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Os 10 Maiores Adminitradores

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Por:   •  6/10/2014  •  4.064 Palavras (17 Páginas)  •  1.056 Visualizações

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s 10 maiores homens de negócios da história

Quem é empresário ou trabalha no alto da hierarquia de alguma empresa com certeza tem alguém em quem se espelha. Geralmente é algum pioneiro do setor, mas às vezes é o seu pai ou um antigo chefe. É sempre bom ter um "modelo" na profissão, Sam Walton no varejo, Walt Disney no mercado do entretenimento, Henry Ford no automobilístico, Leo Burnett na propaganda. Mas é muito melhor se você tiver vários modelos. Veja os 10 dos maiores homens de negócios do mundo e tente extrair algo da história deles, a maioria foi pioneira na forma de pensar e agir, o que é fundamental nos negócios em qualquer época.

1.Henry Ford Ao lado de nomes como Walt Disney, Thomas Watson e Bill gates, Henry Ford foi um dos homens mais inovadores da história. Não deve haver uma única pessoa no ramo dos negócios que não o conheça.Ford fabricou um carro a preço mais acessível —graças ao seu avanço na linha de montagem—, pagava maiores salários, tinha alta produtividade e estava sempre a busca dos melhores mecânicos e engenheiros do país.Maior feito: fazer as pessoas desejarem um carro.Curiosidade: Henry era anti-semita.

2. J. P. MorganA maioria deve conhecer como o famoso banco de investimentos norte-americano. Mas quem foi John Pierpont Morgan? Ele foi provavelmente o maior investidor de todos os tempos e teve papel fundamental na indústria norte-americana. Morgan arranjou a fusão das 2 empresas que formaram a General Electric. Também negocious a fusão de outras empresas, principalmente no lucrativo ramo do aço.Maior feito: salvar duas vezes os EUA da depressão econômica com dinheiro do próprio bolso. Ao todo, Morgan emprestou $65 milhões em ouro ao tesouro americano.Curiosidade: Na época da Guerra Civil, Morgan comprava armas deterioradas por $3,50, as reformava e vendia pro exército por $22 cada.

3. Sam WaltonO fundador do império varejista Walmart possuia conceitos que podem parecer óbvios hoje em dia, só que 50 anos atrás não eles não eram tão óbvios assim. Walton levou um mercado de qualidade para os bairros, antes restritos aos pequenos mercados. Dentre várias outras pequenas inovações, Walton elaborou uma poderosa rede de distribuição que foi fundamental para a expansão da maior rede de varejo do mundo.Maior feito: difundir o conceito de "preço baixo", utilizado pela grande maioria dos supermercados no mundo todo.Curiosidade: Sam Walton era um caipira durão, porém simples. Ele adorava cachorros e caminhonetes.

4. Alfred SloanMaior feito: Salvar a GM da falência com as suas inovações como: trabalhar o conceito de cada carro (e sua marca) como se fosse único e criar automóveis para diferentes tipos de pessoas. Sloan também leva crédito das mudanças anuais que ocorrem nos modelos dos carros a cada ano.

5. Lou GerstnerMaior feito: Fazer a IBM lucrar $5.3 bilhões com a internet. Gerstner uniu unidades distantes e, com isso, aumentou o desempenho da companhia.Curiosidade: Embora esteja aposentado, ainda é contratado da IBM, como consultor. Ganhando $2 milhões por ano até 2012, quando seu contrato vence.

6. John D. RockefellerMaior feito: Levantar um império petroleiro de $19 bilhões (valor atualizado), semelhante ao retratado no filme "Sangue Negro. Ainda no século XIX, Rockefeller usava táticas de hoje, pressionando, cortando gastos e comprando a concorrência.

7. Steve JobsMaior feito: Colocar a Apple de novo no jogo ao criar produtos como iPod e iPhone, que mudaram o mercado e a sociedade.

8. Jeff BezosMaior feito: Ensinar o mundo todo a vender pela internet através da Amazon.com. Bezos é conhecido pela sua audácia e propensão a jogadas de risco como dar Frete Grátis sacrificando parte da margem de lucros só pra aumentar market-share.

9. Andrew CarnegieCarnegie é conhecido como o barão do aço e do ferro, mas diferente de muitos da época, Carnegie era mais humano e se tornou um grande filantropo. Ele inspirou um dos primeiros livros de auto-ajuda da história, Think and Grow Rich, que já vende mais de 30 milhões de cópias desde 1937.Maior feito: Doar a maior parte da sua fortuna de $1 bilhão de dólares para promover a paz e a educação.10. Bill GatesMaior feito: Mudar para sempre o mundo da informática, criando o software mais usado do mundo.

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QUARTA-FEIRA, 25 DE NOVEMBRO DE 2009

Os mitos de empreendedorismo no Brasil e nos EUA

A revista The Economist publicou uma reportagem especial sobre empreendedorismo em sua edição de Março deste ano, entitulada ‘Global Heroes’ na qual, dentre uma série de importantes e relevantes informações sobre empreendedorismo nos EUA e no mundo, destaca-se, logo na primeira parte do artigo, a descrição dos cinco mitos que envolvem o entendimento do significado do empreendedorismo no contexto americano. Analisando cuidadosamente estes mitos podemos identificar consideráveis diferenças entre empreendedores brasileiros e americanos:Mito 1: Empreendedores são órfãos e solitários, diz a reportagem, remetendo à imagem de heróis solitários que combatem um mundo hostil e anti-social com suas inovações. De fato é um mito porque, na verdade empreendedorismo é uma atividade social. Empreendedores podem ser mais independentes do que um empregado que simplesmente segue ordens, mas quase sempre ele precisa de ajuda e redes de contato para ser bem sucedido com seu empreendimento.No Brasil, este mito seria relido da forma inversa: Aqui o empreendedor tem a plena convicção que sozinho ele não consegue nada. O pressuposto básico para começar um negócio é que ele tenha boas relações, conheça gente, tenha um sócio, esteja envolvido com especialistas da área e que um negócio só possa começar com chances de ser bem sucedido se estabelecer boas parcerias logo no começo. Isto é o mito para nós porque, na verdade, a maioria dos negócios no Brasil começa com o esforço pessoal do empreendedor. No começo ele trabalha sozinho mesmo. Embora ele consulte muita gente, seu início é mesmo solitário, principalmente porque ele tem medo que roubem sua idéia. As relações só são construídas depois do primeiro estágio de estabelecimento do negócio.Mito 2: Empreendedores são jovens. O texto americano diz que a própria mídia reforça a imagem mitológica de empreendedores que começaram seus negócios na garagem de casa, ou abandonaram o colégio ou a universidade para embarcar na aventura empreendedora. É um mito porque muitos empreendedores começaram negócios de sucesso depois dos 50 anos.O mito brasileiro seria assim: Empreendedores precisam ter experiência. Os jovens brasileiros que desejam seguir a carreira empreendedora invariavelmente afirmam que só vão perseguir seus sonhos depois de passar algum tempo ‘adquirindo experiência’ como empregado. Abandonar os estudos para abrir seu negócio está fora de cogitação para estes jovens. Um estudo realizado como jovens formandos em 10 universidades no estado de São Paulo revelou que, dos 62% que querem empreender, menos da metade se sentem seguros para abrir seu negócio logo depois de se formarem.Mito 3: Empreendedorismo é conduzido por capital de risco. Segundo a reportagem, o empreendedor americano acredita que todos os grandes empreendimentos são subsidiados por investidores que apostam em negócios nascentes, de alto risco, em troca de altos retornos em pouco espaço de tempo. Isso é um mito porque este tipo de capital é limitado a um reduzido número de negócios inovadores, tipicamente nas áreas de software, semi-condutores, telecomunicações e biotecnologia. A grande maioria do capital necessário para abrir um negócio vem de recursos próprios ou de amigos e familiares.O nosso mito é justamente o contrário. Para o empreendedor brasileiro, o capital de risco é inalcançável, são recursos escassos e os critérios usados pelos investidores são demasiadamente rigorosos. O empreendedor acha que este tipo de fundo não é para ele. Verificamos logo que isto é mais um mito quando vemos que os investimentos estrangeiros neste tipo de fundo dobraram no Brasil em 2007, atingindo US$ 2 bilhões segundo a Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital. O número de transações de investimento de risco saltou de 389 em 2005 para 718 em 2007, conforme a PricewaterhouseCoopers. A crescente oferta de capital de risco torna seu acesso mais fácil a uma gama cada vez maior de empreendedores, não só de negócios baseados em tecnologia.Mito 4: Só pode ser considerado empreendedor aquele que cria um produto altamente inovador. O artigo considera isto um mito porque na verdade, a maioria dos empreendedores se concentra mais no processo do que no produto, como a melhoria em um processo de distribuição, a inclusão de um serviço junto com o produto ou um reposicionamento de mercado. As inovações radicais representam uma minoria dos empreendimentos de sucesso.No caso brasileiro, o mito é, mais uma vez, o contrário. Aqui se considera empreendedor todo e qualquer empresário. Basta ter um negócio próprio e ele se denomina empreendedor, não importando se ele assume riscos, promove inovações, redesenha modelos de negócios, adota estratégias ousadas ou cria valores diferenciados para o cliente. Muitos empresários, ao contrário do empreendedor, têm medo de assumir riscos, não aceitam mudanças com facilidade, não tomam iniciativas nem enxergam oportunidades.Mito 5: Empreendedorismo não pode acontecer em grandes empresas. De acordo com o texto, muitos acreditam que a falta de incentivos nas grandes empresas e o excesso de regras e burocracia impedem o surgimento da atitude empreendedora entre os funcionários e por isso empresas pequenas e jovens são mais empreendedoras do que as grandes. No entanto, grandes empresas estão adotando novos modelos organizacionais que promovam o empreendedorismo interno, seja através do enxugamento das suas pesadas estruturas ou por meio da segmentação das estruturas em unidades menores e mais independentes.No Brasil isso não é diferente. Aqui também o empreendedorismo corporativo é pouco compreendido e são poucas as organizações que agem no sentido de estimular o comportamento empreendedor de seus funcionários.

POSTADO POR FILIPE LANNES ÀS 12:04 NENHUM COMENTÁRIO:

APLICAÇÕES DAS DERIVADAS NAS ÁREAS ECONÓMICA E ADMINISTRATIVA

Antes de mais nada precisamos de alguns conceitos que teremos que lidar com eles nesta caminhada. Os conceitos de que referimos não são desta cadeira mas sim são tratados nesta no ponto de vista meramente matemático, por isso não vamos aprofundar. Aliás recomendamos ao estudante que consulte literatura diversa incluindo os livros de S. T. Tan e Afrânio Murolo/ Giácomo Bonetto denominados Matemática Aplicada à Administração, Economia e Contabilidade, e mesmo aos Docentes das cadeiras de Economia.

Aqui apenas nos vamos limitar em fornecer uma lista deles:

Função Custo – C (q);

Função Custo Médio – Cme (q)==;

Função Custo Marginal – C’ (q)=;

Função Custo Médio Marginal – C'me(q)==[]´;

Função Receita – R (q) = p.q = p. f (q) se p = f (q) – equação da demanda (preço) do produto e q quantidade demandada ou ofertada;

Função Receita Marginal – R’ (q);

Função Lucro – P (q) = L (q) = π (q);

Função Lucro Marginal – P' (q) = L' (q) = π' (q);

Elasticidade da demanda – E (p);

Propensão Marginal a consumir e a poupar.

Elasticidade

Elasticidade – Preço da demanda

Sabemos que, em relação aos consumidores, a demanda de um produto pode ser associada a seu preço. Em geral, se o preço aumenta, a demanda diminui.

Para produtos diferentes, existem diferentes comportamentos de mudança da demanda em relação às variações de preços. Por exemplo, se houver um considerável aumento no preço de sal, a demanda dos consumidores praticamente não se altera, uma vez que tal produto é indespensável e tem pouco peso no orçamento doméstico; entretanto, se houver um considerável aumento no preço da carne bovina, a demanda se alterará, uma vez que tal produto pode ser substituído por outros tipos de carnes, além de ter grande peso no orçamento doméstico.

Assim, de maneiras diferenciadas, a demanda por um produto é " sensível" à mudança dos preços. Avaliaremos a "sensibilidade" da demanda em relação às mudanças de preços com o auxílio do conceito elasticidade – preço da demanda. Neste contexto, medir a "elasticiddade" da demanda significa medir a "sensibilidade" da demanda em relação à variação do preço.

Definição:

Elasticidade da demanda

Se f é uma função demanda diferenciável definida por x = f (p), então a Elasticidade da demanda para o preço p é dada por

Classificação da Elasticidade – Preço da demanda:

Se E(p) < 1, então a demanda é inelástica em relação ao preço.

Se E(p) > 1, então a demanda é elástca em relação ao preço.

Se E(p) = 1, então a demanda elasticidade unitária em relação ao preço.

Podemos descrever a maneira pelo qual a receita reage a variações no preço unitário usando a noção de elasticidade

Se a demanda é inelástica em p ( E (p) < 1), então um pequeno aumento do preço unitário resulta em um aumento da receita, ao passo que uma diminuição do preço unitário irá causar um decréscimo da receita.

Se a demanda é elástica em p( E (p) > 1), então um pequeno aumento do preço unitário resulta em uma diminuição da receita, ao passo que um pequeno decréscimo do preço unitário irá causar um aumento da receita.

Se a demanda é unitário em p ( E(p) = 1), então um aumento do preço unitário não produz nenhuma variação da receita.

Aplicações:

A Gerência da Companhia Acrosinic planeja lançar no mercado o sistema Electro-Stat, um sistema de caixas de som electrostáticas. A divisão de marketing determinou que a demanda destes sistemas é de:

p = - 0,04x + 800 ( onde p denota o preço unitário ( em dólares ) do sistema e x denota a quantidade demandada.

a) Determine a função receita R.

b) Determine a função receita marginal R' .

c) Calcule R'(5000) e interprete seus resultados.

Reporte-se a aplicação 1. A divisão de produção da Companhia Acrosinic estima que o custo total (em dólares) envolvido na fabricação de x sistemas Electro-Stat no primeiro ano de produção será de:

C (x) = 200x + 300.000

a) Determine a função lucro P.

b) Determine a função lucro marginal P' .

c) Calcule P'(5000) e P'(8000).

d) Esboce o gráfico da função lucro e interprete seus resultados.

A demanda semanal por videocassetes Pulsar é dada pela equação de demanda

p = - 0,02x +300 onde p denota o preço unitário por atacado em dólares e x denota a quantidade demandada. A função custo total semanal associada com a produção dos videocassetes é de

C (x) = 0,000003x3 – 0,04x2 + 200x + 70.000 dólares

a) Determine a função receita R e a função lucro P.

b) Determine a função custo marginal C' ( x ) , a função receita marginal R' e a função lucro marginal P'.

c) Determine a função custo médio marginal .

d) Calcule C' ( x = 3000 ), R' ( x = 3000 ) e P' ( x = 3000 ) e interprete seus resultados.

e) Determine se a demanda é inelástica, elástica ou unitária quando p = 100 e quando p = 200

Propensão Marginal a Consumir e a Poupar

Ao analisar o comportamento da economia em um mercado, percebe-se que a renda das famílias é o factor que mais influencia no consumo e na poupança dessas famílias. Nesse sentido, para nossas análises, iremos supor o consumo c como função da renda y, c = f (y), e a poupança s como função da renda y, s = f (y). Tais funções são crescentes, pois se supõe que o aumento da renda resulta em aumentos no consumo e na poupança.

De modo simplificado, podemos dizer que, para as famílias, o consumo somado à poupança se iguala à renda, ou seja, Renda = Consumo + Poupança ou y = c + s

Naturalmente, temos que a poupança das famílias é dada pela diferença entre a renda e consumo, ou seja, Poupança = Renda – Consumo ou s = y – c

Como o consumo c é função da renda y, é comum analisar a variação no consumo correspondente à variação da renda; em outras palavras, a taxa de variação do consumo em relação à renda; de modo prático, a derivada do consumo em relação à renda. Tal derivada também é conhecida como Propensão Marginal a Consumir, que mede em quanto aumenta o consumo quando há o aumento de uma unidade na renda. Simbolizando c = f (y), temos algumas maneiras de simbolizar a Propensão Marginal a Consumir:

cmg = c'(y) =

De modo análogo, a poupança s é a função da renda y e é comum analisar a variação na poupança correspondente à variação da renda; em outras palavras, a taxa de variação da poupança em relação à renda; de modo prático, a derivada da poupança em relação à renda. Tal taxa também é conhecida como Propensão Marginal a Poupar, que mede em quanto aumenta a poupança quanto há o aumento de uma unidade na renda. Simbolizando s = f(y), temos algumas maneiras de simbolizar a Propensão Marginal a poupar:

smg = s'(y) = .

Vimos que y = c + s e, nessa expressão, derivando em relação a y, temos ou seja, a soma da Propensão Marginal a Consumir com a Propensão Marginal a Poupar resulta em 1:

cmg + smg = 1

Como as funções c e s são crescentes, as derivadas indicadas são positivas, assim temos 0 < < 1 e

0 < < 1, com ou , ou seja,

cmg = 1- smg ou smg =1- cmg ( onde 0 < cmg < 1 e 0 < smg < 1 )

De um modo geral, costumamos utilizar funções de primeiro grau para expressar as funções do consumo e da poupança.

Aplicações:

Para uma certa população, a função do consumo é dada por c = 0,7y + 210, onde y é a renda dos consumidores.

Determine a função poupança s.

Determine a Propensão Marginal a Consumir e a Propensão Marginal a Poupar e interprete seus resultados.

Esboce o gráfico da função c = y. O que tal gráfico representa?

Esboce, sobrepostos, os gráficos das funções consumo, poupança e c = y, interpretando o ponto em que o gráfico do consumo encontra a recta c = y.

A função consumo da economia americana de 1929 a 1941 é igual c(y) = 0,712y + 95,05 onde c(y) é a dotação pessoal para o consumo e y é a renda pessoal, ambas medidas em biliões de dólares. Determine a Propensão Marginal ao Consumo.

Reporte-se ao 2. Determine a Propensão Marginal à Poupança.

Diferenciação Implícita e Taxas Relacionadas

Diferenciação Implícita

Até agora escrevemos a maior parte das funções por meio da notação y = f(y), ou seja, expressando a variável y explicitamente em função da variável x, como, por exemplo:

y = 100x2 + 10x; y = 4x3 – 10x2 + 30x +50; e y =

Contamos às vezes com situações em que a relação entre as variáveis x e y é definidas implicitamente, por exemplo:

50x2 – 10y = 30; -10x +2y = 4; e x2 + y2 = 4

Nesses exemplos, em que a função é dada na forma implícita, dizemos que y é uma função implícita de x e, para cada caso anterior, podemos explicitar a variável y em função de x simplesmente "isolando" a variável y:

50x2 – 10y = 30-10y = 30 - 50x2 y = y = -3 + 5x2

-10x + 2y = 4 2y = 4 +10xy = y = 2 + 5x

x2 + y2 = 4 y2 = 4 – x2y = ± ou y = + e y = -

Quando uma função tem y e x escritos de forma explícita, obtemos a derivada usando técnicas de derivação.

Entretanto, existem funções expressas na forma implícita, cuja determinação da forma explícita é muito complicada como, por exemplo:

x2 + xy – y = xy2 ; 2y5 + 2x2y2 + 20x4 = 25 e x2y + xy2 = 10x

Para tais relações, se desejamos obter suas derivadas, devemos usar a técnica de derivação implícita. Exemplificaremos tal técnica a seguir, ressaltando a utilização de regras já estudadas, como a regra do produto e a regra de cadeia.

A técnica de derivação implícita, Consiste em:

Deriva ambos os membros da equação com relação a x,

Resolva a equação resultante para = y' em termo de x e y.

Exemplo: Determone a derivada de y3 = x

Solução: Buscamos y', ou seja, . Primeiramente, obtemos a derivada com respeito a x nos dois lados da expressão y3 = x.

y3 = x

Como y é uma função ( implícita ) de x, temos que y3 é uma função composta.

Para derivar y3, utilizamos a regra da cadeia, ou seja,

, onde 3y2 representa a "derivada da função de fora" e representa a "derivada da função de dentro".

Assim, para, obtemos

Aplicações:

1. Encontre = y' por diferenciação implícita para cada item a seguir:

a) y4 = x b) x2 + y2 = 16 c) x2 – y 2 = 1 d) e)

2. Dada a equação y3 – xy = 3, pede-se:

Encontre por derivação implícita = y' .

Encontre a equação da recta tangente a y3 – xy = 3 no ponto ( 8 ; 3 ).

3. Dada a função demanda p + q2 = 64, onde p é o preço ( em Mt ) e q é a quantidade demandada ( em unidades ), determine:

a) .

b) Para q = 6 (unidades) e p = 28 (Mt), calcule e interprete .

Taxas Relacionadas

A diferenciação implícita é uma técnica útil para resolver uma classe de problemas conhecida por problemas de Taxas Relacionadas. Por exemplo, suponha que x e y sejam funções de uma terceira variável t. Neste caso, x pode denotar a taxa de financiamento de um imóvel e y um número de casas vendidas em qualquer instante de tempo t. Além disso, suponha que tenhamos uma equação que forneça a relação entre x e y ( o número de casas vendidas y está relacionado com a taxa de financiamento x ). Diferenciando ambos os lados desta equação implicitamente com relação t, obtemos uma equação que fornece a relação entre . No contexto do nosso exemplo, esta equação nos fornece uma relação entre a variação da taxa de financiamento e a taxa de variação do número de casas vendidas, como uma função do tempo. Assim, conhecendo

(A rapidez com a qual a taxa de financiamento varia no tempo t)

Podemos determinar

(A rapidez com a qual o número de casas vendidas varia em cada instante de tempo t)

Exemplo:

Um estudo elaborado pelo Ministério das Obras Públicas e Habitação estima que o número de novas construções na região Norte de Moçambique, N(t) ( em milhões ), nos próximos 5 anos está relacionado com a taxa de financiamento r(t) ( por cento ao ano ) através da equação 9N2 + r = 36.

Qual a taxa de variação no tempo do número de novas construções quando a taxa de financiamento é de 11% ao ano e aumenta à razão de 1,5% ao ano?

Solução:

Dados - r = 11 e e P ede-se =?

Resolução: Inicialmente, substituindo r = 11 na equação dada, encontramos

9N2 + r = 36 N2 = ou seja, N= ( não consideramos a raiz negativa ).

Em seguida, derivamos ambos os membros da equação dada implicitamente com relação a t, obtemos

Então, substituindo N= e nesta equação obtemos

Resolvendo esta equação para encontramos

No instante considerado, as novas construções estão diminuindo a uma razão de 50.000 unidades por ano.

Diretrizes para resolver problemas de taxas relacionadas:

Associe uma variável a cada quantidade. Desenhe um diagrama, se necessário.

Escreva os valores dados das variáveis e suas taxas de variação com relação a t.

Determine uma equação fornecendo a relação entre sa variáveis.

Diferencie ambos os lados desta equação implicitamente com relação a t.

Substitua as variáveis e suas derivadas pelos dados numéricos do Passo 2 e resolva a equação para a taxa de variação pedida.

Aplicações:

Um grande fabricante de fitas de áudio está disposto a colocar no mercado x milhares de pacotes com dez fitas por semana quando o preço por atacado é de $p por pacote. Sabe-se que a relação entre x e p é dada pela equação de oferta x2 – 3xp + p2 = 5. Com que rapidez a oferta de fitas estará mudando quando o preço por pacote for de $11, a quantidade ofertada for de 4000 pacotes e o preço por atacado de cada pacote aumentar a uma razão de 10 centavos por pacote por semana?

Suponha que a quantidade semanal demandada dos pneus radiais Super Titan está relacionada com seu preço unitário através da equação p + x2 = 144, onde p está medido em dólares e x medido em milhares. Com que rapidez a quantidade demandada varia quando x = 9, p = 63 e o preço do pneu aumenta a uma razão de $2/semana.

Suponha que o preço por atacado p de uma certa marca de ovos (preço da caixa em meticais) está relacionado com a oferta semanal x (milhares de caixas) pela equação 625p2 – x2 = 100. Se no início de uma certa semana 25.000 caixas de ovos são oferecidas e se o preço está caindo a uma razão de 2 centavos/ caixas/ semana, com que razão a oferta está diminuindo?

POSTADO POR FILIPE LANNES ÀS 11:44 UM COMENTÁRIO:

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