Ordem Imprudente
Tese: Ordem Imprudente. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: deisedill • 10/6/2013 • Tese • 532 Palavras (3 Páginas) • 591 Visualizações
1. DESENVOLVIMENTO
Baseado no texto “Ordem Imprudente” podemos observar diversas falhas com relação ao serviço realizado, falhas essas que ocasionaram um grave acidente com sequelas permanentes.
Na execução de um serviço ou obra que corra risco de explosão algumas medidas devem ser tomadas para evitar acidentes. Em primeiro lugar a designação de pessoas qualificadas preferencialmente que tenha curso de Blaster (pessoa habilitada ao desmonte de rochas por explosivos ou profissionais que trabalhem diretamente com explosivos), caso isso não seja possível é preciso dar orientação e treinamento adequado a quem irá executar a tarefa, além de fornecer Equipamentos de Proteção Individual e Coletiva, orientando sobre seu uso. Fazer o isolamento da área e a fiscalização e acompanhamento do serviço.
Algumas Normas Regulamentadoras (NRs) são específicas para serem aplicadas a trabalhos com risco de explosão. Dentre elas, estão as NRs 18.6-17 (uso de Blaster); 19 (explosivos) e 22-21(explosão de rocha) que orientam a maneira correta de trabalho sobre manuseio, desenvolvimentos do trabalho e os equipamentos que devem ser utilizados para se trabalhar com segurança. O Tecnólogo como profissional da segurança que zela pelo bem estar e segurança dos funcionários em primeiro lugar não poderia permitir nenhum tipo de desvio de função em setor tão perigoso quando a pessoa não está habilitada para o feito, baseado nessas NRs, algumas providências podem ser tomada para evitar acidentes como o ocorrido no texto: fazer a inspeção e medição da área de risco a ser trabalhada; dar aos funcionários as devidas orientações sobre o trabalho; fornecer os equipamentos adequados para o trabalho e realizar a fiscalização do mesmo.
Conforme o texto apresentado o responsável pelo serviço deixou a desejar quanto à realização de seu trabalho, pois sua responsabilidade era total sobre o serviço, ele tinha que orientar e prever o funcionário do risco de acidente que poderia ser fatal, mas o mesmo sequer estava na região no dia do ocorrido. O responsável agiu com total negligência nesse caso, pois sabia dos riscos que o funcionário estava correndo e mesmo assim ordenou que alguém inapto à função assumisse o serviço.
Não houve comunicação clara entre o funcionário e seu superior. O funcionário recebeu a ordem de substituir um colega faltoso sem aptidão para a função, sem ao menos conhecer o produto que iria manipular ou ser informado sobre o risco que correria com o seu manuseio incorreto, pois o mesmo havia sido contratado para a função de “alinhador”, quando foi designado para a outra tarefa naquele dia não o deram nenhuma orientação a respeito, simplesmente ordenaram que se deslocasse para realizar o serviço.
Acidentes dessa proporção causam sequelas permanentes e danos irreversíveis à vítima e seus familiares. Este trágico fato causou danos físicos e psicológicos que afetaram sua vida por completo, pois ele teve uma perna amputada, o pé esquerdo dilacerado e a perda quase que total da audição, os danos físicos foram tamanhos que lhe foi deferida aposentadoria por invalidez acidentária. Já no campo psicológico o dano que pode ser identificado é o “conflito intrapessoal” que ocorre dentro da nossa mente, fazendo com que muitas vezes não aceitemos determinadas situações ou consequências
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