Outras morfologias
Tese: Outras morfologias. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: testejj79 • 28/9/2013 • Tese • 1.059 Palavras (5 Páginas) • 500 Visualizações
CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS
Este artigo apresentou uma metodologia capaz de gerar a coordenação dos atuadores de robôs com pernas para duas distintas morfologias de robôs, onde pode-se esperar que tal metodologia possa também ser adotada para outras morfologias.
A metodologia proposta procura:
1. maximizar a velocidade do robô na sua direção frontal;
2. maximizar a suavidade do deslocamento do robô;
3. minimizar o máximo torque e o consumo de energia dos atuadores localizados nas juntas do robô.
Para ajustar as variáveis envolvidas no deslocamento, uma técnica de aprendizado por reforço foi utilizada e a simetria entre as pernas foi levada em consideração no intuito de facilitar e, consequentemente, agilizar o aprendizado.
Nesse contexto, o projetista deve equilibrar a relação entre a velocidade de convergência e a exploração dos conjuntos de possíveis parâmetros que descrevem as funções de referência utilizadas no controle dos atuadores. Para tal, deve-se ajustar o número de pontos que descrevem as referidas funções (NE), o número de possíveis posições angulares que podem compor esses pontos (NPP) e o número de possíveis períodos (NPT).
Nos estudos de caso, a metodologia foi testada em 2 morfologias (robôs com 4 e 3 pernas) em ambiente simulado e em protótipos dos robôs reais. Apesar da diferença verificada entre os desempenhos de velocidade na simulação e no robô trípode real, os resultados obtidos mostram que a metodologia proposta atinge o resultado desejado ao viabilizar a coordenação das pernas de diferentes morfologias.
Algumas possibilidades de trabalhos futuros são:
1. Ajuste dos modelos usados na simulação que descrevem a força de reação de contato e o atrito entre os pés do robô e a superfície onde ele se locomove;
2. Inserção de mais sensores nos robôs reais de tal forma a viabilizar a extração de mais informações a cerca da interação entre o robô e o ambiente de navegação. Dentre as opções, podem ser adicionados sensores de pressão sob os pés dos robôs, um sensor inercial com 6 graus de liberdade para medição de posição e orientação, sensor infravermelho para identificar e localizar possíveis obstáculos, dentre outros;
3. Continuação do aprendizado usando o robô real, após a obtenção da solução usando o ambiente de simulação;
4. Avaliação da influência da variação dos valores de NE, NPP e NPT no desempenho do robô e na velocidade de convergência.
AGRADECIMENTOS
Os autores agradecem o suporte financeiro concedido pela CAPES (Projeto Pró-Engenharias PE-041-2008) e pela FAPESP (Processo no. 2006/06005-0) e o apoio da Divisão de Engenharia Eletrônica do ITA ao Laboratório de Máquinas Inteligentes (LMI).
REFERÊNCIAS
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