RELATÓRIO SOBRE ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO

ENGENHARIA CIVIL – 7º PERÍODO

CÍCERO ARARIPE PESSOA

DANILO DAMASIO

FERNANDO MOURA

IGOR ALVES

LUCAS DA SILVA VILELA

MANOEL DOS SANTOS

RONALD MENESES

        

RELATÓRIO SOBRE ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

Teresina-PI

2017

CÍCERO ARARIPE PESSOA

DANILO DAMASIO

FERNANDO MOURA

IGOR ALVES

LUCAS DA SILVA VILELA

MANOEL DOS SANTOS

RONALD MENESES

RELATÓRIO SOBRE ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO

Relatório para ser apresentado à disciplina de Obras de Terra, do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil, da Faculdade Santo Agostinho, em cumprimento de tarefa.

Orientadora: Annamaria Faria

Teresina-PI

2017

                                                           

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        5

2.         DENSENVOLVIMENTO        6

2.1       MUROS DE GRAVIDADE        6

2.2       MUROS  DE FLEXÃO        8

2.3        MUROS COM CONTRAFORTES        9

2.4        MUROS DE FOGUEIRA        10

2.5        CÁLCULO DE ESTRUTURA DE CONTENÇÃO        12

2.6        MUROS DE ARRIMO ESTAQUEADOS        13

2.7       GRELHA ATIRANTADA        15

4.        CONCLUSÃO        17

5.      REFERÊNCIAS...........................................................................................................................18

6.     ANEXO............................................................................................................................19

        OBJETIVO

        O presente relatório, atendendo a uma determinação da professora da disciplina de Obras de Terra, Annamaria Faria, tem como função primordial relatar os tipos de estruturas de contenção mais usuais na construção civil, mas visa também complementar a aprendizagem dos alunos oportunizando a cada um, o conhecimento de como se executar estruturas de contenção.

1. INTRODUÇÃO

        A engenharia civil sempre causou grandes impactos à natureza, tendo em vista a necessidade de modifica-la para chegar aos nossos objetivos. O que acontece, por exemplo, em mudanças na geologia de um terreno. Qualquer corte ou escavação causa um enfraquecimento na estabilidade do terreno, e para a isso há a necessidade de uma implementação de métodos de estabilização do mesmo.

        Existem diversas formas de estabilizar um terreno, mas deve-se entender que a causa principal do “enfraquecimento” desse solo é a retirada da vegetação do local, que antes era responsável pela drenagem da água que caía provinda de precipitações. Outro fator que se pode atribuir “culpa”, é a elevada inclinação final que em que esses cortes e escavações podem ficar, o que gera deslizamentos.

         Em todos os casos de contenção, deve-se dar significativa importância para a maneira como se fará a drenagem, pois como já relatado anteriormente, a água pode ser a maior. Qualquer que seja o método não se pode esquecer da proteção superficial e da drenagem.

        Solos grampeados, Muros de Aririmo, Terra armada, Gabiões, Cortina Cravada, Cortina Atirantada, Aterro Reforçado, Retaludamento, etc., são todos tipos de estruturas de contenção. Mas o foco do trabalho estará nas estruturas de contenção tipo muros.

                Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase               vertical apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser construídos em         alvenaria (tijolos ou pedras) ou em concreto (simples ou armado), ou ainda, de         elementos especiais. Os muros de arrimo podem ser de vários tipos: gravidade         (construídos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus), de flexão (com ou sem         contraforte) e com ou sem tirantes.

2. DENSENVOLVIMENTO

2.1 MUROS DE GRAVIDADE

        Muros de gravidade são estruturas corridas que se opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio. Geralmente, são utilizadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a cerca de 5m.  Os muros de gravidade podem ser construídos de pedra ou concreto (simples ou armado), gabiões ou ainda, pneus usados.

        Os muros de suporte de terras conferem estabilidade ao conjunto estrutura-solo através da grande massa que possuem. A resistência ao derrubamento e ao escorregamento pela base é conferida na sua maior parte pelo peso da estrutura de suporte. O comportamento deste tipo de estruturas é condicionado pelos deslocamentos. As forças internas nos muros têm apenas uma importância secundária porque estes são sempre considerados como um corpo rígido.

• PRINCIAIS TIPOS DE MUROS DE GRAVIDADE

1. MUROS DE ALVENARIA DE PEDRA

Os muros de alvenaria de pedra são os mais antigos e numerosos. Atualmente, devido ao custo elevado, o emprego da alvenaria é menos freqüente, principalmente em muros com maior altura. No caso de muro de pedras arrumadas manualmente, a resistência do muro resulta unicamente do embricamento dos blocos de pedras. Este muro apresenta como vantagens a simplicidade de construção e a dispensa de dispositivos de drenagem, pois o material do muro é drenante. Outra vantagem é o custo reduzido, especialmente quando os blocos de pedras são disponíveis no local. No entanto, a estabilidade interna do muro requer que os blocos tenham dimensões aproximadamente regulares, o que causa um valor menor do atrito entre as pedras.