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Projeções ortogonais

Por:   •  24/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.586 Palavras (7 Páginas)  •  894 Visualizações

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PROJEÇÕES ORTOGONAIS

São Paulo

SUMÁRIO

1 - PROJEÇÃO ORTOGONAL        

2 - UTILIZAÇÃO DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS        

3 - REPRESENTAÇÃO DE ARESTAS OCULTAS        

4 - SUPERFÍCIES INCLINADAS        

5 - SUPERFÍCIES CURVAS        

6 - LINHAS DE CENTRO        

7 - REPRESENTAÇÃO DE ARESTAS COINCIDENTES        

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS        


1 - PROJEÇÃO ORTOGONAL

 Projeção Ortogonal (do grego ortho = reto + gonal = ângulo)

A representação de objetos tridimensionais (3D) por meio de desenhos bidimensionais (2D), utilizando projeções ortogonais, foi idealizada por Gaspar Monge no século XVIII. A este sistema foi dado o nome de Geometria Descritiva.

[pic 1]

Gaspar Monge

No desenho projetivo a representação dos objetos/figuras são feitos por sua projeção sobre um plano.

[pic 2]

Figura 1.1

Visto que os raios projetantes, são paralelos e perpendiculares, a projeção resultante representa em verdadeira grandeza o retângulo projetado (fig. 1.1).

Da definição de projeção ortogonal seguem-se as seguintes conclusões:

  1. Toda superfície paralela a um plano de projeção, é projetada exatamente em sua forma e verdadeira grandeza (fig. 1.2A).
  2.  Quando a superfície é perpendicular ao plano, a projeção é uma linha (fig. 1.2B).
  3. As arestas (segmento que representa a intersecção de duas faces de um poliedro) resultantes das intersecções das superfícies são representadas por linhas (fig. 1.2C).

[pic 3]

 Figura 1.2

2 - UTILIZAÇÃO DAS PROJEÇÕES ORTOGONAIS

Os sólidos são compostos de várias superfícies, as projeções ortogonais são utilizadas para representar as formas tridimensionais através de figuras planas

A figura 1.3 mostra a utilização das projeções ortogonais representando as superfícies de três sólidos diferentes (um cilindro, um paralelepípedo e um prisma de base triangular).

[pic 4]

Figura 1.3

Pode-se ver que as projeções resultantes são constituídas de figuras idênticas

Atentando-se somente as projeções resultantes no plano da figura 1.3, percebe-se que fica impossível distinguir qual das formas está projetada, pois cada projeção pode corresponder aos três sólidos.

Isso ocorre porque a terceira dimensão de cada sólido não é representada pela projeção ortogonal.

Para a terceira dimensão aparecer, torna-se necessário uma nova e diferente projeção, olhando o sólido por outro lado.

[pic 5]

Figura 1.4

A figura 1.4 mostra os três sólidos representados anteriormente, sendo projetados agora nos planos vertical e horizontal.

Consegue-se agora identificar que são superfícies diferentes representadas nas três projeções.

[pic 6]

Figura 1.5

Porém, dependendo da posição em que o sólido se encontra ao ser gerada a projeção, continua-se impossível distinguir que projeção pertence a cada figura representada.

Sendo assim pode-se perceber que, mesmo duas vistas (projeções feitas por dois lados diferentes) representarem as três dimensões, elas podem não ser suficientes para a percepção da forma do objeto representado.

Torna-se necessária a utilização de uma terceira projeção (vista), para se ter a completa distinção e compreensão das figuras representadas.

Para que o desenho se transforme em uma linguagem gráfica, os planos de projeção horizontal e lateral têm o rebatimento convencionados, e sempre rebatem sobre o plano vertical.

O lado da peça que for projetado no plano vertical sempre será considerado como sendo a frente da peça.

Assim sendo, em função dos rebatimentos, o lado superior da peça sempre será representado abaixo da vista de frente e o lado esquerdo da peça aparecerá desenhado à direita da vista de frente.

Os desenhos da figura 1.6 mostram as três vistas das duas peças que anteriormente haviam sido representadas por somente duas vistas na figuras 1.5. Observe-se que não existe mais indefinição de forma espacial, cada conjunto de vistas corresponde somente à uma peça.

[pic 7]

Figura 1.6

Estas três vistas são denominadas: vista frontal, vista superior e vista lateral esquerda.

3 - REPRESENTAÇÃO DE ARESTAS OCULTAS

Dependendo da forma espacial (tridimensional) do objeto, algumas de suas superfícies poderão ficar ocultas em relação à vista representada (lado do objeto observado).

Na figura 1.7 nota-se que observando o objeto pela vista lateral esquerda a superfície A encontra-se oculta e que pela vista superior a superfície B fica oculta. Quando isso ocorre as linhas ocultas são representadas por linhas tracejadas.

                                                                                                                                                                                                               

[pic 8]

Figura 1.7

Entretanto deve-se evitar o aparecimento de linhas tracejadas, visto que a compreensão da forma espacial do objeto é mais fácil mediante a simples representação das linhas cheias (arestas visíveis). Para isso basta simplesmente inverter a posição do objeto em relação aos planos de projeção (fig. 1.8).

[pic 9] 

Figura 1.8

4 - SUPERFÍCIES INCLINADAS

A representação das superfícies inclinadas é dividida em dois tipos:

1 - Superfície perpendicular a um dos planos de projeção e inclinada em relação aos outros planos.

[pic 10]

Figura 1.9

A projeção resultante no plano que é perpendicular a superfície inclinada é representado por um segmento de reta correspondente a verdadeira grandeza da superfície representada. Nos outros planos a superfície inclinada mantém sua forma, mas sofre alteração na sua verdadeira grandeza.

2 - Superfície inclinada em relação aos três planos de projeção.

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