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Portas Lógicas

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Por:   •  11/3/2014  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  375 Visualizações

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO

2. PORTAS LÓGICAS PADRÃO

2.a. Operação AND (E)

2.b. Operação OR (OU)

2.c. Operação NOT (INVERSOR)

2.d. Tabela verdade

3. METODOLOGIA

3.a Resultados

4. CONCLUSÃO

5. REFERÊNCIAS

1. INTRODUÇÃO

A avaliação de perfis hormonais é assunto complexo e que exige, tradicionalmente, a participação de especialistas para adequada liberação setorial. Entretanto, na maioria dos laboratórios ambulatoriais, uma parte expressiva desses exames encontra-se dentro da normalidade, consumindo recursos humanos e financeiros na sua avaliação. Além disso, a interpretação manual de grande quantidade de resultados normais pode levar à diminuição da atenção dispensada a cada teste e do tempo disponível do supervisor setorial para as adequadas investigação e resolução de casos problemáticos.

A análise computadorizada dos resultados dos testes laboratoriais é alternativa interessante para selecionar resultados a serem avaliados manualmente por especialista, otimizando assim o processo produtivo.

Entre os sistemas informatizados comercializados no Brasil o sistema dicotômico, no qual cada teste é avaliado individualmente e classificado entre normal e anormal, é o mais frequentemente presente nos programas computacionais disponíveis no Brasil. Nesse modelo, os testes classificados como anormais são bloqueados pelos sistemas, enquanto os normais são liberados automaticamente. Uma variação desse algoritmo inclui a utilização de delta-checks, comparando os resultados obtidos com os anteriores e liberando os que apresentem variação considerada adequada para cada teste. Uma vez que esse tipo de liberação de valores não patológicos é rudimentar demais para administrar cenários complexos como os perfis hormonais, é utilizada a metodologia de regras booleanas. Esta regra opera como uma caixa-branca, em que as situações são conhecidas e as regras definidas a partir de conhecimento preexistente.

O modelo lógico criado no século XIX pelo inglês George Boole (daí booleanas) baseia-se no uso de operadores (como and, or e not) para definir um conjunto matemático. Tal conjunto de dados, definido na proposição da regra (se), é avaliado como verdadeiro ou falso. Caso verdadeiro (o conjunto definido existe na base de dados) é executado a ação correspondente, definida na conclusão (então) da regra. Isso implica certa rigidez na construção das regras, necessitando de parametrização de todas as variáveis da proposição.

Vamos avaliar a utilização de regras booleanas para a liberação setorial de exames hormonais quanto à facilidade da construção de conjunto de regras para um único equipamento e à confiabilidade desse sistema quando em comparação com a avaliação dos mesmos resultados por médico patologista clínico.

2. PORTAS LÓGICAS PADRÃO

Um Circuito Digital opera em dois Níveis de Tensão diferentes, Baixo e Alto.

Geralmente, o Nível Baixo corresponde ao valor Lógico 0 e o Nível Alto corresponde ao valor Lógico 1. As Portas Lógicas são blocos de construção básicos na Electrónica Digital. A relação entre a(s) Entrada(s) e a Saída de uma Porta Lógica pode ser exprimida numa Tabela de Verdade. Um Inversor é uma Porta Lógica que tenha apenas uma Entrada. A sua Saída é o Estado Lógico complementar da sua Entrada. O Inversor é também designado como a Porta NÃO. O Símbolo Esquemático de um Inversor básico é mostrado na Figura 1 e a Tabela 1 é a sua Tabela de Verdade.

A notação da operação lógica de um Inversor pode ser expressa por:

Figura 1: Símbolo Esquemático do Inversor (Porta NÃO)

Um Seguidor é outra Porta Lógica com apenas uma Entrada, e a sua Saída segue o mesmo Estado Lógico da sua Entrada. O Seguidor é utilizado como um elemento de atraso na Electrónica Digital. É também um elemento para Esforçar a Corrente, que aumenta a capacidade de Saída de forma a conduzir outras portas. O Símbolo Esquemático de um Seguidor é mostrado na Figura 2.

A notação da operação lógica de um Seguidor pode ser expressa por:

Figura 2: Símbolo Esquemático do Seguidor

2.a. Operação AND (E)

Uma Porta E é uma Porta Lógica que tem duas ou mais Entradas. A sua Saída é 1 se e só se todas as suas Entradas são 1. O Símbolo Esquemático de uma Porta E com Duas Entradas é mostrado na Figura 3.

A notação da operação lógica de uma Porta E pode ser expressa por:

Q = A . B

Figura 3: Símbolo Esquemático da Porta E

2.b. Operação OR (OU)

Uma Porta OU é uma Porta Lógica que tem duas ou mais Entradas. A sua Saída é 0 se e só se todas as suas Entradas são 0. O Símbolo Esquemático de uma Porta OU com Duas Entradas é mostrado na Figura 4.

A notação da operação lógica de uma Porta OU pode ser expressa por:

Q = A + B

Figura 4: Símbolo Esquemático da Porta OU

2.c. Operação NOT (INVERSOR)

A porta mais simples chama-se "inversor", ou porta NOT. A Porta NOT é uma porta lógica digital que implementa a negação lógica, de acordo com a tabela-verdade abaixo. Uma entrada de valor lógico 1 resulta em uma saída de valor lógico 0 e analogamente uma entrada valor

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