Problemas da Floresta Amazônica Integrantes
Por: Marcelorosqui • 15/9/2019 • Relatório de pesquisa • 4.263 Palavras (18 Páginas) • 136 Visualizações
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Problemas da Floresta Amazônica
Integrantes
Arthur Severo Minghelli
Fernando Augusto Inojossa
Vidal Marcelo González
Pedro Henrique Cabral
Prof. Maria Aparecida Mendes Saraiva
2019
Campo Grande – MS
Introdução
Com extensão total de 5,5 milhões de km², a Floresta Amazônica já foi um imenso monte verde com clima árido. No período da Pangeia (quando a América do Sul e a África formavam um só continente), não existia a Floresta Amazônica, pois as condições atuais mostram que ela veio sofrendo transformações no decorrer da história.
O ambiente que vemos hoje e a biodiversidade da Amazônia se formaram cerca de 6 milhões de anos, porém, todos os seus aspectos e características também são frutos de fatores geológicos, como a elevação de montanhas (Cordilheira dos Andes), localizadas entre o Chile e a Argentina.
De acordo com o paleozoólogo Peter Mann de Toledo, da Coordenação de Observação da Terra do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 2007, durante a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), apesar de já existirem uma fauna/flora na região, há 6 milhões de anos a Amazônia criou condições para uma floresta como a que temos hoje.
No entanto, o cenário em que a Floresta Amazônica vem passando no século 20, é um estado de emergência, onde se encontra diversos problemas como a extração de minerais e principalmente dos últimos anos pra cá, as queimadas e o desmatamento ilegal.
Aspecto Histórico
Os primeiros povos a ocuparem a floresta amazônica, que se interagiam de forma harmônica com a natureza. No entanto, a ocupação da área com intuitos gananciosos foi se intensificando, que desencadeou e desencadeia uma série de problemas ambientais, prejudicando a biodiversidade da Amazônia.
Confira o histórico de ocupação e devastação do maior bioma do Brasil.
1494 – Portugal e Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas, conforme esse documento os portugueses ficam com a porção leste do território brasileiro e os espanhóis com a poção oeste, o qual coloca a floresta Amazônica para os espanhóis.
1637 – Portugal encomenda a primeira grande expedição à região, com cerca de 2 mil pessoas. A exploração de frutos como o cacau e a castanha ganham uma forte conotação comercial.
1750 – Os reis de Portugal e Espanha assinam o Tratado de Madri - por meio deste, quem usava e ocupava a terra teria direito a ela. Com isso, os portugueses conseguem direito sobre a Amazônia. Deu-se início ao estabelecimento da fronteira do território brasileiro na região Amazônica.
Fim do século XIX – Inicia-se o ciclo da exploração da borracha brasileira na Amazônia, motivado pela Revolução Industrial, as fábricas inglesas importam a matéria prima em grandes quantidades. Entre 1870 e 1900, aproximadamente 300 mil nordestinos migraram para a região para trabalharem nos seringais.
1940 – O então presidente Getúlio Vargas, inicia uma política para a ocupação do oeste brasileiro, a chamada Marcha para o Oeste.
1960 – Com o intuito de integrar a Amazônia com o resto do País, os militares pregam a unificação do País e a proteção da floresta contra a “internacionalização”. Utilizando um discurso nacionalista, os militares realizam várias obras em infraestrutura para a ocupação da região, a principal é a Transamazônica. É a política "Integrar para não Entregar".
Mineração
A mineração é um projeto industrial no qual tem o objetivo de extrair substancias minerais existentes no subsolo. Essa é uma das principais atividades econômicas do mundo já que ela é indispensável para o desenvolvimento socioeconômico.
Existem dois tipos de minas as de céu aberto no qual se refere à extração de minérios que são encontrados em menores profundidade bem próximas à superfície. Normalmente, esse método explora o minério até o seu esgotamento. Já o outro método é o de minas subterrânea onde à extração de minérios são encontrados em depósitos mais profundos afastadas da superfície.
A Amazônia a maior floresta tropical do mundo apresentam potencialidade para uma grande variedade de depósitos minerais, tais como ferro, manganês, alumínio, cobre, zinco, níquel, cromo, titânio, fosfato, ouro, prata, platina, paládio, ródio, estanho, tungstênio, nióbio, tântalo, zircônio, terras-raras, urânio e diamante.
Serra dos Carajás
A Serra dos Carajás localizada na porção sudeste do Pará é a maior província mineralógica do planeta. Abriga a maior jazida de minério de ferro explorada do mundo. Além de ferro, ela concentra grande quantidade de manganês, cobre, ouro e níquel.
Para explorar os minérios de Carajás e como objetivo de tornar-se o maior exportador de ferro do mundo, o governo federal construiu a usina hidrelétrica de Tucuruí e criou o Projeto Ferro Carajás.
Para este empreendimento, contou com a participação de capitais estatais, privados nacionais e de empresas transnacionais (dos Estados Unidos, Japão e Canadá). Coube à estatal Companhia Vale do Rio Doce maior empresa mineradora do Brasil, implantar a infra-estrutura necessária para viabilização do projeto. Para escoar produção, o projeto incluiu a construção de uma ferrovia com 890 km de extensão (Estrada de Ferro Carajás) e de um porto (Ponta da Madeira ou Porto de Itaqui, em São Luis do maranhão) capacidade para receber navios de até 280.000 toneladas.
Garimpagem
O garimpo é uma atividade histórica, a busca de ouro e pedras preciosas foi realizada desde a chegada dos portugueses.
Nas últimas três décadas, com a expansão da fronteira em direção à Amazônia, iniciada com a construção da Rodovia Belém-Brasília e intensifica da com os governos militares pelos projetos de integração nacional, aumentou a migração de brasileiros para essa região, e a garimpagem tornou-se a atividade econômica de milhares de pessoas.
São vários os garimpos da Amazônia, como também já existem muitos abandonados em vista de seu esgotamento ou da proibição governamental, como foi o caso de Serra Pelada, no Pará.
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