RELATORIO DE ATRITO
Por: Regis Luciano • 21/3/2017 • Relatório de pesquisa • 950 Palavras (4 Páginas) • 363 Visualizações
RESUMO
A experiência realizada teve por objetivo determinar a massa específica do Álcool por meio de fórmulas como, por exemplo, a do empuxo e peso aparente, por meio da experiência foi possível observar os conceitos de peso aparente e empuxo na pratica utilizando-se de uma balança.
O resultado foi satisfatório, pois chegamos ao resultado de que a massa específica do álcool seria 0,8 e a teoria diz que ela é de 0,789 o que é muito próximo, para um melhor resultado só utilizando-se todos os decimais encontrados na balança sem arredondar.
I- OBJETIVO
Observar a variação do ângulo, em que o bloco com uma base envernizada e a outra com revestimento de EVA começa a deslizar na superfície. Calcular a média dos ângulo de inclinação, também calcularemos os coeficientes de atrito, com isso verificaremos se há diferença no coeficiente de atrito quando o corpo está apoiado com a base envernizada e quando o mesmo se encontra com a base de EVA.
II- INTRODUÇÃO TEÓRICA
Forças de atrito estático e cinético
Quando temos, por exemplo, um livro em repouso sobre uma mesa atuando sobre ele há somente a força gravitacional que está equilibrada com a força normal. Caso exerçamos sobre ele uma força F, tentando movê-lo para a esquerda, em resposta surge uma força de atrito f para a direita, que equilibra a força que aplicamos e o livro permanece imóvel. Chamamos essa força de força de atrito estático.
Habitualmente, o termo atrito designa a resistência ao movimento entre superfícies materiais em contacto. Empiricamente, descrevem-se as forças de atrito [pic 1]entre superfícies sólidas como sendo:
- Independentes da área da superfície de contacto;
- Diretamente proporcionais à componente normal da força de contacto entre as superfícies.
Considerando então que a intensidade da força de atrito é proporcional à intensidade da força de reação normal da superfície,[pic 2] (ou, mais simplesmente,[pic 3]),
[pic 4]
Equação 1- Força de Atrito
Onde a letra grega [pic 5] (miú) é uma constante de proporcionalidade, adimensional, designada por coeficiente de atrito.
Quando uma força[pic 6]é aplicada a um bloco, paralelamente à superfície em que este se encontra pousado, e não ocorre movimento, dizemos que a força aplicada é equilibrada por uma força oposta de atrito estático[pic 7]que é exercida no bloco através da superfície de contato. À medida que aumenta a intensidade da força aplicada,[pic 8], a força de atrito estático aumenta também de intensidade até atingir um valor máximo dado por:
[pic 9]
Equação 2- Força de atrito estático Maximo
Onde[pic 10]é o coeficiente de atrito estático e[pic 11]tem a mesma intensidade, a mesma direção e sentido oposto ao da menor força que é necessário aplicar ao bloco, paralelamente à superfície de contacto, para que ele entre em movimento. Assim, é habitual escrever-se[pic 12], uma vez que a força de atrito estático é uma força solicitada, respondendo apenas na medida necessária para impedir o movimento, até ao valor máximo[pic 13].
[pic 14]
Figura 1 – Livro parado sobre a mesa mesmo com atuação da força [pic 15].
Agora imagine a seguinte situação: uma pessoa quer mudar um armário de lugar, para isso ela o puxa até o local desejado. Supondo que a força de atrito estático entre o chão e o armário seja igual a 25 N, temos que a força de atrito cinético terá valor menor que o da força de atrito estático, por exemplo, 20 N. Ou seja, para que esse corpo entre em movimento é necessária uma força com intensidade um pouco maior que a força de atrito estático (25 N), mas depois de iniciado o movimento é necessário uma força de menor intensidade. Essa é a força de atrito cinético.
Quando a intensidade da força aplicada[pic 16]ultrapassa, ainda que ligeiramente, o valor máximo da força de atrito estático, o corpo entra em movimento, com a resistência de uma nova força de atrito: a força de atrito cinético (ou dinâmico),[pic 17], de intensidade:
[pic 18]
Equação 3 – Força de atrito cinético
Onde[pic 19]se designa por coeficiente de atrito cinético ou dinâmico.
[pic 20]
Figura 2- Livro em movimento sobre a mesa pela aplicação da força[pic 21].
Habitualmente, para um dado par de superfícies,[pic 22], ou seja, é necessário exercer uma força maior para pôr um corpo em movimento do que para mantê-lo em movimento. Apesar de, habitualmente,[pic 23], ambos os coeficientes de atrito podem apresentar valores superiores à unidade. Os valores de [pic 24]dependem do material que constitui as superfícies em contacto, bem como do grau de rugosidade das mesmas.
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