Pontes estaiadas

TRABALHO INTERDISCILINAR DIRIGIDO III

INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA

PONTES ESTAIADAS

CURSO: Engenharia Civil

Alana Gomes, Alyne Vileli, Artur(falta o sobrenome), EderZulato, Erick Rocha, Gabriela Bahia, Gelisson Dias e Raquel Veronezzi

Professor TIDIR Orientador: Agostinho Gomes

Professores Co-orientadores: Camila de Souza, Ildeu Rola,

Natalia Mattar, Sandro Magalhães.

Resumo

Este artigo refere-se a um estudo básico de pontes estaiadas, explicando os seus diversos tipos, características e funcionalidade. Também são apresentados argumentos sobre a otimização dos processos relativos à análise e ao projeto. Um dos principais progressos na análise das pontes estaiadas, está na melhor compreensão do comportamento das pontes submetidas à ação do vento visando reduzir ou suprimir vibrações nos elementos estruturais que a compõem. Muitas das limitações das pontes estaiadas, foram superadas pelo desenvolvimento de métodos construtivos específicos e de materiais com maiores capacidades de resistência. A ponte estaiada é uma tendência, pois alem de ser uma estrutura renovadora chama grande atenção por sua beleza estética, e tem inspirado a construção de diversas outras pontes no âmbito nacional.

Palavras - chaves

Pontes Estaiadas; Estrutura; Projeto.

1.Introdução

A necessidade de pontes de grande escala está em constante crescimento devido ao enorme desenvolvimento da infra-estruturar em todo o mundo. Desde a década de 1970 muitos deles têm sido pontes estaiadas. A gama economicamente eficiente de pontes estaiadas tende a avançar no sentido de spans ainda maiores, e pontes estaiadas são cada vez mais o foco de interesse em todo o mundo (SVENSSON, 2012).

Este tipo de ponte se caracteriza pelos estais, que são cabos que auxiliam na sustentação da estrutura. Tais consistem em um tabuleiro suportado por estes cabos, que se apresentam de maneira reta e inclinada ao longo da ponte, fixando-se nos mastros. Na ponte estaiada grande parte dos esforços são absorvidos pela parte superior do tabuleiro por meio destes cabos. Os esforços de tensão nos estais resultam em esforços de compressão no mastro, e estes por sua vez são transferidos para os blocos de fundação, conferindo a este tipo de construção características especificas que fazem estas pontes se difundem no mundo (TORNERI, 2006).

É viável o uso das pontes estaiadas, principalmente quando estão em áreas urbanas e a geografia do local requer a imposição de tabuleiros, havendo pouco espaço entre o lugar onde vai passar o veículo em cima e o veículo em baixo, pois esse tipo de edificação permite trabalhar com tabuleiros mais finos. Também nas situações em que estão sobre vales ou águas profundas em que a altura dos mastros de sustentação é muito elevada e o número de mastros são menores (QUINTANA, 2009).

Segundo Juliana Nakamura, as pontes estaiadas podem utilizar dois tipos de tabuleiros em pistas de rolagem de veículos: os inteiramente em aço, que formam placas ortotrópica, pois os tabuleiros de aço são mais utilizados onde é preciso vencer um vão muito grande de até 1.500 m, e também os de concreto, que substitui os tabuleiros de aço com mais vantagem em vãos menores e de médio porte. Vãos acima de 1.500 m recomendam-se a utilizar pontes pênseis.

No Brasil modelos de pontes estaiadas foram construídas como a da Marginal tiete em 2011 na cidade de São Paulo. A ponte de 660 m, contava em seu projeto 48 aduelas, 24 de cada lado sendo cada uma com 6,5 m de comprimento por 15,2 m de largura e suportada por dois estais. (CONCEIÇÃO 2011).

Além dos aspectos construtivos, outra situação especialmente relevante e imprescindível nas obras estaiadas é a manutenção. Segundo (RIBEIRO, 2011) os estais tem uma durabilidade média de 100 anos e são projetados com materiais de alta resistência, mais isto não significa que estejam imunes a patologias. Por isso, recomenda-se realizar inspeções periódicas em todo estaiamento.

A tecnologia mais recente sendo empregada no sentido de identificar problemas de deformações, deformidades geométricas, corrosão e desgaste nos estais, é a Inspeção Eletromagnética, (TORNERI, 2006)

Com o corrente trabalho, pretende-se acentuar o desenho de pontes estaiadas, bem como a arquitetura destas construções e seu desenho moderno, inovador e funcional, influenciam em sua estrutura e fazem delas verdadeiras obras de arte e referencias nos locais onde