Os Sistemas de Aquecimento a Fluido
Por: Pyna • 10/10/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.058 Palavras (5 Páginas) • 163 Visualizações
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- Classificação de caldeiras
De um modo geral, as caldeiras classificam-se de “fumotubulares ou flamotubulares”, “aquatubulares” e as “mistas ou híbridas”. Mas de um modo mais específico, as caldeiras podem ser classificadas através das seguintes características:
- Fonte de aquecimento;
- Conteúdo nos tubos;
- Pressão de funcionamento;
- Tipo de fornalha, etc.
As caldeiras “fumotubulares ou flamotubulares”, caracterizam se pela circulação interna dos gases de combustão, onde os fumos são conduzidos pelo interior da mesma. Estas são construídas para trabalhar com pressões limitadas pois as partes internas submetidas à pressão são relativamente grandes, impossibilitando o uso de material de maior espessura. Com esta tecnologia, encontramos caldeiras verticais e horizontais, sendo as horizontais as mais comuns, podendo ser fabricadas com fornalhas lisas e corrugadas, com passes de um, dois ou três e com traseira seca ou molhada.
Nas caldeiras “fumotubulares” que operam com combustíveis líquidos ou gasosos, o queimador é instalado na parte frontal da fornalha, onde predomina a troca de calor por radiação luminosa e nas partes posteriores da caldeira, ou seja, as caixas de reversão e tubos, a troca de calor processasse essencialmente por radiação gasosa e convecção.
A fornalha e os tubos ficam circundados de água e são ancorados nos espelhos, ou seja, aos discos externos, por solda ou por mandrilagem, enquanto que os espelhos são ancorados por solda ao tubulão externo. Estes estão submetidos à pressão interna do vapor e os tubos e fornalhas estão submetidos à pressão externa.
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As caldeiras “aquotubulares” caracterizam-se pela circulação externa dos gases de combustão e os tubos conduzem massa de água e vapor. Neste tipo de caldeira, os níveis de produção de vapor são maiores quando comparados com as “fumotubulares”.
As caldeiras “aquotubulares” têm uma utilização mais ampla, pois possuem vasos pressurizados internamente e de menores dimensões. Estas características viabilizam econômica e tecnicamente o emprego de maiores espessuras, e por consequência, o funcionamento em pressões mais elevadas.
Outra característica também ela muito importante neste tipo de caldeira, passa pela possibilidade de adaptação de acessórios.
Nas caldeiras “aquotubulares”, o volume de água é distribuído por um grande número de tubos submetidos, exteriormente ao contato dos gases de combustão.
Estes tubos podem ser retos ou curvados, dispostos de forma a garantir uma eficiente circulação da água em ebulição.
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Existem ainda, caldeiras que possuem partes das duas acima referidas, denominadas de caldeiras “mistas ou híbridas”, que são basicamente caldeiras “flamotubulares” com uma antecâmara de combustão de paredes revestidas de tubos de água.
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Por fim, as caldeiras são classificadas em três categorias:
Categoria A, são caldeiras em que a pressão de operação é igual ou superior a 1960Kpa;
Categoria C, São aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588Kpa;
Categoria B, são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores.
- Constituição das caldeiras, face ao combustível usado
Face ao combustível utilizado, as caldeiras denominam-se por: combustível sólido, liquido, gasoso, caldeiras elétricas e caldeiras de recuperação.
A imagem em baixo, mostra a constituição de uma caldeira a combustível sólido, neste caso usando como exemplo uma caldeira a Pellets:
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De seguida, uma caldeira a gasóleo que representa o combustível liquido:
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Nesta imagem que se segue, temos a caldeira a gás natural que representa o combustível gasoso, que por sua vez é também uma caldeira de recuperação face à sua constituição:
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Exemplo de uma caldeira elétrica na sua forma mais básica e respetiva constituição:
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E por fim, na seguinte imagem, temos uma caldeira de recuperação:
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