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RELATÓRIO PARALELO ENTRE O FILME TEMPOS MODERNOS E A MODERNA GESTÃO DE PESSOAS

Por:   •  13/11/2015  •  Resenha  •  1.580 Palavras (7 Páginas)  •  705 Visualizações

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  1. GESTÃO DE PESSOAS

Neste contexto vamos mostrar as diferentes formas de definir Gestão de Pessoas e as mudanças organizacionais.

1.1 HISTÓRIA DA ARH

A ARH é uma especialidade que surgiu a partir das tarefas organizacionais. Suas origens remontam ao início do século 20, após o forte impacto da revolução Industrial, com a denominação de Relações Industriais, como uma atividade mediadora entre as organizações e as pessoas, para abrandar ou reduzir o conflito industrial entre os objetivos organizacionais e os objetivos individuais das pessoas, até então considerados incompatíveis. O órgão Relações Industriais tentava articular o capital e o trabalho.

Ao redor da década de 1950, passou a ser denominada Administração de pessoal. Já não só intermediava as desavenças e reduzir os conflitos, mas, sobretudo administrar as pessoas de acordo com a legislação vigente da época. A partir da década de 1970, surgiu o conceito de Administração de Recursos Humanos porém sofrendo da velha miopia de visualizar as pessoas como recursos produtivos ou meros agentes passivos cujas necessidades devem ser planejadas e controladas a partir das necessidades da organização.

  1. DEFINIÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS

Podemos definir gestão de pessoas como o processo administrativo de organizar e administrar pessoas.

É uma atividade que tem o objetivo de conduzir, a partir de um dado contexto um grupo de pessoas que busquem a atingir os objetivos de acordo com as finalidades da organização.

ARH é o conjunto de políticas ou práticas necessárias para conduzir os aspectos da gestão relacionado com as pessoas ou recursos humanos, incluindo o recrutamento, seleção, formação recompensas e avaliações de desempenho

ARH é a função administrativa devotada à aquisição, formação, avaliação e renumeração dos empregados.

ARH é o conjunto de decisões integradas sobre as relações de emprego que influencia a eficiência dos funcionários e da organização.

ARH é a função na organização que está relacionado com provisão, formação, desenvolvimento e manutenção dos empregados.

  1. ORGANIZAÇÕES

A Partir do século xx, as organizações passaram por três fases distintas: a era de Industrialização Clássica, a de Industrialização Neoclássica, e a era da Informação.

  1. INDUSTRIALIZAÇÃO CLASSICA

Cobriu um período entre 1900 e 1950, foi o período da Revolução Industrial, e este modelo de Industrialização tinha uma característica piramidal e centralizadora, Departamentalização   funcional, modelo burocrático, centralização das decisões no topo da pirâmide, estabelecimentos de regras e regulamentos internos para disciplinar e padronizar o comportamento dos participantes.

A cultura predominante deste modelo preservava as tradições e os valores ao longo do tempo. As pessoas eram consideradas recursos de produção, juntamente com outros recursos organizacionais, como máquinas, equipamentos e capital. Naquela época tinha-se concepção de três fatores tradicionais de produção: Natureza, Capital e trabalho, e dentro desta concepção, a administração das pessoas era tradicionalmente denominada Relações Industriais. Nesta época o Homem era considerado um apêndice da máquina, ou seja uma peça.

  1. INDUSTRIALIZAÇÃO NEOCLASSICA

Durou de 1950 a 1990. Teve o seu início com o final da segunda guerra mundial. As transações Industriais passaram da amplitude local para regional e de regional para Internacional, e tornaram-se gradativamente intensas e aumentou a competividade entre as Empresas. O velho modelo Industrial, Burocrático, Centralizador e Piramidal utilizado para formar e estruturar as organizações da época tornou-se vagaroso, e com isso não conseguia competir com o nova forma organizacional que surgia.

As organizações tentaram novos modelos de estrutura que pudessem proporcionar-lhes mais inovação e melhor ajustamento ás novas condições. Surgiu a estrutura matricial como uma espécie de quebra- galhos para tentar consertar e reavivar a velha tradicional organização funcional. Com abordagem matricial adicionou-se a organização funcional um esquema lateral de departamentalização por produtos/serviços para agilizar e funcionar como um turbo capaz de proporcionar uma estrutura com características de inovação e dinamismo e alcançar maior competitividade. De fato, a organização matricial promoveu uma melhoria necessária na arquitetura, mas não o suficiente, pois não removia o emperramento da estrutura funcional. Mas suas vantagens foram aproveitadas por meio de fragmentação das grandes organizações em unidades estratégicas de negócios para torna – lá melhor administráveis e mais ágeis. A Cultura organizacional deixou de privilegiar as tradições passadas e passou a concentra- se no presente, enquanto o conservantismo cedeu lugar à inovação. A velha concepção de Relações Industriais foi substituída por nova visão de Administração de Recursos Humanos. As Pessoas como recursos vivos e não como fatores inermes de produção. A tecnologia passou por incrível e intenso desenvolvimento e começou a influenciar poderosamente a vida dentro das organizações e as pessoas que delas participavam. O mundo continuava mudando. E as mudanças já eram muito velozes e rápidas.

  1. ERA DA INFORMAÇÃO

 

Teve seu início no final da década de 1990. É a época que estamos vivendo atualmente. Sua Característica principal reside nas mudanças que se tornaram rápidas, imprevistas e inesperadas. A tecnologia trouxe desdobramentos completamente imprevistos e transformou o mundo em uma aldeia global. A tecnologia da informação provocou o surgimento da globalização da economia  de regional em mundial, a competitividade tornou –se mais intensa entre   organizações. O Mercado de capitais passou a migrar de modo volátil de um continente para outro em segundos à procura de novas oportunidades de investimentos, ainda que transitórias. A estrutura organizacional em matriz tornou-se insuficiente para dotar as organizações da agilidade, mobilidade, inovação e mudança necessárias para suportar as novas ameaçasse oportunidades dentro de um ambiente de tantas mudanças. Os processos organizacionais tornaram – se mais importantes do que os órgãos que constituem a organização. Os departamentos ou divisões tornaram –se provisórios e não definitivos, os cargos e funções passaram a ser constantemente definidos e redefinidos em razão da mudanças no ambiente e na tecnologia, os produtos e serviços passaram a ser continuamente ajustados às demandas e necessidades do cliente, agora dotados de hábitos mutáveis e exigentes. As estruturas dos Órgãos não são mais estáveis, mas em equipes multifuncionais de trabalho com atividades provisórias voltadas para missões específicas e com objetivos definidos.

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