RELATÓRIO DE ESTUDO DE CASO DE FORMAS E ESCORAMENTOS DE MADEIRA
Por: Rafaelcicvil • 17/10/2017 • Relatório de pesquisa • 2.231 Palavras (9 Páginas) • 711 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO PATROCÍNIO
ANDRESSA MARIA GONÇALVES
FABIANA IMACULADA DE SOUZA
RAFAEL HENRIQUE ASSUNÇÃO
THAÍS CRISTINA DOS SANTOS SOUZA
RELATÓRIO TÉCNICO
ESTUDO DE CASO: FORMAS E ESCORAMENTOS DE MADEIRA
PATROCÍNIO – MG
2017
ANDRESSA MARIA GONÇALVES
FABIANA IMACULADA DE SOUZA
RAFAEL HENRIQUE ASSUNÇÃO
THAÍS CRISTINA DOS SANTOS SOUZA
RELATÓRIO TÉCNICO
ESTUDO DE CASO: FORMAS E ESCORAMENTOS DE MADEIRA
Relatório técnico sobre estudo de caso de formas e escoramentos de madeira, apresentado à disciplina de Estruturas de Madeira, como atividade de avaliação do 1º bimestre do 8º Período A do curso de engenharia Civil do UNICERP.
Professor: Goubyan Borges.
PATROCÍNIO – MG
2017
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO......................................................................................................03
- OBJETIVO............................................................................................................05
- MATERIAL E MÉTODOS.....................................................................................06
- ESTUDO DE CASO..............................................................................08
- SISTEMA DE FORMAS........................................................................08
- PROJETO E DIMENSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS PROVISÓRIAS DE FORMAS E ESCORAMENTOS............................10
- ESPECIFICAÇÕES DAS MADEIRAS..................................................13
- EXECUÇÃO DE FORMAS E ESCORAMENTOS.................................13
- CUIDADOS NA CONCRETAGEM........................................................14
- CUIDADOS NA RETIRADA DE FORMAS E ESCORAMENTOS.........15
- PERDAS...............................................................................................16
- CONCLUSÃO......................................................................................................18
REFERÊNCIAS....................................................................................19
introdução
As formas e os escoramentos são estruturas provisórias que, de acordo com a norma brasileira ABNT NBR 15696/2009 (Fôrmas e escoramentos para estruturas de concreto — Projeto, dimensionamento e procedimentos executivos), servem para moldar o concreto fresco e resistir aos esforços das cargas variáveis resultantes das pressões do lançamento do concreto fresco até que ele se torne autoportante.
Na construção civil é natural e muito comum que fique na responsabilidade dos mestres de obras, encarregados ou carpinteiros a elaboração e montagem das formas de modo prático, sem levar-se em consideração as normas existentes e o correto dimensionamento destas estruturas provisórias. Nazar (2007) afirma que as seqüelas do mau dimensionamento das formas podem surgir durante a execução ou mesmo após a conclusão do edifício na forma de fissuras.
Tradicionalmente as formas de madeira são as mais utilizadas na construção de edifícios. Segundo Nazar (2007), em edifícios habitacionais e comerciais com múltiplos andares o custo das formas pode variar de 25% até 30% do total da obra e o prazo da sua execução pode atingir entre 50% e 60%.
Atualmente, com o alto custo da madeira, a necessidade de maior qualidade, a redução das perdas e redução de prazos de entrega, é imperioso que o engenheiro dê a devida importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios considerando os planos de montagem e desmontagem e o reaproveitamento na mesma obra.
Mediante isto, este relatório aborda um estudo de caso em uma obra civil destinada a construção de uma residência na Avenida Jorge Elias Abraão n°83, Bairro São Judas, em Patrocínio-MG, visando identificar possíveis falhas no que tange ao projeto e execução das formas e escoras de madeira.
OBJETIVO
O objetivo deste relatório é aferir eventuais equívocos construtivos e analisar se o uso das formas e escoramentos de madeira na obra em estudo atende às especificações técnicas e econômicas.
material e métodos
As formas de madeira são difundidas principalmente em obras de pequeno porte, as razões principais do uso desse sistema são a fácil adaptação da forma a qualquer tipo de estrutura e a relativa facilidade em sua fabricação, porém apresenta desvantagens como: pouca durabilidade, baixa produtividade na montagem e desmontagem, execução demorada, pouca resistência nas ligações e emendas e grandes deformações quando submetidas a variadas e bruscas mudanças de temperatura e umidade. (SH FORMAS, ESCORAMENTOS E ANDAIMES, 2008)
Geralmente são usadas chapas de compensado e/ou tábuas de madeira de variadas dimensões para confecção das formas. A escolha da qualidade e da bitola das tábuas interfere no dimensionamento das fôrmas: quanto menor a resistência das tábuas, maior a quantidade de peças para estruturá-las. O tipo de madeira também interfere na qualidade das formas executadas. O SH Formas, Escoramentos e Andaimes (2008) recomenda o uso de pinho, cedrinho, jatobá ou peroba, pois apresentam boa resistência. Outro tipo muito utilizado na construção civil é o Pinus, porém apresenta menor resistência se comparado às demais madeiras.
A madeira utilizada para a confecção das formas e das escoras na obra em estudo é o Pinus (Figura 1) que apresenta resistência à compressão (fc0k) de aproximadamente 40 MPa e resistência ao cisalhamento (fv0k) de aproximadamente 07 MPa. (ABNT NBR 7190:1997)
[pic 1]
Figura 1 – Formas e escoras de madeira Pinus.
Fonte: Arquivo Pessoal/2017
3.1- Estudo de caso
O estudo de caso foi realizado entre os meses de Agosto e Setembro de 2017 na construção de uma residência na Avenida Jorge Elias Abraão n°83, Bairro São Lucas, em Patrocínio-MG sob a propriedade do Sr. Pedro Felipe Borges.
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