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Por:   •  2/4/2014  •  534 Palavras (3 Páginas)  •  381 Visualizações

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Contrato de Pasadena foi enviado 15 dias antes, diz advogado de Cerveró

Cerveró era diretor da Petrobras em 2006, quando refinaria foi comprada.

Para advogado, conselho teve tempo suficiente para analisar contrato.

Do G1, em São Paulo

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O advogado de Nestor Cerveró, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras em 2006, quando a estatal comprou 50% da refinaria de Pasadena, investigada por suspeita de superfaturamento, disse nesta quarta-feira (2) que o Conselho de Administração da estatal recebeu o contrato da compra com antecedência de 15 dias.

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Segundo Edson Ribeiro, esse é o prazo comum que a empresa tem antes de tomar qualquer decisão. Por isso, defende que os conselheiros tiveram tempo suficiente para analisar as cláusulas da compra de Pasadena.

"Esse é o rito, de receber com antecedência de 15 dias. O conselho não pode aprovar algo com base em um relatório sucinto. Quero crer que nosso temporal tenha afetado a memória dos conselheiros", disse Ribeiro, que está no Rio de Janeiro.

O assunto ganhou destaque, após reportagem publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, informando que a presidente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, concordou com a compra.

Na ocasião, em nota, o Palácio do Planalto disse que o parecer que serviu de base para a aprovação da compra, emitido pela diretoria da área internacional da Petrobras, era "falho" e que omitia cláusulas do contrato. De acordo com o Planalto, a compra não teria sido efetuada se o parecer não tivesse problemas.

Audiência na Câmara

O advgado de Cerveró disse ainda que o ex-diretor da estatal irá até a Câmara dos Deputados prestar esclarecimentos sobre a compra da refinaria. Na semana passada, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados aprovou convites para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e para Cerveró.

Deputados e senadores tomaram uma série de medidas nos últimos dias com a finalidade de investigar a aquisição, em 2006, que resultou num gasto de US$ 1,18 bilhão para os cofres da Petrobras.

Entenda

A compra pela brasileira Petrobras de uma refinaria de petróleo em Pasadena, Texas (EUA), em 2006, levantou suspeitas de superfaturamento e evasão de divisas na negociação. Em 2006, a Petrobras pagou US$ 360 milhões por 50% da refinaria (US$ 190 milhões pelos papéis e US$ 170 milhões pelo petróleo que estava em Pasadena). O valor é muito superior ao pago um ano antes pela belga Astra Oil pela refinaria inteira: US$ 42,5 milhões.

Em 2008, a Petrobras e a Astra Oil se desentenderam e uma decisão judicial obrigou a estatal brasileira a comprar a

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