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O que é perícia?

Seminário: O que é perícia?. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  2/9/2013  •  Seminário  •  1.237 Palavras (5 Páginas)  •  408 Visualizações

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O que é perícia?

A perícia é uma atividade técnico-científica prevista no Código de Processo Penal, indispensável para esclarecer os crimes quando houver vestígios. Essa atividade é realizada por meio da ciência forense que é uma área interdisciplinar com o objetivo de dar suporte às investigações criminais. Algumas das áreas que compõe a ciência forense estão: química, biologia, geologia, engenharia, física, medicina, odontologia.

O perito só se envolve em um caso se for solicitado por um delegado, procurador ou juiz.

Evidências forenses

Física: Arma de fogo e digitais

Biológicas: sangue, cabelo, fluidos corporais e materiais orgânicos

Peritos que atuam no Brasil

No Brasil pelo menos dois peritos distintos são acionados para resolver um caso:

Perito Criminal: efetua o levantamento e estudo do local do crime, recolhendo informações que o leve a concluir como o crime aconteceu. É responsável por preservar o local do crime.

Perito Médico Legista: cabe à tarefa de efetuar a autópsia no corpo da vítima, para descobrir qual foi a causa de sua morte.

Onze de setembro

Após o acontecimento a maioria dos corpos das vitimas do atentado teve seu material genético praticamente destruído. Depois de 9 meses tentando identificar as vitimas sem grande sucesso o Escritório de Exames Médicos da Cidade de Nova York criou uma junta de especialistas para orientar os testes de DNA. Em 7 anos, a força-tarefa que uniu biólogos, químicos, médicos legistas, engenheiros, matemáticos e programadores conseguiu resultados inéditos, que hoje começam a ser empregados ao redor do planeta. Além de aperfeiçoar a clássica coleta de evidências, elas trabalham no desenvolvimento de sofisticadas técnicas de testes de DNA e softwares especializados.

Alguns equipamentos usados pelos peritos:

Luzes forenses:

São lanternas que emitem luzes de diferentes comprimentos de onda, ajudando a revelar coisas que normalmente passariam despercebidas.

Reagente para sangue latente (não-visível):

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro desenvolveram uma versão brasileira do luminol, um dos principais recursos usados por peritos para localizar vestígios de sangue. O produto reage com o ferro presente no sangue, liberando uma substância que, quando observada no escuro, fica fluorescente. Mesmo quando o local ou o objeto são lavados e as manchas de sangue parecem ter sido removidas, o luminol detecta a presença de hemoglobina.

Levantamento de impressão humana em Superfícies molhadas:

Nanopartículas de óxidos de zinco reagem com a gordura deixada pelas digitais mesmo na presença de água, especialmente quando parte da impressão foi lavada. Depois, é só iluminar a região desejada com luz ultravioleta e a digital, brilhante, está pronta para ser registrada numa foto.

Levantamento de impressão em pele humana:

Cola fumegante (cianoacrilato) é aplicada em conjunto com o pó magnético. Este método envolve o aquecimento de cola, direcionando a fumaça sobre a pele, em seguida, aplicando-se o pó magnético para revelar as impressões digitais latentes, mas para isso foi necessário desenvolver uma câmara de cola portátil fumegante.

Revelando impressão digital em um cartucho deflagrado:

Os Cartuchos de munição (coletados no local do crime) são geralmente feitos de bronze, que em contato com o suor corrói-se instantaneamente. Por essa causa, a técnica consiste em aplicar uma descarga elétrica no cartucho. A área corroída onde está a impressão digital, não segura tanta energia quanto o resto do metal, logo, ao polvilhar na superfície do cartucho o pó contido no tonner de copiadoras, esse se fixará nessa área de menor energia, revelando a impressão digital.

DNA LCN:

Foi criado pelos pesquisadores do Serviço de Ciência Forense do Reino Unido para viabilizar testes com amostras que antes não forneceriam volume suficiente de material genético. A técnica é tão sensível que, depois de uma fase inicial de automatização e barateamento do processo, ela tem sido usada para solucionar casos com amostras antes desprezadas, como restos de tecidos epiteliais encontrados em objetos em que o criminoso tenha apenas encostado, como bitucas de cigarro, palitos de fósforo, roupas e armas.

Microarrays:******

Método que consiste em colocam uma amostra em uma placa cheia de pequenos poços com marcadores que funcionam como iscas para trechos específicos de DNA. Um software entende o resultado dessa mistura como uma série de luzinhas acesas e apagadas, que indica o perfil genético da pessoa em questão. Com o processo digitalizado, robôs passaram a executá-lo, num ritmo de 500 testes por dia – rendimento impensável nos anos 90.

Técnica de descontaminação de amostras:

Antigamente amostras contaminadas

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