Pim II TI 2013

1. INTRODUÇÃO

Observa-se que na atualidade as empresas têm primado pela melhoria de seus sistemas, tendo em vista, a necessidade de se manterem em um mercado cada vez mais competitivo, já que, fatores como esses têm contribuído para que os clientes se tornem mais exigentes, principalmente em relação a qualidade do produto e a pontualidade no fornecimento do mesmo.

Diante de questões como essas, as organizações têm investido em melhorias, cientes de que, a satisfação do cliente e o bom relacionamento com os colaboradores e fornecedores, fazem com que a empresa seja bem vista no mercado, melhorando assim sua rede de relacionamento.

A informação é a principal arma para o mundo competitivo e a concorrência entre as empresas, sendo que no mundo de hoje quem possui esse poder acaba se tornando proprietário da informação.

As organizações necessitam da informação para tomar decisões e assim obter sucesso, pois sem ela não há estratégias, mudanças ou até mesmo a própria empresa.

Quanto maior o volume de dados na empresa, maior será a complexidade dos sistemas e consequentemente o nível de preocupação com segurança, o que garantirá a confiabilidade das informações que nela detém.

A segurança da informação tem como propósito proteger as informações registradas não importando a sua forma, seja ela , impressa, em discos rígidos ou até mesmo na memória das pessoas.

2. ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES

A virtualização é a criação de uma versão virtual (em vez de real) de algo, como um sistema operacional, um servidor, um dispositivo de armazenamento ou de recursos de rede.

Provavelmente conhece um pouco sobre virtualização, se já dividiu o disco rígido em partições diferentes.

A partição é a divisão lógica de um disco rígido para criar, de fato, dois discos rígidos separados.

Virtualização do sistema operacional é o uso de software para permitir que uma peça de hardware para rodar imagens de sistemas operativos múltiplos, ao mesmo tempo. A tecnologia tem o seu início em mainframes décadas atrás, permitindo que os administradores evitassem desperdício de poder de processamento caro.

Em 2005, software de virtualização foi adotado mais rapidamente do que imaginavam inclusive os especialistas.

Existem três áreas de tecnologia onde a virtualização está fazendo caminho:

• Virtualização de rede

• Virtualização de armazenamento

• Virtualização de servidores

Virtualização de rede é um método de combinação dos recursos disponíveis de uma rede, dividindo-se a disposição da largura de banda em canais, cada um dos quais é independente dos outros, e cada um dos quais pode ser atribuído (ou retribuídos) para um servidor ou dispositivo em tempo real.

A ideia é que a virtualização disfarça a verdadeira complexidade da rede, separando-o em partes gerenciáveis, assim como seu disco rígido particionado torna mais fácil de gerenciar seus arquivos.

Virtualização de armazenamento é a conjugação de armazenamento físico de vários dispositivos de armazenamento de rede para o que parece ser um único dispositivo de armazenamento que é gerenciado a partir de um console central. Virtualização de armazenamento é comumente usado em redes de armazenamento.

Virtualização de servidores é o mascaramento de recursos do servidor (incluindo o número e a identidade de todos os servidores físicos, processadores e sistemas operacionais) de usuários do servidor.

A intenção é poupar o usuário de ter que entender e gerenciar detalhes complicados de recursos do servidor, aumentando a partilha e utilização de recursos e manter a capacidade de expandir mais tarde.

A virtualização pode ser visto como parte de uma tendência geral na empresa de TI que inclui computação autonômica, um cenário em que o ambiente de TI serão capazes de gerenciar a si mesmo com base na atividade percebida, em que o poder de processamento do computador é visto como um utilitário que os clientes possam pagar apenas quando necessário.

O objetivo usual de virtualização é centralizar tarefas administrativas, melhorando a escalabilidade e cargas de trabalho.

2.1 Máquinas Virtuais

Uma máquina virtual (VM) é uma implementação de software de um ambiente de computação em que um sistema operacional ou o programa pode ser instalado e executado.

A máquina virtual normalmente emula um ambiente de computação física, mas a parte do hardware como CPU, memória, disco rígido, rede e outros recursos de hardware são geridos por uma camada de virtualização que se traduz essas solicitações para o hardware físico subjacente.

VMs são criadas dentro de uma camada de virtualização, como um hypervisor ou uma plataforma de virtualização que roda em cima de um cliente do sistema operacional ou do servidor.

Este sistema operativo é conhecido como o sistema operacional hospedeiro. A camada de virtualização pode ser usada para criar diversos ambientes VM individuais isoladas.

Normalmente, os sistemas operacionais convidados e programas não estão conscientes de que estão sendo executados em uma plataforma virtual e, desde que a plataforma virtual da VM é suportada, este software pode ser instalado da mesma forma que seria implantado em hardware servidor físico.

Por exemplo, o sistema operacional convidado pode parecer ter um disco rígido físico ligado a ele, mas reais E / S entradas tem solicitações convertidas pela camada de virtualização para que eles realmente ocorram contra um arquivo que pode ser acessado pelo sistema operacional hospedeiro.

As máquinas virtuais podem proporcionar inúmeras vantagens sobre a instalação de sistemas operacionais e software diretamente no hardware físico.

O isolamento garante que os aplicativos e serviços que são executados dentro de uma máquina virtual não podem interferir com o host do sistema operacional ou outras VMs.

VMs também podem ser facilmente movidas, copiadas e transferidas entre servidores host para aperfeiçoar a utilização de recursos de hardware.

Os administradores também podem tirar proveito de ambientes virtuais como simples backups, recuperação de desastres, novas implementações e as tarefas básicas