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Pcs Transferencia De Dados

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Por:   •  1/11/2013  •  2.352 Palavras (10 Páginas)  •  324 Visualizações

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Entenda o que é SATA e qual a diferença para o IDE

Para o TechTudo

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SATA, ou Serial ATA é uma tecnologia de transferência de dados entre dispositivos de armazenamento em massa (unidades de disco rígido e drives ópticos) e um computador. O padrão fornece melhores velocidades, cabos menores e, consequentemente conectores menores, que ocupam menos espaço na CPU, simplificando a vida de usuários e fabricantes de hardware.

Disco rígido PATA (IDE) e SATA (Foto: Divulgação)

Esse padrão é atualmente o sucessor da tecnologia ATA (AT Attachment, ou ligado ao AT), que foi criada em 1984 pela IBM em seu computador chamado AT. Inicialmente o padrão ATA também era conhecido como IDE (Integrated Drive Electronics) e com o surgimento do SATA, foi renomeada para PATA (Parallel ATA) para diferenciar as duas tecnologias.

Cabo de transmissão de dados do padrão PATA (IDE) (Foto: Divulgação)

O grande diferencial dos dois padrões de transferência está justamente na primeira letra da sigla, enquanto o PATA transmite os dados usando cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos (Daí o “P” de Parallel da sigla), o SATA transfere os dados em série (Serial) usando cabos formados por dois pares de fios (um par para transmissão e outro par para recepção) usando transmissão diferencial, e mais três fios terra, totalizando 7 fios.

Cabo de transmissão de dados do padrão SATA (Foto: Divulgação)

Porém, muito mais que diferenciar a sigla dos dois padrões, a forma como cada um deles transfere os dados define seu formato físico e consequentemente a velocidade, interferências e outros recursos adicionais. Enquanto o padrão PATA atinge 133 MB/s transmitindo vários bits por vez, ele também está sujeito a sujeito a muito ruído. O SATA além de obter ótimas velocidades (150 MB/s, no padrão SATA normal e 300 MB/s no SATA II), ele é praticamente imune a ruídos, o que explica sua adoção como padrão da maioria dos computadores atuais.

A tendência atual é que o PATA desapareça a medida que dispositivos desse padrão saem do mercado e suas versões para o padrão SATA ganhem espaço. Vale lembrar que um dos poucos sinais do PATA atualmente estão em algumas placas-mãe que ainda trazem conectores IDE para usuários que tem discos antigos possam acessá-los, tirando isso, colocar um equipamento IDE em um computador moderno irá simplesmente torná-lo mais lento, ou seja, não traz nenhum benefício prático. Diante disso, atualmente é altamente recomendável comprar apenas dispositivos SATA.

Entenda o que é RAID, técnica que torna o sistema mais rápido e seguro

Edivaldo Brito Para o TechTudo

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RAID (Redundant Array of Independent Disks ou Conjunto Redundante de Discos Independentes) é uma tecnologia utilizada principalmente em servidores que consiste em um conjunto de dois ou mais discos rígidos. Ela possui dois objetivos básicos: tornar o sistema de disco mais rápido, com o uso de Divisão de dados (RAID 0); ou tornar o sistema de disco mais seguro, usando a técnica de Espelhamento (RAID 1). As duas técnicas podem ser usadas isoladamente ou em conjunto.

Representação de RAID 0 e 1 (Foto: Reprodução)

A tecnologia RAID não é uma invenção nova. Ela foi criada por David Patterson, Garth Gibson e Randy Katz, em 1988, quando eles eram pesquisadores da Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos. Mesmo com o surgimento de novas tecnologias de armazenamento de dados, ela ainda continua sendo muito utilizada, e devido ao seu foco em segurança e velocidade, dificilmente isso mudará nos próximos anos.

Níveis de RAID

No RAID 0, um disco é utilizado em paralelo com o já existente, dividindo o conteúdo entre os dois HDs. Já com o RAID 1, um segundo disco é usado paralelamente ao primeiro, e funciona como cópia idêntica. Toda vez que há uma escrita, os dados são modificados nos dois discos ao mesmo tempo. Nos dois casos, os discos são tratados pelo sistema operacional do computador como um único disco.

O RAID 0 é muito utilizado em aplicações que lidam com grandes volumes de dados e que não podem apresentar lentidão, como tratamento de imagens e edição de vídeos. O RAID 1 é claramente focado na proteção dos dados, ou seja, não torna o acesso mais rápido. Na verdade, pode até ocorrer uma ligeira perda de desempenho, pois o processo de gravação acaba sendo feito duas vezes, uma em cada unidade. Na prática, o RAID 1 é usado mais como uma prevenção para proteger o sistema de falhas “físicas” das unidades.

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Além do RAID 0 e 1, existem outros níveis que podem ser uma combinação dessas duas técnicas com alguns recursos a mais (RAID 2) ou a combinação desses dois níveis em conjunto com cálculos de paridade para determinar se algum bit está incorreto (RAID 3 e acima). Todos os RAID a partir do nível 3 utilizam paridade. Esses outros níveis são utilizados por algumas empresas para aumentar ainda mais a segurança dos dados ou o espaço dos discos.

No sistema de proteção, baseado em paridade a partir do RAID 3, os dados são divididos em pequenos blocos. Cada um deles recebe um bit adicional – o bit de paridade – que é colocado de acordo com a seguinte regra: se a quantidade de bits “1″ do bloco for par, seu bit de paridade é “0″; se a quantidade de bits “1″ for ímpar, o bit de paridade é “1″. Assim, se em uma tarefa de verificação o sistema constatar que o bit de paridade de um bloco é “1″, mas existe uma quantidade par de bits, percebe-se que há um erro.

Tutorial completo sobre RAID 0, RAID 1,RAID 0+1 e RAID 5

Resolvi criar esse tutorial pelas inúmeras dúvidas que tenho visto aqui no fórum sobre o que é e o uso do RAID, então resolvi contribuir com a comunidade.

E também como as placas-mãe de hoje quase sempre vem com RAID é bom entender melhor dessa tecnologia que não é nova!

Atualizado 24/02/2010

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