Queima Automatizada Para Fornos
Por: franksmi • 29/5/2016 • Monografia • 6.084 Palavras (25 Páginas) • 274 Visualizações
FACULDADE ASSIS GURGACZ
FRANKE JANUÁRIO
SISTEMA AUTOMATIZADO DE CONTROLE DE TEMPERATURA PRA QUEIMA DE TIJOLOS
CASCAVEL
2010
FACULDADE ASSIS GURGACZ[pic 1]
FRANKE JANUÁRIO
SISTEMA AUTOMATIZADO DE CONTROLE DE TEMPERATURA PARA QUEIMA DE TIJOLOS
Trabalho apresentado ao Curso de Graduação em Engenharia de Controle e Automação da Faculdade Assis Gurgacz para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Orientador: Esp. Arthur Schuler da Igreja
CASCAVEL
2010
FRANKE JANUÁRIO
SISTEMA AUTOMATIZADO DE CONTROLE DE TEMPERATURA
PARA QUEIMA DE TIJOLOS
Trabalho apresentado no curso de Engenharia de Controle e Automação, da Faculdade Assis Gurgacz - FAG, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Controle e Automação, sob a orientação do Professor Esp. Arthur Schuler da Igreja.
BANCA EXAMINADORA
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Professor Orientador: Esp. Arthur Schuler da igreja
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Professor Avaliador:
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Professor Avaliador:
Cascavel, 11 de Dezembro de 2010
DEDICATÓRIA
A meus pais, que me dedicaram suas vidas para que pudesse chegar até aqui.
Aos amigos, que valorizaram e me deram força a buscar a realização dos meus sonhos.
Aos professores que dedicaram horas e horas ensinando e corrigindo meus erros.
Aos amigos de turma, os quais também tiveram grande parte no meu aprendizado e que no futuro próximo serão chamados de amigos de profissão.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus que me concedeu a oportunidade de viver e a fé que muitas vezes me concedeu, a toda luz e sabedoria para mim concedida.
Agradeço aos amigos pelo apoio, em especial minha namorada Caroline Possamai.
Agradeço ao professor Esp. Arthur Schuler da Igreja, que com grande esforço ministrou muitas e muitas aulas e mostrou-me o conhecimento e onde buscar a sabedoria tão necessária para a vida profissional.
Agradeço a meus pais, que cultivaram na família a verdade e a dedicação, tornando assim a vida muito melhor.
EPÍGRAFE
“O sucesso é ir de fracasso em fracasso sem perder entusiasmo.”
(Winston Churchill)
Resumo
Este trabalho acadêmico tem a finalidade mostrar o projeto para controle da temperatura de um forno para queima de tijolos através de um programa controlador associado a um queimador de sólidos. O programa de controle a ser usado no CLP utiliza a linguagem gráfica do método Lista de instruções (LI) e será simulado em um sistema supervisório utilizando o software easy soft codesys, que fará a simulação do sistema de controle de temperatura, com o objetivo de melhorar a qualidade dos tijolos. O sistema supervisório é um programa que faz o monitoramento e o controle dos fatores que influenciam na queima de tijolos. Através de dados captados nos níveis de sinais dos sensores de temperatura e dos atuadores, o programa interpreta e informa na tela do computador os dados obtidos. O sistema automatizado é obtido com o uso de queimador de sólidos, inversores de freqüência e sensores. A automação do processo tem o intuito de melhorar e facilitar o controle da qualidade dos tijolos, reduzir os gastos com material de queima, consumo energético aumentar a segurança e evitar perdas e mau uso dos recursos, prolongando assim a vida útil dos equipamentos.
Palavras-chave: Queimador de sólidos; Forno de tijolos; CLP.
Abstract
Lista de Ilustrações[pic 2]
Lista de tabelas
Sumário
INTRODUÇÃO
O tijolo é produzido a partir da argila, mais conhecida como barro. A argila é um minério extraído de uma jazida, é um material sedimentar de grão muito fino, derivado de uma rocha constituída essencialmente por silicatos de alumínio hidratados. A decomposição de granito e rochas magmáticas tem como resultado o quartzo, a mica e o barro.
No processo produtivo, a argila é extraída por escavadeiras que fazem o carregamento em um caminhão basculante. O caminhão então leva ao depósito onde se faz a mistura dos tipos de argila. No misturador é controlada a umidade da argila que desce por gravidade passando entre dois cilindros de ferro fundido que, alem de triturarem por esmagamento algumas pedras e pedaços de argilas não muito umedecidos realizam mais uma mistura. Então a argila é transportado até a máquina de fabricar tijolos a vácuo, onde o alimentador força a passagem da argila através de grelhas, fragmentando-a em pequenas porções reduzindo ao mínimo o ar contido ou incluído na massa cerâmica. A massa cerâmica é forçada até uma forma, que pode ser na forma vazada ou maciça resultando vários modelos de tijolos e assim serem cortados em formas pré definidas.
Então as peças cortadas são transportadas até prateleiras, onde permanecem por cerca de 10 dias para secagem. Após este período as peças são transportadas até os fornos e empilhadas de forma que a queima se processe de forma homogênea em todas as peças.
Os fornos da indústria cerâmica vêm evoluindo ao longo dos anos, mas inicialmente a queima era muito precária utilizando lenha, sem controle algum da temperatura e dependia apenas da experiência do operador para saber se todo o processo havia chegado ao fim. Com o passar dos anos e a constante evolução da da tecnologia e de termômetros mais precisos foi possível acompanhar a temperatura de queima em tempo real. No meio desta evolução surgiram vários tipos de fornos alguns desenvolvido pelos próprios ceramistas e por especialistas no qual cobram um valor alto pela venda do projeto.
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