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PSICOLOGIA DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Por:   •  14/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  751 Palavras (4 Páginas)  •  189 Visualizações

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Programa de Pós-graduação - Unyleya/UCAM

Curso: Engenharia de Segurança do Trabalho    Turma: Junho 2014

Disciplina:  Psicologia da Engenharia de Segurança do Trabalho

Professor-tutor: Ana Carolina Leal Lisoski Duarte

Aluno: Megaron Molossi        Atividade:  Atividade 3

PSICOLOGIA DA ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Atividade 3 – Descreva, no mínimo em 30 linhas, sobre a necessidade de se preservar a saúde mental dos trabalhadores, um dos valores inerentes à própria dignidade humana.

        Nas últimas décadas temos visto uma revolução no mundo do trabalho. O desgaste físico do trabalhador já não é mais tão preocupante, pois as maquinas fazem grande parte do trabalhado “pesado” que antes era feito com a força muscular do ser humano. Entretanto, outros problemas e demandas surgiram, como o combate ao estresse gerado pelo trabalho moderno e uma política saudável de relacionamento pessoal dentro das organizações.  O ambiente de trabalho hoje, pode ser considerado muitas vezes “frenético”, onde as empresas, para não perder espaço no mercado devido à concorrência, cobram cada vez mais produtividade de seus funcionários.  Existe de fato hoje, uma grande demanda sobre a necessidade de preservar a saúde mental dos trabalhadores em meio a este ambiente.

Interessante observar que dentro do contexto da engenharia de segurança do trabalho, a preocupação com a saúde mental do trabalhador, é um tanto quanto recente. Sempre se preocupou com a integridade meramente física do colaborador, voltado para a preservação de sua vida e a manutenção da sua força laboral. Com a evolução das relações de trabalho e os estudos voltados para a área, a proteção se voltou também para a qualidade de vida do trabalhador como um todo. Atualmente as empresas já tem ao menos o conhecimento, que nem sempre põe em prática, que o ambiente organizacional reflete na saúde mental do trabalhador, que por sua vez reflete nos resultados e na reputação da empresa com o mercado.

Dentro do contexto de saúde mental, podemos citar basicamente dois itens que perturbam o equilíbrio do trabalhador no seu ambiente de trabalhado e consequentemente na sua qualidade de vida: o estresse do ambiente do trabalho e o assédio moral. Os trabalhadores sofrem de estresse quando as exigências inerentes à função excedem a sua capacidade de lhes dar resposta. Já em relação ao assédio moral poderia ser definido como qualquer ato que atinja o trabalhador no seu âmbito psicológico, ou qualquer tratamento desigual ou exclusão no ambiente de trabalho sem motivo legítimo.

Para as empresas, um trabalhador estressado ou abalado mentalmente pode gerar vários problemas como: queda da produção, predisposição a acidentes de trabalho, diminuição da qualidade dos produtos, absenteísmo, ociosidade, sabotagem, afastamentos por doenças, baixo nível de esforço, além de relacionamento desrespeitoso entre os colaboradores. Pesquisas apontam que o estresse pode contribuir para cerca de 50% dos dias de trabalho perdidos. Estima-se que no Brasil 3,5% do PIB é perdido com custos relacionados ao estresse no trabalho, sendo que pesquisas indicam que 70% dos trabalhadores no país estão estressados.  Além de problemas de saúde mental, os trabalhadores afetados por estresse prolongado podem acabar por desenvolver graves problemas de saúde física, como doenças cardiovasculares ou lesões musculo-esqueléticas.

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