Pesquisadores avaliam novo protótipo de silo para secagem e armazenamento de milho em espigas para produtores rurais em Uganda
Por: Patrícia Ebert • 6/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.025 Palavras (5 Páginas) • 351 Visualizações
Pesquisadores avaliam novo protótipo de silo para secagem e armazenamento de milho em espigas para produtores rurais em Uganda
A África tem a sua base mais sólida na agricultura, com o desenvolvimento a partir de suas terras férteis e clima adequado para diversas plantas em crescimento, facilitando o cultivo e a exploração.
A maior parte da agricultura desenvolvida na África se dá para consumo próprio, destinando também as sementes para comercialização e exportação.
O milho é considerado o produto mais plantado e colhido, levando a 12 milhões de toneladas ao ano.
A partir de pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos do Rio de Janeiro financiado pela plataforma MKT Place, realizou-se uma visita técnica a
Uganda, com o objetivo de desenvolver e implantar um novo sistema de secagem e armazenamento de espigas de milho produzidas pelos produtores rurais da região.
As condições econômicas da África atingem uma boa parte da produção, conseguindo apenas colher uma safra de milho ao ano, necessitando de maior investimento em armazenagem dos mesmos, garantindo sucesso até a próxima colheita.
Com a falta de investimento em estruturas para uma melhor segurança do grão, acaba que as espigas de milho continuam armazenadas em silos de madeira, facilitando a proliferação de doenças que possam a vir a destruir todo o grão armazenado no local.
Com a nova estrutura buscando o aumento de fluxo de ar no silo para acelerar a secagem das espigas de milho, acredito que seja um bom investimento ao trazer uma maior estabilidade na economia da África (comercialização e exportação).
Caso seja propagado para as demais regiões, existe a possibilidade de os agricultores repensarem em aumentar sua safra ao ano, podendo ocorrer até uma aplicação de rotação de culturas.
O intuito da instalação do silo nessa região visa o desenvolvimento da prática agrícola, juntamente com a busca de grãos de melhor qualidade já que a maior parte acaba se perdendo por má conservação.
De pequenos a grandes produtores, existindo formas de transformar o campo em um grande polo tecnológico sem ferir o solo e seus demais componentes, a sustentabilidade e praticidade são um dos pontos mais estratégicos que possam a vir trazer grande rendimento para a África.
Por fim, penso que a proposta traz benefícios para ambas as partes, podendo agregar muito com a sua extensão de terras, levando a um patamar de um dos maiores potenciais agrícolas do mundo.
TEXTO BASE
Link: https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/21564840/pesquisadoresavaliam-novo-prototipo-de-silo-para-secagem-e-armazenamento-de-milho-emespigas-para-produtores-rurais-em-uganda
Postada em: 07/04/2017 Pesquisadores avaliam novo protótipo de silo para secagem e armazenamento de milho em espigas para produtores rurais em Uganda
Pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) realizaram visita técnica ao National Agricultural Research Organization (NARO) e a agricultores de Uganda, África, no mês de março. A atividade faz parte de um projeto conjunto, financiado pela plataforma MKT Place, com o objetivo de desenvolver um novo sistema de secagem e armazenamento de espigas de milho produzidas por produtores rurais de Uganda.
Os ugandenses colhem apenas uma safra de milho por ano, e por isso precisam armazenar os grãos colhidos em condições apropriadas até a próxima colheita. A condição econômica precária os impede de adquirir os silos comerciais de aço inox comumente utilizados, daí a necessidade de uma solução mais simples e econômica, para atender os pequenos produtores do país. “Os agricultores de Uganda ainda utilizam estruturas bastante precárias de madeira para armazenamento de milho, o que contribui para a proliferação de fungos que geram micotoxinas e para ataques de cupim, outros insetos e roedores. O silo com fluxo de ar melhorado, que estamos trabalhando de forma conjunta com pesquisadores de Uganda, deve contribuir para aumentar a vida útil e a qualidade das espigas de milhos recém-colhidos contribuindo para a segurança alimentar e possível aumento de renda destes produtores”, afirma Murillo Freire, pesquisador da Embrapa.
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