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Pesquisa sobre protocolos comumente utilizados para armazenamento e organização de dados biomédicos

Por:   •  5/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.530 Palavras (11 Páginas)  •  352 Visualizações

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Universidade Federal de Uberlândia
Faculdade de Engenharia Elétrica
Graduação em Engenharia Biomédica[pic 1][pic 2]

Telemedicina

Pesquisa sobre protocolos comumente utilizados para armazenamento e organização de dados biomédicos

Uberlândia

2015

  1. Introdução

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Telemedicina compreende a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico; tais serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisas e avaliações.

Juntamente com outras tecnologias, a Telemedicina vem para promover melhoria da qualidade do atendimento na Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS), com resultados positivos na resolubilidade do nível primário de atenção. Além de redução de custos e do tempo de deslocamentos; Fixação dos profissionais de saúde nos locais de difícil acesso; Melhor agilidade no atendimento prestado e otimização dos recursos dentro do sistema como um todo.

A utilização de protocolos e padrões dentro desta área é de suma importância pois promove a melhoria da comunicação entre prestadores da assistência, governo e fontes pagadoras, facilidade na obtenção de informação para estudos epidemiológicos e definição de políticas em saúde, habilidade para executar análise custo-benefício de investimentos na área da saúde; transferência de informação na rede de atenção levando a menor custo e maior qualidade na assistência; possibilidade de comparação e análise de desempenho institucional, levando à otimização de recursos e aumento da qualidade.

  1. Protocolos comumente utilizados em Telemedicina

2.1 EDF

          2.1.1. Descrição do protocolo

        O EDF foi desenvolvido por engenheiros e médicos europeus que encontraram-se em 1987, pela primeira vez, no Congresso Internacional do Sono em Copenhague. Eles queriam aplicar seus algoritmos para análise de sono em outros dados e comparar o resultado das análises. Em 1990, eles acordaram um formato comum e simples de dados. Este formato tornou-se conhecido como European Data Format. Em 1992, foi publicado no periódico cientifico Electroencephalography and Clinical Neurophysiology número 82.

        O EDF é um formato padrão simples e flexível para troca e armazenamento de biosinais físicos. Os sinais podem possuir diferentes dimensões físicas e frequências de amostragem, ou até mesmo nenhuma delas.

        Um padrão EDF arquivo consiste de um registro de cabeçalho seguido por registros de dados. O registro de cabeçalho identifica o paciente e especifica as características técnicas dos sinais gravados. Os registros de dados contêm consecutivos épocas de duração determinada dos sinais gravados.

          2.1.2  Exemplo de uso prático

EDF é o formato de arquivo padrão para EEG e PSG gravações, também é utilizado para EMG, potenciais evocados, e ECG.

          2.1.3  Limitações 

O fato do EDF ser utilizado por alguns fabricantes fora da Europa, não garante que isto tenha uma representatividade no mercado, pois os fabricantes que adotaram o padrão EDF podem não ter uma grande expressão no mercado global.

         2.1.4 Conclusão 

O EDF é bom um exemplo de padrão de mercado, onde os fabricantes de equipamentos estão adotando-o ou adaptando-o nos seus produtos. As vantagens adquiridas são a troca de dados entre os equipamentos para análises e adoção de um padrão para armazenamento, troca e colaboração de dados biológicos.

  1.  EDF+

  2.2.1. Descrição do protocolo

Uma extensão do EDF, denominado EDF+, foi desenvolvido em 2002 e é totalmente compatível com o EDF. Os arquivos EDF+ podem conter registros interrompidos, anotações, estímulos e eventos, diferente dos arquivos EDF que não permitem estes tipos de dados.

Em 2003, o EDF+ foi publicado no periódico cientifico Clinical Neurophysiology número 114. Desde então, centenas de arquivos EDF+ e diversos visualizadores ficaram disponíveis na Internet (Kemp & Olivan, 2003). As principais aplicações são em neurofisiologia clínica, sono e cardiologia

Da mesma maneira que o EDF, o EDF + também possui um formato de arquivo padrão para EEG e PSG gravações, e também pode ser utilozado em EMG , potenciais evocados, e ECG.

EDF + é uma versão melhorada EDF, sendo mais especificada . Ele é compatível com a EDF, exceto que um + arquivo FED pode conter gravações interrompidas. EDF + é um padrão acomoda as anotações e os resultados da análise. O desenvolvimento de software é limitado principalmente para implementar as anotações e normalmente leva uma semana.

Um padrão + EDF arquivo também consiste em um registro de cabeçalho seguido por registros de dados. A estrutura desses registros é compatível com a EDF, mas contém especificações adicionais. Note-se que para o seu software + EDF também ser EDF compatível, ele deve apoiar , mas não contam com essas especificações adicionais.

          2.2.3  Limitações 

Em suas especificações adicionais em relação ao EDF, o EDF+ exige certos detalhes que podem se tornar limitantes quando não realizados corretamente, como por exemplo, em cada local a ser preenchido certos caracteres  devem ser utilizados conforme proposto.

No header, usar somente caracteres ASCII com valores de 32 a 126. 2. Nos campos ‘startdate’ e ‘starttime’ do header usar somente caracteres de 0 a 9 e o ponto (.) como separador. 3. O campo 'local patient identification' deve começar com os seguintes sub-campos, separados por espaços: Código do paciente, Sexo: F ou M, Data de nascimento no formato dd-mm-aaaa e Nome do paciente. Entre outras especificações.

         2.2.4 Conclusão 

Assim como o EDF, o EDF+ os fabricantes de equipamentos estão adotando este protocolo ou adaptando-o nos seus produtos. As vantagens adquiridas são a troca de dados entre os equipamentos para análises e adoção de um padrão para armazenamento, troca e colaboração de dados biológicos, sendo que o EDF+ possui melhores especificações, podendo ter resultados mais eficazes.

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