Processos de Fabricação
Por: WalidChaban • 26/10/2018 • Relatório de pesquisa • 3.710 Palavras (15 Páginas) • 159 Visualizações
SUMÁRIO
1. NO COMEÇO ERA A PEDRA (teleaula1) 2
2. UM BOM COMEÇO PARA A FUNDIÇÃO (teleaula 2) 3
3. ENTROU AREIA NA FUNDIÇÃO (teleaula 3) 4
4. FUNDIR É PRECISO (teleaula 4) 5
5. MOLDE PERMANENTE (teleaula 5) 6
6. A FUNDIÇÃO FICA AUTOMÁTICA (teleaula 6) 7
7. E DEPOIS DA FUNDIÇÃO (teleaula 7) 8
7.1. Laminação (teleaula 7) 8
7.2. Extrusão (teleaula 8) 9
7.3. Trefilação (teleaula 8) 10
7.4. Forjamento (teleaula 9) 11
NO COMEÇO ERA A PEDRA (teleaula1)
Tudo começou com a necessidade do homem de se tornar mais forte comparado aos animais que ali viviam e ameaçavam sua sobrevivência, e exatamente essa fragilidade humana em relação aos animais, fizeram com que o homem tivesse que criar instrumentos para se defender.
O homem descobriu que poderia utilizar ferramentas para facilitar sua caça, pesca, colheita e até mesmo se defender, e assim passou a utilizar cada vez mais a pedra, até descobrir a infinidade coisas que poderia fazer com o barro molhado, e logo depois aquecido para dar uma forma final.
A cerâmica trouxe consigo a descoberta das possibilidades de exercer controle sobre o material. Com ela, o homem podia pensar uma forma, pegar a argila e fazer aparecer um objeto onde antes existia apenas material sem forma. E por volta de 4000 a.C., ele percebeu que podia fazer o mesmo com os metais. Começando pelo cobre, depois o bronze e finalmente o ferro, o homem foi vagarosamente dominando a tecnologia de utilização desses materiais metálicos e assim surgiram os primeiros especialistas.
Com o desenvolvimento da cerâmica, da metalurgia e da escrita, o homem se viu capaz de fazer máquinas-ferramentas, uma das primeiras máquinas-ferramentas, foi o torno (rudimentar), e a partir dele foi criado todas as outras máquinas operatrizes, livrando o homem de um esforço físico terrível, e além disso agilizaram a produção de instrumentos para agricultura, fabricação de roupas, armas e até mesmo na própria cerâmica.
UM BOM COMEÇO PARA A FUNDIÇÃO (teleaula 2)
Dentre essas várias maneiras de trabalhar o material metálico, a fundição se destaca, não só por ser um dos processos mais antigos, mas também porque é um dos mais versáteis, principalmente quando se considera os diferentes formatos e tamanhos das peças que se pode produzir por esse processo.
Esse processo começou a ser usado pelo homem mais ou menos uns 3000 a.C. Fundiu-se primeiro o cobre, depois o bronze, e, mais recentemente, o ferro, por causa da dificuldade em alcançar as temperaturas necessárias para a realização do processo. A arte cerâmica contribuiu bastante para isso, pois gerou as técnicas básicas para a execução dos moldes e para o uso controlado do calor já que forneceu os materiais refratários para a construção de fornos e cadinhos.
A fundição é um processo de fabricação inicial, porque permite a obtenção de peças com formas praticamente definitivas, com mínimas limitações de tamanho, formato e complexidade, e também é o processo pelo qual se fabricam os lingotes. É a partir do lingote que se realizam os processos de conformação mecânica para a obtenção de chapas, placas, perfis etc.
As etapas para o processo de fundição começa com a confecção do modelo, nessa etapa consiste em construir um modelo com o formato aproximado da peça a ser fundida (ele é feito de madeira, alumínio, aço, resina plástica e até isopor), logo após é feito a confecção do molde que é o dispositivo no qual o metal fundido é colocado para que se obtenha a peça desejada (ele é feito de material refratário composto de areia e aglomerante), depois é feita a confecção dos machos que são dispositivos, feitos também de areia, que tem a finalidade de formar os vazios, furos e reentrâncias da peça em seguida o material é fundido e ocorre a fase do vazamento, onde o material preenche a cavidade do molde com material liquido, depois disso é aguardado o tempo de desmoldagem (que pode ser feito manualmente ou por processos mecânicos) e logo em seguida é feita a rebarbação onde é retirado canal de alimentação, massalotes e rebarbas; e por fim é feita a limpeza da peça por jatos abrasivos para retirada de resquícios de areia.
ENTROU AREIA NA FUNDIÇÃO (teleaula 3)
É possível classificar os processos de fundição em dois grupos, fundição em moldes de areia e em moldes metálicos.
Particularmente a moldagem em areia verde é o mais simples e mais usado nas empresas do ramo. A preparação do molde, neste caso, consiste em compactar mecanicamente ou manualmente uma mistura refratária plástica chamada areia de fundição, sobre um modelo montado em uma caixa de moldar.
A fundição em moldes de areia verde não tem nada a ver com a cor verde. O processo tem esse nome somente porque a mistura com a qual o molde é feito mantém sua umidade original, quer dizer, não passa por um processo de secagem. A matéria-prima para esse tipo de moldagem é composta basicamente por um agregado granular refratário chamado de areiabase que pode ser sílica, cromita ou zirconita, mais argila (como aglomerante) e água.
Mas tinham algumas desvantagens como o controle da areia que era mais crítico do que nos outros processos que também usam areia, maior erosão quando as peças fundidas eram maiores, o acabamento da superfície era pior nas peças de mais pesadas, a estabilidade dimensional é menor nas peças de maiores. Foram as desvantagens que obrigaram os fundidores a procurar outros tipos de materiais aglomerantes que pudessem ser misturados com a areia. Isso levou à utilização das resinas sintéticas que permitiram o aparecimento de processos de modelagem como “shell molding”, caixa quente e por cura a frio.
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