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Problema De Josephus

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Por:   •  18/11/2013  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  512 Visualizações

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O PROBLEMA DE FLAVIO JOSEFO

Antes de tudo, vamos conhecer um pouco desse fascinante personagem. Yoseph ben Mattityahu ha-Cohen, ou Fávio Josefo (Em latim Flavius Josephus), historiador judaico do século I. Nasceu em Jerusalém, pelos anos 37 ou 38. Segundo a sua Autobiografia, era oriundo de uma antiga família sacerdotal. Aos 19 anos ingressou no partido dos fariseus. Em 64, em Roma, foi advogar a causa dos judeus deportados por ordem do procurador Felix, e ganhou o processo, graças ao apoio que lhe prestou Poppéa Sabina, mulher de Nero. De regresso á Judéia (66), aconselhou os compatriotas á resignação, mas arrastado por eles, entrou na sublevação, organizando a insurreição da Galiléia. Sitiado na fortaleza de Jotapate, caiu em poder dos romanos. Levado a presença de Vespasiano, aplicou-lhe com argúcia as profecias bíblicas que dizem respeito ao Messias e prometeu-lhe o império em nome de Deus. Subindo ao trono, Vespasiano deu a liberdade ao prisioneiro, que, em sinal de reconhecimento, ajuntou ao nome o patronímico do seu protetor, Flavio. Assistiu ao cerco de Jerusalém nas fileiras romanas e serviu muitas vezes de parlamentar junto dos sitiados. Tomada a cidade, fixou-se em Roma. As obras conhecidas de Josefo são quatro (4), originalmente escritas em Grego.

AUTOBIOGRAFIA: A sua própria vida;

RESPOSTA A ÁPIO (TRATADO CONTRA APPION): Resposta ás criticas publicadas por um sábio egípcio contra as Antiguidades Judaicas e contra a nação judaica em reral.

ANTIGUIDADES JUDAICAS: Um resumo da historia do povo hebreu.

AS GUERRAS JUDAICAS: Contendo uma narrativa do cerco e tomada de Jerusalém.

Consta que uma grande obra histórica de Josefo, provavelmente sobre os sucessores de Alexandre, perdeu-se; em compensação, tem-se-lhe indevidamente atribuído um escrito apócrifo, o Quarto livro dos Macabeus.

Para os Amigos do Almanaque Pridie Kalendas que queiram um maior aprofundamento da obra de Josefo, recomendamos o livro Seleções de FÁVIO JOSEFO (Com as quatro obra citadas) da Editora EDAMERIS, EDITORA DAS AMÉRICAS S.A,COPYRIGHT DE 1974,

Do Editor Mário Fittipaldi, tradução de P. Vicente Pedroso.

Após essa brevíssima introdução, vamos ao motivo da nossa página.

O PROBLEMA DE FLAVIO JOSEFO

Deixando totalmente de lado, os aspectos históricos, políticos e religiosos, vamos nos concentrar especificamente no problema em si; o visitante, pesquisador arguto que é, com os requintes e mecanismos de busca, principalmente na internet, cada vez mais sofisticados, na certa encontrará muito assunto sobre o tema aqui proposto, fortalecendo seus pontos de vista.

Mito ou não, a verdade é que o chamado Problema de Flavio Josefo é um dos mais famosos e certamente um dos mais antigos; com algumas variantes, consta em sua proposta básica que Josefo e mais 40 judeus foram aprisionados pelos Romanos em uma caverna, e, em vista das trágicas circunstancias, resolveram ir ao suicídio ao invé da tentativa de fuga e ser morto pelo seus algozes. Não sem muita luta e argumentos persuasivos, talvez Josefo, pela sua inteligência e respeito dos seus pares, tirou da cabeça deles a idéia de suicídio, propondo-lhes uma alternativa também dramática, porém, na crença deles, extremamente honrosa.

Vejamos um trecho do livro Seleções de Flávio Josefo, da editora Edameris: As Guerras Judaicas.

"Josefo, por seu lado, não perdeu a calma em tão grave perigo: confiando na proteção de Deus, assim lhes falou: "Pois que estais mesmo resolvidos a morrer, lancemos a sorte para ver quem deverá ser morto por primeiro por aquele que o seguirá; continuemos a fazer sempre do mesmo modo, a fim de que nenhum de nós se mate por si mesmo; mas receba a morte das mãos de outro. Essa proposta foi por todos recebida com alegria, porque não duvidavam de que ele também estaria no número de mortos e que prefeririam à vida uma morte comum a todos eles.

Foi então lançada a sorte, e o que era determinado apresentava o pescoço ao que o devia matar; isso continuou até que restavam somente Josefo e outro; o que aconteceu, talvez, por uma especial proteção de Deus ou por casualidade, Josefo, vendo que, se ele lançasse a sorte, ela ou lhe custaria a vida ou ele teria que manchar suas mãos no sangue de um amigo, aconselhou-o a viver, dando-lhe garantia de salvá-lo."

Atendo-se a figura acima, constata-se que somente Josefo (31) e seu Protegido (16) escaparam de serem mortos.

Com a ajuda de uma tabela, comparando-a com a figura acima, poderemos constatar de maneira mais clara as etapas do problema.

Formação

Sacrifício

Formação

Sacrifício

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