PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO SISTEMAS DE PROTEÇÃO
Por: André Goulart • 16/8/2018 • Artigo • 2.005 Palavras (9 Páginas) • 206 Visualizações
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
SISTEMAS DE PROTEÇÃO
ESPUMA
Sérgio Américo Mendes de Carvalho
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SUMÁRIO |
1 - Introdução
2 - Instalação do sistema nos tanques
3 - Componentes e funcionamento
3.1 - Principais componentes
3.2 – Funcionamento
4 - Classificação dos sistemas de espuma
5 - Sistemas fixos e semi fixos
5.1 - Sistema superficial
5.2 - Sistema sub superficial
5.3 - Sistema semi-sub-superficial
6 - informações para projeto
6.1 - Taxa de aplicação de solução nos tanques
6.2 - Tempo mínimo de operação
6.3 - Número de câmaras de espuma
6.4 - Sistema sub-superficial
6.5 - Proteção suplementar
7 - Cuidados com o LGE
8 - Testes de operação
Conclusão
Bibliografia
ANEXOS |
Anexo 1 - Avaliação da aprendizagem
Anexo 2 - Dimensionamento: sistemas superficial e sub superficial
Anexo 3 - Comportamento das estruturas de aço às chamas
1 - INTRODUÇÃO |
O objetivo desta apostila é apresentar os fundamentos e os principais componentes dos sistemas de proteção por espuma, usados para a extinção de incêndios em tanques que armazenam líquidos inflamáveis e combustíveis.
O incêndio em tanque tem como causas principais:
. origem elétrica: descargas atmosféricas, eletricidade estática e instalações elétricas
Inadequadas;
. trabalhos a quente;
. transbordamento: no recebimento de líquidos.
2 - INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS NOS TANQUES |
NBR 17505:2015, parte 7, item 8 | NBR 12615, item 6.3 | IT 25/11, item 6.3 |
tanques verticais com teto fixo:
. Líquidos inflamáveis e combustíveis (classes I e II)
. Líquidos com temperatura superior ao ponto de fulgor
NBR 17505, parte 7, item 8.3.1.2
Todos os tanques atmosféricos de teto fixo (não inertizados), que contenham produtos das classes I e II e que possuam diâmetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m devem possuir sistema fixo de espuma (independe do somatório do volume armazenado na instalação)
Tanques verticais com teto fixo + teto interno flutuante ou selo flutuante
NBR 17505, parte 7, item 8.4
Cálculos para o sistema fixo de espuma é função do tipo do selo flutuante:
a) Selo flutuante SEM anteparo: proteção em toda área do liquido (todo diâmetro do tanque);
b) Selo flutuante COM anteparo: proteção da coroa entre o costado do tanque e o anteparo.
Não é necessário instalar sistema fixo de espuma nos tanques:
. tanques subterrâneos (NBR 17505, parte 7, item 4.1)
. instalações com somatório dos volumes dos tanques igual ou inferior a:
(NBR 17505, parte 7, item 4.2 e IT-25/11 - Parte 2, Tabela 3)
. líquidos classe I: 60 m3
. líquidos classe II ou III A: 120 m3
. Armazenagem de líquido da Classe III
(NBR 12615, item 6.3.1.1, NBR 17505 - Parte 7, item 8.3.1.4)
Exceto se contiver líquido aquecido a temperatura igual ou maior a 65 % do ponto de fulgor ou 93 °C, adotando-se o menor valor ou diâmetro superior a 9 m.
Nestas condições, deve atender às exigências da Classe III-A.
(IT-25/11 - Parte 2, Tabela 3)
. Quando o espaço de vapor do tanque for inertizado
(NBR 17505 - Parte 7, itens 8.3.1.4 e 8.4.4)
Tanques horizontais
- O sistema de espuma deve proteger a área ocupada pela bacia de contenção. Usar um dos seguintes métodos ou a combinação deles: NBR 17505, parte 7, item 8.6 . aspersores de espuma; . aplicadores (fixos ou manuais). Na ocorrência de explosão interna, não há local preferencial para o rompimento |
- Os sistemas fixos ou semifixos de espuma não se aplicam a tanques horizontais. NBR 12615, item 6.3.10.3 |
- Os tanques horizontais ficam dispensados da instalação de sistema de combate a incêndio por espuma, devendo ser protegida apenas a bacia de contenção. IT 25, parte 2, item 6.5.1.1 |
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