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A Secagem e Armazenamento de Grãos

Por:   •  10/12/2022  •  Projeto de pesquisa  •  631 Palavras (3 Páginas)  •  112 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL GOIANO CAMPUS URUTAÍ

Disciplina: Secagem e Armazenamento de Grãos

Tema da aula: Classificação de Grãos

Data: 11/10/2022

Alunos/Nº de matrícula: Ibsen Beserra Borges (2019101200640236)/Naisle Rezende Costa Eduardo (2019101200640040)

  1. Introdução

        O processo de classificação de grãos consiste na análise técnica e laboratorial com o intuito de determinar a qualidade de um lote de grãos, de acordo com padrões oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). A partir da classificação, as qualidades intrínsecas e extrínsecas de um produto agrícola são identificadas em grupos, classes e tipos, conforme as características físicas observadas pelo agente classificador.

Conforme Alencar (2009), a qualidade dos grãos é um parâmetro bastante relevante para comercialização e processamento, visto que possibilita a padronização na comercialização, que permite preços justos a partir de qualidades já classificada, contribui para o controle de qualidade do produto, entre outros aspectos que são exigidos na comercialização de qualidade de um produto. Além disso, é redigido pela Lei Nº 9.972, de 25 de maio de 2000.

O presente relatório tem o objetivo de retratação da aula prática realizada na disciplina de Armazenagem e Secagem de Grãos, ministrada pela professora Raiane Miranda, o qual solicitou-se a classificação de um lote de grãos, em específico, feijão, utilizando as normas estabelecidas pelo Manual de Classificação de Feijão, da Embrapa. Pode-se dizer que com a realização da aula, foi possível um melhor entendimento e contato presencial de como ocorre esse processo.

  1. Material e métodos

O grão utilizado para a classificação foi feijão, o qual inicialmente foi pesado uma amostra de 250g em balança comercial. Posteriormente, começou-se o procedimento de separação das matérias estranhas e impurezas com o auxílio de pinça. Foi separado em pequenos copos plásticos, lotes de feijão comum, quebrado, impureza, mofado, descascado, ardido, enrugado, feijão marrom, imaturo. Isso foi feito observando as características físicas do grão embasado no roteiro da aula prática disponibilizado pela professora.

Posteriormente, com os resultados de porcentagem obtidos de cada classe do grão, consultou-se o Manual de Classificação de Feijão, da Embrapa para classificar o grão no seu enquadramento de tipos para determinação de qualidade comercial.

  1. Resultados

Após a separação e pesagem dos grãos, pode-se determinar a qualidade de amostra estudada em questão, o qual resultou-se que a quantidade de grãos com qualidade abaixo do permitido pelos padrões do MAPA, ou seja, grãos com defeitos, foi de 51,6%. Os resultados de defeitos graves foi bastante significativo, as impurezas resultou acima de 4%, isto é,  7,2%, o que se enquadra em Desclassificados segundo o manual. Além disso, os mofados, ardidos e germinado se resultou em 3.2%, que se enquadrou tipo 3 e os defeitos leves em 41,6%.

Tabela 1. Resultados em porcentagem da classificação do feijão.

Classificação

Gramas

Porcentagem

Feijão Comum

121

48,4

Quebrado

66

26,4

Impureza (Preta)

8

3,2

Impureza (Milho)

10

4

Mofado

2

0,8

Ardido

6

2,4

Amassados

32

12,8

Imaturo

5

2

Total

250

100

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  1. Conclusão

Conclui-se que o resultado de defeitos leves e graves foi mais da metade de toda amostra. Além disso, como o porcentual de impurezas foi maior que 4%, o seu enquadramento em tipo foi Desclassificados e para os grãos ardidos, mofado e germinado, enquadrou-se em tipo 3.  Assim, este lote não seria viável à comercialização, pois não atende aos padrões do mercado.

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