Piscina termica
Por: 201598 • 15/3/2016 • Relatório de pesquisa • 610 Palavras (3 Páginas) • 1.256 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná[pic 1]
ESCOLA POLITÉCNICA
RAFAEL CORTIANO
TRABALHO DISCENTE EFETIVO
ANÁLISE DE UMA PISCINA COM
AQUECIMENTO SOLAR
CURITIBA
2016
Em uma piscina mantida a 30°C com aquecimento solar realizado por tubos flexíveis dispostos na cobertura da piscina. Estes tubos possuem uma emissividade de 0.8. Assumindo uma irradiação solar da ordem de 500 (W/m2), diâmetro do tubo de 20 (mm) e a temperatura da vizinhança igual à temperatura do ar calcule:
1) A temperatura do ar para qual este sistema começa a perder calor para o exterior, considerando o coeficiente de convecção como sendo 20 (W/m2K).
2) Assuma 20 valores do coeficiente de convecção entre 1 e 200 (W/m2K) e trace a temperatura externa pelo coeficiente de convecção para a condição onde a troca térmica seria nula (emissividade de 0.8).
3) Assuma 20 valores para a emissividade entre 0.1 e 1.0 e trace a temperatura externa em função deste parâmetro para a condição onde a troca térmica seria nula coeficiente de convecção como sendo 20 (W/m2K).
Dados:
Ts = 30°C + 273,15 = 303,15 K
Ε= 0,8
q”= 500 W/m2
Ø = 20 mm
Tviz = T∞ = ?
O que se pede:
- T∞ = ? ; onde h = 20 (W/m2K);
- ∆h entre 1 a 200 (W/m2K), onde Ԑ= 0,8;
- ∆Ԑ entre 0,1 a 10, onde h= 20 (W/m2K).
- Conservação de energia:
[pic 2]
Onde:
Ee = Taxa de energia que entra no sistema;
Eg = Taxa de energia gerada dentro do sistema;
Es = Taxa de energia que sai do sistema;
Ear = Taxa de energia armazenada no sistema.
Considerando o sistema como regime permanente e que não há energia gerada no sistema e nem a energia armazenada ( Eg = Ear =0), logo conclui-se que energia que entra no sistema é igual a energia que sai do sistema.
Ee – Es = 0
Ee = Es
Tubo flexível:[pic 3][pic 4]
D[pic 5]
[pic 6]
Como o sol não esquenta o tubo todo é utilizado o valor da sombra para o calculo: D*L
Logo o qs =500 D*L
Convecção:
qconv = h*A*(Ts - T∞), onde A= 2*π*r*L , como 2r = D, logo A = D*L*π
Radiação:
qrad = Ԑ*σ*A*(Ts4 – Tviz4), onde A = D*L*π
qs = qconv + qrad
500*D*L = h*π*D*L*(Ts-T∞) + Ԑ*σ*π*D*L*(Ts4 –Tviz4)
Como o D e o L são comuns entre eles, dividimos ambas as equações por (D*L), obtendo a equação:
500 = h*π *(Ts-T∞) + Ԑ*σ*π *(Ts4 –Tviz4)
Substituindo os valores fornecidos pelo problema e fazendo as devidas operações matemáticas, chegamos em uma equação do 4° grau. Considerando π=3,14; h=20 (W/m2K); Ts = 303,15 (K); Ԑ = 0,8; σ = 5,67*10-8 (W/m2K4)
[pic 7]
Foi encontrado 4 raízes para esta equação:
[pic 8]
Foi concluído que a temperatura que o tubo começa a perder calor para o meio é de 296,80 (K), que equivale a 23,65°C.
- ∆h entre 1 a 200 (W/m2K); onde Ԑ= 0,8
∆h (W/m2K) | T(K) |
1 | 273,60 |
10 | 292,45 |
20 | 296,80 |
30 | 298,62 |
40 | 299,63 |
50 | 300,27 |
60 | 300,68 |
70 | 301,04 |
80 | 301,29 |
90 | 301,49 |
100 | 301,64 |
110 | 301,76 |
120 | 301,89 |
130 | 301,98 |
140 | 302,06 |
150 | 302,13 |
160 | 302,20 |
170 | 302,25 |
180 | 302,30 |
190 | 302,34 |
200 | 302,38 |
[pic 9]
Comportamento da variação de temperatura em função do coeficiente de convecção
Com os dados obtidos pelo gráfico, é possível verificar que a variação da temperatura, varia pouco para os coeficientes de convecção entre 50 e 200 (W/m2K).
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