + 3
²
²
+ 3
− 17 = 0
são algumas equações diferenciais ordinárias. (ZILL, 2001)
Uma equação diferencial parcial (EDP) envolve funções com muitas variáveis
dependentes de duas ou mais variáveis independentes e suas derivadas parciais.
²
²
+ 5
+ 3 = 0
+ cos = 0
são algumas equações diferenciais parciais. (ZILL, 2001)
3.2. CLASSIFICAÇÃO POR ORDEM
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Diz-se que a ordem de uma equação diferencial é a maior ordem de derivada que
aparecer na equação.
Desse modo, a equação
= 2 + 3 é de primeira ordem, a equação ²
² + 5
+
3 = 0 é de segunda ordem (ZILL, 2001). Generalizando, a equação
(, , ′,…, ( = 0
é uma equação diferencial ordinária de ordem n.
3.3. CLASSIFICAÇÃO POR LINEARIDADE
Uma equação diferencial pode ainda ser classificada por sua linearidade. É linear
uma equação diferencial
(, , ′,…, ( = 0
desde que F seja uma função linear das variáveis , ′,…, (. A forma geral de uma
equação diferencial ordinária linear de ordem é
!(( + "((#" + ⋯+ ( = %(
A definição de linearidade para as equações diferenciais parciais é análoga
(BOYCE, 2001).
Para uma equação não ser linear, basta que não esteja na forma geral indicada
anteriormente. Mais claramente, quando há uma função não linear entre as funções
da equação. Isso ocorre quando, por exemplo, há um produto como ′ ou
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envolvido na equação. Equações dessa forma são chamadas de não lineares. Um
exemplo não-linear é
′′′ + 2&'′′ + ′ = (
Há
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