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PERGUNTAS DE DISCUSSÃO

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Por:   •  22/10/2014  •  Tese  •  328 Palavras (2 Páginas)  •  167 Visualizações

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QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

1. Ao mencionar "choque cultural", o consultor sugere que o problema teria sido causado pela discrepância entre os valores da organização ― circunspecção, seriedade (restrição ao riso) e formalidade ― e os do profissional ― alegria, informalidade e riso fácil. As empresas, porém, diz professar valores como integridade, ética, excelência trabalha em equipe, inovação, transparência, aprendizado contínuo, confiança, qualidade, responsabilidade, foco no cliente, diversidade etc., numa lista que não inclui valores como os citados pelo consultor. Por que será? Talvez porque circunspecção, seriedade e formalidade não sejam realmente valores organizacionais, mas características de personalidade.

2. Se assim for, o caso não será mais de conflito de valores. Estaremos frente a uma organização que toma decisões empregatícias não com base no modo como o funcionário se comporta ou nos resultados por ele alcançados, mas em função daquilo que seus dirigentes consideram uma personalidade "boa" ou "má". Será isto legítimo? A pergunta é importante porque, caso a resposta seja negativa, a empresa em questão terá praticado uma modalidade inusitada de discriminação: a discriminação de personalidade.

3. a) se a direção da companhia, ao omitir-se, teria sido negligente, recusando ao subgerente o direito de obter uma decisão da empresa;

b) se sua manutenção no mesmo cargo por um longo tempo, sem justificativa plausível, ter-lhe-ia causado danos morais ou materiais, como por exemplo, prejudicado sua imagem profissional, sua carreira ou seus rendimentos. Se as respostas forem afirmativas, o profissional talvez tivesse direito a uma indenização.

c) Este caso deveria servir de alerta. As empresas que afirmam seu respeito à diversidade têm que enfrentar a oposição de seus próprios funcionários, cuja tendência de rejeitar as pessoas "diferentes" os faz tentar impedir a contratação de indivíduos que "destoam". Não é por outro motivo que as firmas de seleção de pessoal aconselham seus candidatos a se portarem de modo padronizado nas entrevistas. Se, entretanto, uma companhia, por descuido, admitir alguém que, depois, se mostre "diferente", sempre haverá um mecanismo organizacional capaz de, mais cedo ou mais tarde, expelir o "indesejável".

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